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1.
Rev. saúde pública ; 45(5): 837-844, out. 2011. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-601131

ABSTRACT

OBJETIVO: Avaliar a sensibilidade e a especificidade de diferentes protocolos de medida da pressão arterial para o diagnóstico da hipertensão em adultos. MÉTODOS: Estudo transversal com amostra não probabilística de 250 funcionários de ambos os sexos de instituição pública na faixa etária de 35 a 74 anos em Vitória, ES, entre 2008 e 2010. Os participantes tiveram suas pressões arteriais aferidas por três métodos: medida clínica, automedida e medida ambulatorial por 24 horas. Foram coletados dados antropométricos (peso, estatura e circunferências) e realizada entrevista. Os métodos foram confrontados e analisados em relação à medida ambulatorial 24 h (padrão-ouro). Foram calculadas as medidas de desempenho diagnóstico: sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivos e negativos e acurácia. A metodologia de Bland & Altman foi utilizada para verificar a concordância entre a variabilidade pressórica na medida ambulatorial (desvio-padrão relativo ao período diurno) e a variabilidade pressórica na automedida (desvio-padrão das quatro medidas). Adotou-se nível de significância de 5 por cento para todos os testes. RESULTADOS: A automedida apresentou maior sensibilidade (S = 84 por cento; IC95 por cento: 75;93) e acurácia global (0,817; p < 0,001) no diagnóstico da hipertensão que a medida clínica (S = 79 por cento; IC95 por cento: 73;86 e AG = 0,815; p < 0,001). Apesar da forte correlação com o método de medida ambulatorial durante a vigília (r = 0,843; p = 0,000), a automedida não mostrou boa concordância com o referido método para a medida sistólica (viés = 5,82; IC95 por cento: 4,49;7,15). Foram identificados sete (2,8 por cento) indivíduos com hipertensão do avental branco, 26 (10,4 por cento) com hipertensão mascarada e 46 (18,4 por cento) com efeito do avental branco. CONCLUSÕES: Os resultados sugerem que a automedida apresenta sensibilidade superior à medida clínica para identificar verdadeiros hipertensos na população. Os valores de predição negativa encontrados confirmam a superioridade da automedida em relação à medida clínica no que tange à capacidade do teste em apontar os indivíduos verdadeiramente normotensos. Contudo, não pode substituir a medida clínica, que ainda é o método mais fidedigno.


OBJECTIVE: To evaluate sensitivity and specificity of different protocols for blood pressure measurement for the diagnosis of hypertension in adults. METHODS: Cross-sectional study conducted in a non-probabilistic sample of 250 public servants of both sexes aged 35 to 74 years in Vitória, southeastern Brazil, between 2008 and 2010. The participants had their blood pressure measured using three different methods: clinic measurement, self-measured and 24-hour ambulatory measurement. They were all interviewed to obtain sociodemographic information and had their anthropometric data (weight, height, waist circumference) collected. Clinic measurement and self-measured were analyzed against the gold standard ambulatory measurement. Measures of diagnostic performance (sensitivity, specificity, accuracy and positive and negative predictive values) were calculated. The Bland & Altman method was used to evaluate agreement between ambulatory measurement (standard deviation for daytime measurements) and self-measured (standard deviation of four measurements). A 5 percent significance level was used for all analyses. RESULTS: Self-measured blood pressure showed higher sensitivity (S=84 percent, 95 percentCI 75;93) and overall accuracy (0.817, p<0.001) in the diagnosis of hypertension than clinic measurement (S=79 percent, 95 percentCI 73;86, and overall accuracy=0.815, p<0.001). Despite the strong correlation with daytime ambulatory measurement values (r=0.843, p<0.001), self-measured values did not show good agreement with daytime systolic ambulatory values (bias=5.82, 95 percentCI 4.49;7.15). Seven (2.8 percent) cases of white coat hypertension, 26 (10.4 percent) of masked hypertension and 46 (18.4 percent) of white-coat effect were identified. CONCLUSIONS: The study shows that self-measured blood pressure has higher sensitivity than clinic measurement to identify true hypertension. The negative predictive values found confirm the superiority of self-measured when compared to clinic in identifying truly normotensive individuals. However, clinic measurement cannot be replaced with self-measured, as it is still the most reliable method for the diagnosis of hypertension.


