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1.
J. pediatr. (Rio J.) ; 87(5): 373-381, set.-out. 2011.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-604427

ABSTRACT

OBJETIVOS: Revisar aspectos epidemiológicos e etiológicos do diagnóstico e tratamento dos transtornos do humor em crianças e adolescentes, com foco em conteúdos essenciais para médicos pediatras. FONTES DOS DADOS: Revisão da literatura no banco de dados da MEDLINE. Utilização das recomendações da quarta edição do texto revisado do Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais da Associação Americana de Psiquiatria. Análise crítica dos atuais critérios diagnósticos e teorias científicas sobre etiologia dos transtornos do humor. SÍNTESE DOS DADOS: Foram identificadas opiniões discordantes e congruentes sobre a efetividade de se utilizar os mesmos critérios atualmente listados no Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais para diagnóstico de transtornos do humor em adultos, adolescentes e crianças. Embora esse tópico tenha sido muito debatido na literatura dos últimos 10 anos, a percepção é de que uma porcentagem significativa de casos continuam sendo subdiagnosticados devido à utilização dos mesmos critérios independente da faixa etária. Os diversos estudos epidemiológicos realizados na população infantil fundamentam-se nesses critérios para cálculos de prevalência, o que tornam duvidosos os números atualmente publicados. Embora a neurociência tenha alcançado grandes avanços no conhecimento dessas patologias, ainda é necessário um melhor entendimento sobre como os fatores genéticos e ambientais interagem e influenciam a origem, gravidade e resposta ao tratamento. CONCLUSÕES: Os transtornos do humor são patologias de alta prevalência na infância e adolescência, com grande impacto na vida dos portadores no longo prazo. Constatamos a necessidade de aprimorar os critérios diagnósticos, adequando-os à população infantil, com objetivo de facilitar ao clínico, particularmente ao pediatra, diagnóstico e intervenção precoce. Avanços na área de epigenética podem colaborar para o desenvolvimento de outras abordagens preventivas, diagnósticas e terapêuticas.


OBJECTIVES: To review epidemiological and etiologic aspects of diagnosis and treatment of mood disorders (MDs) in children and adolescents, with a focus on essential information for pediatricians. SOURCES: A literature search on MEDLINE, a review of the American Psychiatric Association’s Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders, fourth edition (text revision) (DSM-IV-TR), and a critical analysis of current diagnostic criteria and scientific evidence regarding the etiology of mood disorders were performed. SUMMARY OF THE FINDINGS: We identified diverging opinions for and against the proposition of using the same criteria used for adults, as listed in the DSM-IV-TR, for diagnosing mood disorders in children and adolescents. Although there has been much debate in the literature on this topic in the last decade, there remains a concern that there may be a significant under-diagnosis of cases due to differing methods. Several epidemiological studies conducted in pediatric populations using different criteria and methods make it difficult to interpret the data currently published. Although the field of neurosciences has achieved major advances in understanding these pathologies, additional investigations are needed to gain a clearer picture of how genetic and environmental factors interact and influence the origin and severity of the disease and the patient’s response to treatment. CONCLUSIONS: MDs have a high prevalence in childhood and adolescence and have major long-term impacts on sufferer’s lives. There is a need to improve diagnostic criteria, adapting them for the pediatric population, with the objective of making it simpler for clinicians, particularly pediatricians, to make diagnoses and initiate early intervention. Advances in the area of epigenetics may aid in the development of new preventative, diagnostic, and therapeutic approaches.


Subject(s)
Adolescent , Child , Humans , Mood Disorders , Pediatrics/education , Diagnosis, Differential , Diagnostic and Statistical Manual of Mental Disorders , Early Diagnosis , Mood Disorders/diagnosis , Mood Disorders/epidemiology , Mood Disorders/etiology , Mood Disorders/therapy
2.
Psicol. argum ; 28(63): 359-368, out.-dez. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-591737

ABSTRACT

Esta reflexão discute a tríade adolescente, leucemia e depressão, entendendo que esta vivência pode levar esse jovem a mudar sua posição diante da vida e do fenômeno que se mostra. Sustentado em diferentes vertentes teóricas, os objetivos deste artigo são refletir sobre a simultaneidade da vivência, pelo adolescente, do diagnóstico de leucemia e dos sintomas de depressão e indicar os contributos da psicoterapia para desenvolver e fortalecer habilidades de resiliência que o capacitem a uma nova visão acerca da transição em sua existência, ao reposicionamento e melhoria da qualidade de vida. Aponta o cuidado transicional como auxiliar para reposicionar aquilo que foi alterado, a partir da vivência dos eventos de transição de saúde-doença, de forma a readquirir o equilíbrio psicofisiológico perdido diante da doença.


This work discusses the triad adolescent, leukemia and depression, understanding that the living with leukemia can lead this adolescent to change his/her position against life and the phenomenon that is presented. Supported by different theories, this article aims to reflect about the importance and contribution of psychotherapy to develop and strengt habilities of resilience, making that human being capable to acquire a new concept about his/her existence, bringing him/her a repositioning and, consequently, to make his/her quality of life better. It shows the transitional care as a helper to put in the right place something that was changed, after the living of the transition events of health-disease, in order to re-acquire the psychological equilibrium lost with the disease.


Subject(s)
Adolescent , Adolescent , Depression , Leukemia , Quality of Life , Psychotherapy
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