ABSTRACT
O desgaste excessivo do polietileno tem-se tornado um dos mais importantes fatores na falência asséptica da artroplastia total de joelho. O desenho da prótese, a sua conformidade e a espessura do polietileno influenciam no tipo de estresse de contato exercido entre esse material, sua base tibial e o componente femoral; por isso, uma espessura mínima de 8mm é recomendada para minimizar esse estresse. Entretanto, em muitas próteses, a espessura do polietileno não é informada corretamente pelos fabricantes. A proposta deste estudo foi determinar se a espessura do polietileno confere, realmente, com as informações dos fabricantes. Para isso, realizou-se a mensuração na menor altura das concavidades em ambos os lados do polietileno utilizando dois importados e quatro nacionais da menor altura, que corresponde a 8mm, encontrado mercado. Todas as medidas encontradas estavam abaixo das especificações de cada um dos fabricantes. Os polímeros importados não foram superiores aos nacionais. A espessura mínima recomendada não condiz com as informações dos fabricantes. Todas as amostras mediram menos que 8 mm