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1.
Psicol. soc. (Online) ; 26(1): 214-223, 2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-709935

ABSTRACT

Pessoas com deficiência foram historicamente segregadas e consideradas incapazes para o trabalho, mas atualmente preconiza-se sua inclusão em uma perspectiva biopsicossocial. Consequentemente, o número de trabalhadores com deficiência aumentou, embora a forma como vivenciam o trabalho ainda seja pouco conhecida. O objetivo deste estudo foi apreender como os trabalhadores com deficiência vivenciam e dão sentido à experiência de trabalho. Foram realizadas 30 entrevistas semiestruturadas. O trabalho apresentou-se como organizador da vida, estruturador da identidade e gerador de prazer e sofrimento, resultando em atitudes resilientes. O prazer mostrou-se relacionado a recompensas pessoais e sociais. O sofrimento associou-se às imposições e apropriações das exigências organizacionais, individualismo, desvalorização e falta de reconhecimento. Trabalhar com uma deficiência revelou-se uma experiência complexa, que envolve a interação entre um corpo com lesões, a subjetividade do trabalhador, a organização do trabalho e a sociedade como um todo.


Las personas con discapacidad han sido históricamente segregadas y consideradas incapaces de trabajar, pero en la actualidad se recomienda su inclusión en una perspectiva biopsicosocial. En consecuencia, el número de trabajadores con discapacidad ha aumentado, a pesar que la forma como vivencian el trabajo aún es poco conocida. Este estudio trata de comprender cómo estos trabajadores experimentan y dan sentido a la experiencia laboral. Se realizaron 30 entrevistas semi-estructuradas. El trabajo se presenta como organizador de la vida, estructura de la identidad y generador de placer y sufrimiento, lo que resulta en actitudes resilientes. El placer se relaciona con recompensas personales y sociales. El sufrimiento a las exigencias e imposiciones de las organizaciones, individualismo, desvalorización y falta de reconocimiento. Trabajar con una discapacidad ha demostrado ser una experiencia compleja que implica la interacción entre un cuerpo con lesiones, la subjetividad, la organización del trabajo y la sociedad en su conjunto.


People with impairments were historically segregated and perceived as unable to work, but their social inclusion has been lately advocated in a biopsychosocial approach. Therefore, the number of workers with impairments has increased, but there is still little knowledge about the way they experience work. The aim of this study was to apprehend how workers with impairments experience and give meaning to their work. Thirty semi-structured interviews were carried out. The meaning of work was related to life organization, identity structuring and pleasure and suffering development, which resulted in resilient attitudes. Pleasure was related to personal and social rewards. Suffering was associated with the imposition and the appropriation of organizational demands, individualism, devaluation and lack of recognition. Working with an impairment proved to be a complex experience that involved the interaction between a body with impairments, the subjectivity of the worker, the work organization and the society as a whole.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Stress, Psychological , Workload/psychology , Disabled Persons/psychology , Personal Narrative , Job Satisfaction
2.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 14(1): 287-296, jan.-fev. 2009. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-502518

ABSTRACT

Demographic, occupational and psychosocial characteristics affect the health and occupational performance of workers. The objective of the present study was to elaborate a profile of the work ability and factors that affect it in a bus transportation company in Belo Horizonte, Brazil. The instruments used included a socio-demographic and occupational questionnaire, the Work Ability Index and the Job Stress Scale. Demographic information revealed that 85.7 percent of the 126 employees of the company were active workers, 98 percent were males, with an average of 39 years of age (SD= 10) and 79 months working in the company (SD= 68); more than half reported having a low schooling level. In terms of personal habits, 88 percent were exposed to one or more risk factors, especially a sedentary lifestyle. The average strain value (as a consequence of stress) was 0.78 (SD= 0.2) and 75.3 percent reported episodes of violence at the workplace. The work ability was good to excellent among 89 percent of the workers. Results from the logistic regression analysis showed that strain was the only significant variable in relation to the Work Ability Index, (estimated odds ratio of 0.02). The results suggest that psychosocial factors presented the greatest association with work ability, and preventive and/or corrective measures should be implemented.


