ABSTRACT
The aim of this study was to analyze photosynthate partitioning in tomato photomorphogenic mutants at the ends of the vegetative (40 days after emergence [DAE]) and reproductive (69 DAE) stages and to determine its interaction with morphoanatomical aspects. The mutants aurea (au), phytochrome-deficient, high pigment-1 (hp1), light-exaggerated response, were studied along with the non-mutant Micro-Tom (MT) cultivar. The plants were analyzed at 40 and 68 DAE to identify photosynthate source organs and tissues as well as the target organs of remobilized photosynthate during the reproductive stage. The plants were evaluated for their internal and external morphology as well as the percentage of dry mass of their organs. Photosynthate allocation in the hp1 mutant occurred primarily in the roots and leaves, and allocation in the au mutant occurred primarily in fruits. The au mutant showed a high capacity for photosynthate remobilization to fruit during the reproductive stage, and the predominant sources of these remobilized photosynthates were the leaf spongy parenchyma, the root vascular cylinder and the marrow stem.
O objetivo deste estudo foi analisar a partição de fotoassimilados em tomateiros mutantes fotomorfogenéticos ao final da fase vegetativa, aos 40 dias após a emergência (DAE), e ao final da fase reprodutiva, aos 69 DAE, e sua interação com aspectos morfoanatômicos. Foram estudados os mutantes aurea (au), deficiente em fitocromo, e hp1, o qual expressa resposta exagerada à luz, e o tomateiro selvagem cultivar Micro-Tom (MT). As plantas foram analisadas 40 dias após a emergência (DAE) e 68 DAE, tentando identificar os órgãos e tecidos dos fotoassimilados remobilizados e seus órgãos de destino durante o estádio reprodutivo. As plantas foram avaliadas quanto à sua morfologia interna e externa e percentagem de massa seca entre os órgãos. A alocação de fotoassimilados no mutante hp1 ocorreu prioritariamente em raízes e folhas comparativamente aos demais órgãos, e no mutante au ocorreu prioritariamente em frutos comparativamente aos demais órgãos. O mutante au deteve alta capacidade de remobilização de fotoassimilados durante sua fase reprodutiva para os frutos e os fotoassimilados remobilizados tiveram origem preponderante do parênquima lacunoso foliar, do cilindro vascular radicular e da medula caulinar.