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Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 18(2): e20170417, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-951163

ABSTRACT

Abstract Rio Grande do Norte is one of the smallest states in Brazil but has a rich diversity of ecosystems, including Caatinga vegetation, remnants of Atlantic Forest, coastal habitats, mangroves and large karstic areas with caves. However, its chiropteran fauna is little known, and the state contains conspicuous gaps of information on the occurrence and distribution of bats in Brazil. In order to reduce this information gap, based on a review of scientific literature and regional mammal collections, we list 42 species of bats, including new occurrences for 13 species and discussion on their conservation status. Results show that more than half (54%) of the recorded species are phyllostomid bats, and about one third of the bats in the state roosts in underground cavities. The Caatinga harbored the highest bat richness in the state, including the occurrence of four vulnerable species (Furipterus horrens, Lonchorhina aurita, Natalus macrourus and Xeronycteris vieirai). The Atlantic Forest needs to be more sampled, including mangroves, coastal habitats and areas of Caatinga in the central region of the state (Borborema highlands), which are virtually unsurveyed. Although the recent increase of studies on bats in the state, future studies should complement conventional mistnetting with active roost search and bioacoustical records in order to obtain better data for unraveling the bat fauna of Rio Grande do Norte.


Resumo O Rio Grande do Norte é um dos menores estados do Brasil, mas possui grande diversidade de ecossistemas, incluindo vegetação de Caatinga, Mata Atlântica, habitats costeiros, manguezais e grandes áreas cársticas com cavernas. No entanto, a fauna de quirópteros é pouco conhecida, e o estado contém lacunas importantes sobre a ocorrência e distribuição de morcegos no Brasil. Para reduzir essa lacuna de informação, com base em uma revisão da literatura científica e coleções regionais de mamíferos, listamos 42 espécies de morcegos, incluindo novas ocorrências para 13 espécies e discusões sobre seu estado de conservação. Os resultados mostram que mais de metade (54%) das espécies registradas são morcegos filostomídeos e cerca de um terço dos morcegos no estado se abrigam em cavidades subterrâneas. A Caatinga abrigou a maior riqueza de morcegos no estado, incluindo a ocorrência de quatro espécies vulneráveis (Furipterus horrens, Lonchorhina aurita, Natalus macrourus e Xeronycteris vieirai). A Mata Atlântica precisa ser mais amostradas, incluindo manguezais, habitats costeiros e áreas de Caatinga principalmente na região central do estado (planalto da Borborema), que são virtualmente inexplorados. Embora o recente aumento das investigações no estado em relação aos morcegos, estudos futuros devem complementar os métodos convencionais de captura com procura ativa de abrigos e monitoramento bioacústico para obter melhores dados na tarefa de desvendar a diversidade de morcegos do Rio Grande do Norte.

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