Características demográficas, ocupacionais e psicossociais afetam a saúde e o desempenho dos trabalhadores. O objetivo deste estudo foi elaborar um perfil da capacidade para o trabalho e fatores que a afetam em uma empresa de transporte coletivo de Belo Horizonte, Brasil. Os instrumentos utilizados foram o Índice de Capacidade para o Trabalho, a Job Stress Scale e um questionário sociodemográfico e ocupacional. Dos 126 trabalhadores, 14,3 por cento estavam aposentados ou afastados, todos por doença. Entre os ativos, a maioria era do sexo masculino (98 por cento), com idade média de 39 anos (DP=10), baixa escolaridade (acima de 50 por cento) e tempo médio na empresa de 79 meses (DP=68). Quanto aos hábitos pessoais, 88 por cento estavam expostos a um ou mais fatores de risco, em especial o sedentarismo. O valor médio de desgaste (conseqüência do estresse) foi 0,78 (DP=0.2) e 75,3 por cento relataram episódios de violência no trabalho. A capacidade para o trabalho foi boa ou ótima em 89 por cento dos casos. No modelo de regressão logística com variável resposta ICT, a única variável significativa foi o desgaste (razão de chance estimada de 0,02). Os resultados sugerem que fatores psicossociais apresentaram maior associação com a capacidade para o trabalho e medidas preventivas e/ou corretivas devem ser implementadas.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Occupational Diseases/epidemiology , Stress, Psychological/epidemiology , Transportation , Work Capacity Evaluation , Brazil , Motor Vehicles , Surveys and Questionnaires , Urban Population
3.
Acta fisiátrica ; 15(1): 24-30, mar. 2008. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-492555

ABSTRACT

Introdução: A estrutura e o conteúdo da Classificação Internacional de Funcionalidade, Incapacidade e Saúde (CIF) podem contribuir para a orientação e sistematização da prática clínica do fisioterapeuta. Apesar de promissor, seu uso ainda é limitado, principalmente devido à complexidade de sua aplicação. O objetivo deste estudo foi analisar as dificuldades encontradas no uso da CIF para codificar atividades/participação de pacientes com problemas musculoesqueléticos nos membros inferiores e na região lombar avaliados por um fisioterapeuta. Métodos: Foram utilizados os relatos dos pacientes quanto às atividades/participação alteradas em decorrência de problemas musculoesqueléticos. Os dados foram coletados dos prontuários e agrupados em categorias para codificação posterior. Resultados: Cinco domínios da CIF foram utilizados para descrever as atividades/participação alteradas nesses indivíduos (mobilidade, cuidados pessoais, vida doméstica, áreas principais da vida e vida comunitária, social e cívica) e foram identificadas quatro questões relacionadas à codificação: (1) códigos múltiplos para algumas atividades/participação; (2) código impreciso para detalhar uma atividade/participação (distância corrida); (3) código ?não especificado? para classificar o ?entrar no carro?; (4) códigos genéricos para atividades/participação que se referem a esportes. Discussão: A possibilidade de seleção de vários códigos para uma mesma condição, decorrente da superposição e inter-relação de atividades/participação, pode tornar a classificação inconsistente em algumas situações. A ausência de detalhamento para algumas atividades/participação pode limitar a precisão na categorização e documentação das informações. Conclusão: A CIF possibilitou a caracterização do estado de saúde dos indivíduos, mas apresenta algumas questões que devem ser consideradas para seu aperfeiçoamento.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Disability Evaluation , International Classification of Functioning, Disability and Health , Low Back Pain , Lower Extremity , Musculoskeletal Diseases , Physical Therapy Specialty
4.
Fisioter. mov ; 19(3): 41-46, jul.-set. 2006. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-458864

ABSTRACT

Estudos ressaltam a importância e eficácia de programa de fortalecimento e condicionamento físico em pacientes pós-AVC e defendem a continuidade do tratamento para manutenção dos ganhos obtidos. Entretanto, a adesão de indivíduos a programas de atividade física sem supervisão e de longa duração é baixa. Apesar dessas evidências, o fisioterapeuta recomenda rotineiramente a realização de exercícios domiciliares, sem incorporar estratégias de adesão. Os objetivos deste trabalho foram avaliar a adesão de indivíduos com hemiplegia a um programa de exercícios domiciliares combinado a estratégia de adesão e identificar os fatores relacionados à adesão. Foram utilizados os instrumentos: questionário sociodemográfico e clínico, questionário de atividade física, COVS, PAH, TC6min e SF-36. As estratégias de adesão foram palestras, termo de compromisso, cartilhas, calendários de exercícios e brindes. A adesão foi interpretada de acordo com a realização total ou parcial dos exercícios propostos. Foi feita análise descritiva das variáveis e, para compração entre os grupos adesão e não adesão, foram usados o teste qui-quadrado, t-Student e poder estatístico (alfa=0,05). A média de idade dos 14 participantes foi de 57 anos (DP=6) e apresentaram boa mobilidade e condicionamento físico previamnete ao programa. Dos 11 indivíduos que aderiram, 10 apresentaram alta adesão após 0s 6 meses. Apenas os domínios aspectos emocionais e saúde mental do SF-36 apresentaram diferença significativa entre grupos: o domínio capacidade funcional apresentou poder estatístico>80 por cento. Os resultados sugerem que fatores psicológicos, combinados a estratégias de adesão parecem contribuir para a prática regular de atividade física domiciliar em indivíduos com hemiplegia crônica


Subject(s)
Stroke/rehabilitation , Hemiplegia/rehabilitation , Motor Activity , Patient Compliance , Patient Education as Topic , Residential Treatment
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