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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);80(6): 453-460, nov.-dez. 2004. mapas, tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-393307

ABSTRACT

OBJETIVO: Caracterizar a assistência de saúde prestada em tratamento intensivo pediátrico e neonatal no município de São Paulo através da identificação, descrição e distribuição geográfica das unidades. MÉTODOS: Estudo descritivo, tipo transversal, onde foram estudadas as unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal do município de São Paulo, no período de agosto de 2000 a julho de 2002. A coleta dos dados foi realizada por meio de questionário preenchido pelo coordenador médico de cada unidade. RESULTADOS: Foram listadas 107 unidades de terapia intensiva pediátricas e neonatais no município de São Paulo. Oitenta e cinco (79,4 por cento) unidades forneceram os dados, constituindo a população de estudo. Observou-se maior número de unidades de terapia intensiva em Núcleos Regionais de Saúde com menor população pediátrica. Quanto à faixa etária, 7 por cento eram exclusivamente pediátricas, 41,2 por cento neonatais, e 51,7 por cento mistas. Em relação ao mantenedor: 47 por cento eram públicas, 37,6 por cento privadas, e 15,3 por cento filantrópicas. Identificamos 1.067 leitos, estando 969 em atividade. A razão leito/paciente de 0 a 14 anos foi de 1:2.728, variando de 1:604 (Núcleo Regional de Saúde - I) a 1:6.812 (Núcleo Regional de Saúde - III). O número de leitos por unidade variou de 2 a 60, com média de 11,7 (unidades de terapia intensiva neonatais: 16,9; mistas: 8,5). CONCLUSÃO: No município de São Paulo, observou-se uma distribuição desproporcional das unidades de terapia intensiva pediátrica e neonatal entre os cinco Núcleos Regionais de Saúde. Houve também uma distribuição desproporcional entre unidades de terapia intensiva públicas e privadas e entre neonatais e pediátricas. Esse estudo foi o primeiro esforço na busca por melhor qualidade na assistência intensiva pediátrica e neonatal no município de São Paulo.


Subject(s)
Adolescent , Child , Child, Preschool , Humans , Infant , Infant, Newborn , Health Services Accessibility/statistics & numerical data , Intensive Care Units, Neonatal/supply & distribution , Intensive Care Units, Pediatric/supply & distribution , Critical Care/standards , Brazil , Bed Occupancy/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Quality of Health Care , Surveys and Questionnaires
2.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);79(6): 543-549, nov.-dez. 2003. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-355399

ABSTRACT

OBJETIVOS: Analisar o desempenho de escore de desconforto alto na detecçäo de crianças com lesöes moderadas ou graves da via aérea associadas à intubaçäo traqueal, comparado à endoscopia respiratória. MÉTODOS: Estudo prospectivo. Endoscopia respiratória e avaliaçäo clínica realizadas após extubaçäo. As lesöes de via aérea e o escore de desconforto alto foram classificados em leves, moderados ou graves. O desempenho do escore foi analisado por meio de sua sensibilidade, especificidade, valores preditivos positivo, negativo e razäo de probabilidade em detectar pacientes com lesöes moderadas ou graves. RESULTADOS: Dentre 215 pacientes, 10,2 por cento apresentaram endoscopia normal. Lesöes leves foram diagnosticadas em 54,9 por cento dos pacientes, seguidas por moderadas (24,2 por cento) e graves (10,7 por cento). Em 163 pacientes com desconforto alto, o mesmo foi classificado como leve em 23,3 por cento, moderado em 41,4 por cento e grave em 11,2 por cento. Escore >4 apresentou sensibilidade de 73,3 por cento (IC 95 por cento: 67,4-79,2) em detectar lesäo moderada ou grave e especificidade de 58,6 por cento (IC 95 por cento:52,0-65,2) em excluir aqueles sem essas lesöes. Valor preditivo positivo do escore >4 foi 48,7 por cento (IC 95 por cento: 42,0-55,4), enquanto aqueles com escore < 3 apresentaram probabilidade de näo apresentar lesäo moderada ou grave de 80,4 por cento (IC 95 por cento: 75,1-85,7). A probabilidade de paciente com lesäo moderada ou grave apresentar escore >4 foi de 73,3 por cento em comparaçäo àqueles sem tais lesöes (41,4 por cento) (1,8 vez maior). CONCLUSÕES: O desempenho do escore foi satisfatório em sugerir ausência de lesäo moderada ou grave naqueles com desconforto leve. O mesmo näo foi observado para pacientes com escore >4. Avaliaçäo clínica pode ser útil como método de rastreamento e na exclusäo daqueles com lesäo leve


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Airway Obstruction/etiology , Endoscopy , Intubation, Intratracheal/adverse effects , Airway Obstruction/pathology , Observer Variation , Predictive Value of Tests , Prospective Studies , Respiratory Sounds/diagnosis , Sensitivity and Specificity , Ventilator Weaning
3.
J. pediatr. (Rio J.) ; J. pediatr. (Rio J.);74(4): 315-24, jul.-ago. 1998. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-234921

ABSTRACT

Objetivo: Os autores avaliaram a eficácia terapêutica de dois esquemas antibióticos, ceftrixona isoladamente e a associaçäo de ampicilina e cloranfenicol, no tratamento de crianças com sepse de apresentaçäo purpúrica. Métodos: Foi realizado estudo aberto, prospectivo, randomizado, que inclui crianças com quadro de sepse de apresentaçäo purpúrica tratadas em unidade de terapia intensiva pediátrica no período de abril de 1988 a junho de 1992. Foram incluídos em um dos dois grupos todos os casos com púrpura difusa com duraçäo inferior a uma semana, sem antecedentes de internaçäo recente ou distúrbio hemorrágico. Os pacientes do grupo A receberam ampicilina e clorafenicol e os dos grupo B, ceftriaxona. Foram adotados parâmetros quantitativos para comparaçäo de eficácia dos esquemas antibióticos: sensibilidade das cepas bacterianas isoladas em cultura de sangue e líquor, complicaçöes, procedimentos de terapia intensiva, período de hospitalizaçäo, mortalidade e seqüelas. Resultados: Foram incluídos 19 casos no caso A e 16 no caso B, que mostraram homogeneidade sob aspecto clínico-laboratorial. Os parâmetros avaliados näo mostraram discrepância quanto à eficácia entre os dois esquemas antimicrobianos testados, à exceçäo do percentual de complicaçöes verificado durante a internaçäo, que foi superior no grupo que utilizou ampicilina e cloranfenicol. A mortalidade para o conjunto dos pacientes foi de 13,8 por cento, excluídos os desnutridos. Conclusöes: Os autores constataram eficácia clínica semelhante da associaçäo de ampicilina e cloranfenicol em relaçäo ao uso da ceftriaxona na terapêutica da sepse com apresentaçäo purpúrica, como observado previamente. Merece ser ressalvado que o número de complicaçöes detectadas durante a hospitalizaçäo foi maior no grupo que recebeu o esquema antibiótico combinado. A reduzida mortalidade da presente cauística pode ser atribuída ao diagnóstico precoce e medidas terapêuticas adotadas na unidade de terapia intensiva pediátrica.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Infant, Newborn , Infant , Child, Preschool , Child , Adolescent , Antibiotic Prophylaxis , Purpura/etiology , Sepsis/etiology , Sepsis/therapy , Ceftriaxone/therapeutic use , Chi-Square Distribution , Chloramphenicol/therapeutic use , Intensive Care Units, Pediatric , Neisseria meningitidis
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