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1.
Saúde Soc ; 25(2): 408-421,
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-787843

ABSTRACT

A cultura condiciona as representações de velhice e de gênero com reflexos nas percepções sobre a saúde, a doença e o cuidado. A interface entre esses fenômenos é objeto deste estudo, fundamentado na perspectiva da antropologia médica, que pretende investigar como os homens idosos da comunidade expressam e percebem a relação entre saúde, doença, masculinidade e envelhecimento, e como esses construtos se relacionam com os subsistemas de cuidado informal e profissional. Foram entrevistados 27 homens com 60 anos ou mais, residentes em Bambuí (MG) e assistidos pela Estratégia Saúde da Família, acerca de suas atividades cotidianas, sua saúde e suas formas de cuidado. O modelo de signos, significados e ações, utilizado na coleta e análise dos dados, permitiu reconhecer as maneiras típicas de pensar e agir de homens idosos em relação ao processo saúde-doença-cuidado, bem como suas interações e contradições junto aos setores profissional e informal do sistema de cuidado em saúde. A produção material e simbólica dos entrevistados demonstra a identidade masculina ligada ao conceito de saúde, o qual se vincula às relações sociais, que fundamentam o cuidado informal à saúde. Contrapondo-se a essa percepção está a visão de envelhecimento inexoravelmente relacionada à doença, em que se ancora o sistema profissional de cuidado. Assim, homens idosos restringem a procura por cuidados em saúde em parte pela própria construção sociocultural da masculinidade que renega a fragilidade, mas também porque as ações e os profissionais de saúde desconsideram as especificidades de gênero e o valor dado pelos homens idosos à independência funcional.


Culture determines representations of old age and gender that influence the perceptions of health, illness and care. The interface between these phenomena is the object of this study, based on the perspective of medical anthropology, which aims to investigate how older men from community express and perceive the relationship between health, disease, aging and masculinity, and how these social constructs relate to subsystems informal and professional care. We interviewed 27 men aged 60 or older, living in Bambuí (MG) and assisted by the Family Health Strategy, about their daily activities, their health and their forms of healthcare. The model of signs, meanings and actions, used in the collection and analysis of data, allowed recognizing the typical ways of thinking and acting of older men in relation to the health-illness-care process, as well as their interactions and contradictions regarding to the professional and informal sectors of healthcare system. The material and symbolic production of the respondents shows that in general the male identity is linked to the concept of health, which is tied to the social relations that underlie the informal healthcare. Opposed to this perception is the aging view inexorably related to sickness, in which the professional care system is anchored. Thus, older men restrict their demand for healthcare in part because their own socio-cultural construction of masculinity denies the frailty, but also this is due to the health actions and health professionals that ignore the specificities of gender and the value of the functional independence to older men.


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Delivery of Health Care , Aging , Aged , Masculinity , Health-Disease Process , Health Systems , Anthropology, Medical , Personal Autonomy , Sex Characteristics , National Health Strategies
2.
Belo Horizonte; s.n; 2015. XII, 59 p.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-760581

ABSTRACT

A cultura condiciona as representações de velhice e de gênero com reflexos nas percepções sobre a saúde, a doença e o cuidado. A interface entre esses fenômenos é objeto deste estudo, fundamentado na perspectiva da antropologia médica, que pretende investigar como os homens idosos da comunidade expressam e percebem a relação entre saúde, doença,masculinidade e envelhecimento, e como esses construtos se relacionam com os subsistemas de cuidado informal e profissional.Foram entrevistados 27 homens com 60 anos ou mais, residentes em Bambuí/MG,assistidos pela Estratégia Saúde da Família, acerca de suas atividades cotidianas, sua saúde e suas formas de cuidado. O modelo de signos, significados e ações, utilizado na coleta e análise dos dados, permitiu reconhecer as maneiras típicas de pensar e agir de homens idosos em relação ao processo saúde-doença-cuidado, bem como suas interações e contradições junto aos setores profissional e informal do sistema de cuidado em saúde.A produção material e simbólica dos entrevistados demonstra a identidade masculina ligada ao conceito de saúde, o qual vincula-se às relações sociais, que fundamentam o cuidado informal à saúde. Contrapondo-se a essa percepção está a visão do envelhecimento inexoravelmente relacionado à doença, onde se ancora o sistema profissional de cuidado.Assim, homens idosos restringem a procura por cuidados em saúde em parte pela própria construção sociocultural da masculinidade que renega a fragilidade, mas também porque as ações e os profissionais de saúde desconsideram as especificidades de gênero e o valor dado pelos homens idosos à independência funcional...


