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1.
Saúde Soc ; 24(1): 244-258, Jan-Mar/2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-744748

ABSTRACT

O impacto de ações que asseguram o crescimento e o desenvolvimento da criança, tais como a redução da mortalidade infantil e dos índices de desnutrição, é significativo nos últimos anos. No entanto, estima-se que 10 a 20% da população infantil sofre com transtornos mentais, e de 3 a 4% necessitam tratamento intensivo. Neste sentido, é fundamental compreender como os profissionais médicos da atenção primária à saúde (APS) lidam com tais questões. A pesquisa buscou compreender sentidos e significados sobre saúde mental infantil (SMI) dos profissionais médicos da APS por meio dos seus discursos. Foram realizadas entrevistas contendo um questionário para a caracterização sociodemográfica e um roteiro semidirigido. Como resultados do processo de análise, emergiram cinco núcleos de significação, indicando: (1) limitações com relação à implicação no tratamento das condições que envolvem problemas de SMI; (2) a “família desestruturada” como determinante fundamental do sofrimento psíquico da criança que nela convive; (3) a mãe como principal responsável pela saúde mental de seu filho; (4) a transcrição da receita e averiguação dos retornos aos especialistas como condutas centrais nos casos de problemas de SMI, e (5) a fragmentação das ações de cuidado devido à segmentação das responsabilidades no tratamento de problemas de SMI. É fundamental a escuta qualificada das necessidades das famílias e das mães e/ou responsáveis pelas crianças que enfrentam problemas de saúde mental, bem como a concentração de esforços na construção de ações intersetoriais e na formação continuada em SMI.


The impacts of actions that ensure child's physical development, such as the reduction of the infant mortality rate and of the malnutrition taxes, have been significant on the last years. However, approximate 10 to 20% of the infant suffer with mental illnesses and, among them, 3 to 4% require intensive treatment. Considering this data, it is very important to understand how Primary Health Care (PHC) physicians deal with such issues. The research intended to understand the PHC physicians' meanings and significations related to Child Mental Health (CMH). Interviews were conducted with questions and a semi-structured script to build a sociodemographic characterization of the participants. It was possible to identify, as a result of the analysis process, five signification cores indicating that: (1) there are limitations related to the implication of conditions that involve CMH problems on the treatment, (2) “non-structured families” are considered determinant to the child's mental illness, (3) the mother is considered the main responsible for her son or daughter's mental health, (4) the medical prescription and the checking of follow-ups are central activities in CMH problems cases, and (5) the healthcare fragmentation due to the responsibilities segmentation on the CMH problems treatment. It is essential to develop an active listening to the needs of the families, mother and/or responsible adults that are related to the children that have mental health problems, as well as concentrating efforts to build intersectional actions and continuing education on CMH.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Primary Health Care , Growth and Development , Child Advocacy , Stress, Psychological , Medicalization , Mother-Child Relations , Child Health , Mental Disorders , National Health Strategies , Public Policy , Child Nutrition Disorders
2.
J. bras. psiquiatr ; 59(4): 308-316, 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-572432

ABSTRACT

OBJETIVO: Investigar a sobrecarga objetiva e subjetiva em três diferentes tipos de cuidadores. MÉTODO: A Escala de Avaliação da Sobrecarga de Familiares (FBIS-BR) foi aplicada a 30 pais, 30 irmãos e 30 cônjuges de pacientes diagnosticados com transtornos do espectro de esquizofrenia ou transtornos do humor. RESULTADOS: Sete itens apresentaram diferenças significativas entre os grupos. Os pais apresentaram maior sobrecarga do que os irmãos quanto à frequência com que preparavam as refeições dos pacientes e os aconselhavam a ocupar seu tempo livre. Sentiam também maior grau de incômodo por ter que fazer compras para eles e tinham impressão de maior peso financeiro. Comparativamente aos cônjuges, os pais tinham que lidar mais frequentemente com os comportamentos agressivos dos pacientes, tinham maiores gastos com eles e ainda eram mais preocupados com o seu futuro. Já a sobrecarga dos cônjuges foi maior do que a dos irmãos quanto à impressão de peso financeiro. CONCLUSÕES: As diferenças encontradas apontam para a necessidade de planejamento de intervenções que considerem as particularidades de cada tipo de cuidador.


OBJECTIVE: To investigate the subjective and objective burden in three different types of family caregivers. METHOD: The Family Burden Interview Schedule (FBIS-BR) was administered to 30 parents, 30 siblings and 30 spouses caregivers of psychiatric patients with diagnoses of schizophrenia spectrum or mood disorders. RESULTS: Significant differences between groups were found on seven items of the scale. Parents had higher burden scores than brothers, in regard to how often they prepared meals for patients and advised them on how to use their free time. They also felt a greater degree of discomfort from having to shop for them and had the impression of a greater financial burden. Compared to spouses, parents had to deal more often with patients' aggressive behaviors, had higher expenses with them, and were, in addition, more worried about their future. Spouses had higher burden score than brothers, in regard to perceived financial weight. CONCLUSIONS: The differences observed in caregiver burden suggest the need for planning interventions that take into account the particularities of each type of caregiver.

3.
Cad. saúde pública ; 22(4): 791-802, abr. 2006. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-424976

ABSTRACT

Este estudo teve como objetivo comparar homens e mulheres usuários de drogas injetáveis (UDIs) quanto ao perfil sócio-demográfico e aspectos da iniciacão ao uso de droga injetável. Constou de estudo transversal, multicêntrico, realizado entre 2000/2001, em seis Programas de Reducão de Danos brasileiros. Foram entrevistados 146 mulheres e 709 homens, com médias de idades de 29,5 e 28,3 anos, respectivamente. Ambos os grupos iniciaram o uso de drogas injetáveis com idades semelhantes, 18,6 e 19,3 anos, respectivamente para mulheres e homens, porém elas foram mais freqüentemente iniciadas por parceiros sexuais na obtencão da droga, seringas e no ato de injecão. Comparadas aos homens, mulheres relataram significativamente mais parcerias sexuais regulares (83 por cento versus 72 por cento); menos eventuais (39 por cento versus 58 por cento), maior uso de drogas injetáveis com seus parceiros, além da "troca" de sexo por drogas. Entre HIV-soropositivos, mulheres apresentaram menor escolaridade, tiveram mais chance de contar com a participacão de parceiro sexual em sua iniciacão com drogas injetáveis, além de relatarem mais freqüentemente parceiros sexuais que usavam esse tipo de droga. As mulheres UDIs apresentaram aspectos comportamentais sugestivos de maior vulnerabilidade à infeccão pelo HIV do que os homens.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Acquired Immunodeficiency Syndrome , Harm Reduction , HIV Seropositivity , Needle-Exchange Programs , Substance Abuse, Intravenous , Cross-Sectional Studies
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