OBJETIVO: Evaluar la sensibilidad y la especificidad de diferentes protocolos de medida de la presión arterial para el diagnóstico de la hipertensión en adultos. MÉTODOS: Estudio transversal con muestra no probabilística de 250 funcionarios de ambos sexos de institución pública en el grupo etáreo de 35 a 74 años en Vitoria, Sureste de Brasil, entre 2008 y 2010. Los participantes tuvieron sus presiones arteriales medidas por tres métodos: medida clínica, automedida y medida por ambulatorio por 24 horas. Se colectaron datos antropométricos (peso, estatura y circunferencias) y se realizó entrevista. Los métodos fueron confrontados y analizados con relación a la medida por ambulatorio 24h (patrón-oro). Se calcularon las medidas de desempeño diagnóstico: sensibilidad, especificidad, valores predictivos positivos y negativos y precisión. La metodología de Bland & Altman fue utilizada para verificar la concordancia entre la variable presórica en la automedida (desviación estándar de las cuatro medidas). Se adoptó nivel de 5 por ciento de significancia para todas las pruebas. RESULTADOS: La automedida presentó mayor sensibilidad (S=84 por ciento; IC95 por ciento: 75;93) y precisión global (0,817; p<0,001) en el diagnóstico de la hipertensión que la medida clínica (S=79 por ciento; IC95 por ciento: 73,86 y AG = 0,815; p<0,001). A pesar de la fuerte correlación con el método de medida por ambulatorio durante la vigilia (r=0,843; p=0,000), la automedida no mostró buena concordancia con el referido método para la medida sistólica (sesgo=5,82; IC95 por ciento: 4,49;7,15). Se identificaron siete (2,8 por ciento) individuos con hipertensión de delantal blanco, 26 (10,4 por ciento) con hipertensión enmascarada y 46 (18,4 por ciento) con efecto de delantal blanco. CONCLUSIONES: Los resultados sugieren que la automedida presenta sensibilidad superior a la medida clínica para identificar verdaderos hipertensos en la población. Los valores de predicción negativa encontrados confirma la superioridad de la automedida con relación a la medida clínica en lo que respecta a la capacidad de la prueba en señalar los individuos verdaderamente normotensos. Sin embargo, no puede sustituir la medida clínica, que aún es el método más fidedigno.


Subject(s)
Adult , Aged , Female , Humans , Male , Middle Aged , Blood Pressure Determination/methods , Hypertension , Anthropometry , Blood Pressure Monitoring, Ambulatory , Cross-Sectional Studies , Predictive Value of Tests , Reproducibility of Results , Self Care/methods , Sensitivity and Specificity , Sex Factors , Time Factors
2.
Cad. saúde pública ; 27(2): 207-218, fev. 2011. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-598406

ABSTRACT

Estudos epidemiológicos têm sugerido que a hipertensão arterial é uma doença que tem início na infância e a prematuridade, crianças nascidas com menos de 37 semanas, um possível fator associado ao desenvolvimento deste agravo. Este estudo tem por objetivo identificar a associação entre prematuridade e elevação da pressão arterial em crianças por meio de revisão sistemática da literatura. Foram selecionados artigos das bases de dados MEDLINE, LILACS e SciELO publicados no período de 1998 a 2009. Excluiu-se os que não apresentavam resumo, redigidos em idioma diferente do inglês, português e espanhol e os que não objetivavam analisar a relação entre prematuridade e hipertensão. Foram analisados 9 artigos: 5 estudos de caso-controle, 2 transversais e 2 de coorte. Prematuridade não esteve associada à elevação da pressão arterial na infância na maioria dos artigos analisados, porém, sua influência não deve ser descartada, tendo em vista a pequena produção sobre o assunto, bem como as grandes diferenças metodológicas observadas nos estudos publicados no período analisado.


Epidemiological studies have suggested that arterial hypertension is a chronic disease that begins in childhood, and that prematurity (birth at less than 37 weeks' gestational age) is potentially associated with the development of hypertension in childhood and adulthood. Our objective was to identify the association between prematurity and high blood pressure in children, using a systematic literature review. Original articles related to the theme and published in English, Portuguese, or Spanish from 1998 to 2009 were selected from the MEDLINE, LILACS, and SciELO databases. We excluded articles without abstracts, review articles, and articles not related to prematurity and hypertension in childhood. Nine articles were located and analyzed: 5 case-control studies, 2 cross-sectional studies, and 2 cohort studies. The majority of the studies failed to show an association between prematurity and arterial hypertension in childhood. However, the influence of prematurity should not be ruled out, given the small number of studies on this theme and the diversity of methodological approaches in the literature.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Female , Humans , Male , Birth Weight , Hypertension , Premature Birth , Epidemiologic Studies , Risk Factors
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