Subject(s)
Humans , Male , Aged , Aging/ethnology , Masculinity , Health Services for the Aged
3.
Belo Horizonte; s.n; 2015. XII, 59 p.
Thesis in Portuguese | LILACS, ColecionaSUS | ID: biblio-940895

ABSTRACT

A cultura condiciona as representações de velhice e de gênero com reflexos nas percepções sobre a saúde, a doença e o cuidado. A interface entre esses fenômenos é objeto deste estudo, fundamentado na perspectiva da antropologia médica, que pretende investigar como os homens idosos da comunidade expressam e percebem a relação entre saúde, doença,masculinidade e envelhecimento, e como esses construtos se relacionam com os subsistemas de cuidado informal e profissional.Foram entrevistados 27 homens com 60 anos ou mais, residentes em Bambuí/MG,assistidos pela Estratégia Saúde da Família, acerca de suas atividades cotidianas, sua saúde e suas formas de cuidado. O modelo de signos, significados e ações, utilizado na coleta e análise dos dados, permitiu reconhecer as maneiras típicas de pensar e agir de homens idosos em relação ao processo saúde-doença-cuidado, bem como suas interações e contradições junto aos setores profissional e informal do sistema de cuidado em saúde.A produção material e simbólica dos entrevistados demonstra a identidade masculina ligada ao conceito de saúde, o qual vincula-se às relações sociais, que fundamentam o cuidado informal à saúde. Contrapondo-se a essa percepção está a visão do envelhecimento inexoravelmente relacionado à doença, onde se ancora o sistema profissional de cuidado.Assim, homens idosos restringem a procura por cuidados em saúde em parte pela própria construção sociocultural da masculinidade que renega a fragilidade, mas também porque as ações e os profissionais de saúde desconsideram as especificidades de gênero e o valor dado pelos homens idosos à independência funcional.


Subject(s)
Male , Humans , Aged , Aging/ethnology , Health Services for the Aged , Masculinity
4.
Saúde Soc ; 21(supl.1): 138-151, maio 2012.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640923

ABSTRACT

Trata-se de um ensaio que expõe reflexões sobre a busca e o exercício da participação social no Sistema Único de Saúde (SUS), compreendendo seu conceito como as diferentes ações dos grupos sociais que influenciam a formulação, execução, fiscalização e avaliação das políticas públicas. Por isso o fato de a comunidade participar no sistema de saúde é visto como condição fundamental para o exercício pleno da saúde, capaz de promover equidade e de transformar a atenção à saúde. As ações de construir a cidadania e formar sujeitos coletivos são tomadas como fundamentos para a conquista de espaços democráticos e de direitos sociais. Mapeou-se a normatização atual referente à participação popular, considerando seus avanços, mas explicitando também suas fragilidades, principalmente no que tange aos conselhos e conferências de saúde. No ambiente dos espaços institucionais de participação, foram destacados elementos necessários para consolidar e efetivar a participação popular, como a relação entre os atores e a comunicação para a socializar as informações e conhecimentos em saúde. Busca-se também problematizar o assunto, trazendo à tona alguns dos obstáculos e críticas relativos à participação social. Pretende-se, com este ensaio, colaborar para a democratização dos diferentes espaços de escuta da sociedade civil, tornando-os locais cada vez mais apropriados para as tomadas de decisão sobre a construção de políticas e serviços de saúde, dos quais a população se apropria coletivamente, superando a simples obrigatoriedade burocrática da participação e contribuindo para a saúde e qualidade de vida.


Subject(s)
Health Management , Community Participation , Social Participation , Patient Participation , Health Services , Unified Health System
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