ABSTRACT
Apesar da grande melhora na sáude bucal da população em geral, em crianças e adultos deficientes, observa-se grandes falhas em sua manutenção de uma forma satisfatória. No que diz respeito especificamente aos pacientes com Síndrome de Down, o tratamento básico deve seguir os mesmos cuidados que para pacientes normais, com ênfase na prevenção. É necessário, contudo, que o Cirurgião-dentista tenha um conhecimento adequado das características sistêmicas e bucais desses pacientes, a fim de traçar um plano de tratamento satisfatório.
Subject(s)
Child , Pediatric Dentistry , Down SyndromeABSTRACT
Sabendo-se que entre os fatores de risco à cárie estão as condições de vida, o consumo de carboidratos simples e sua freqüência de ingestão, elaborou-se um estudo do qual participaram 51 pacientes portadores de deficiência física e/ou mental institucionalizados (Grupo 1) e 49 nãoinstitucionalizados(Grupo 2). Foi realizado um exame clínico para verificação do índice de cárie(ceo-d e/ou CPO-D) e, por meio de uma entrevista dirigida aos responsáveis pelo paciente, levantou-se a freqüência de ingestão de carboidratos simples (frutas e doces). Os dados foram analisados estatisticamente pela distribuição de freqüências relativas, os grupos comparados pelo teste deMann-Whitney e as variáveis correlacionadas pelo teste de Pearson. Os resultados demonstraram haver diferença estatisticamente significante entre os grupos no que se refere ao CPO-D, ao consumo de doces e à freqüência de ingestão entre as refeições, tendo o Grupo 1 apresentado os piores resultados. Não foi encontrada correlação entre o consumo de frutas e a prevalência de cárie (p = 0,938), ao passo que, para o consumo de doces, a correlação foi estatisticamente significante (p = 0,026). Pôde-se concluir que os pacientes institucionalizados apresentaram maior risco de desenvolver a cárie dental (rr = 5,513).
Subject(s)
Dental Care for Disabled , Carbohydrates , Dental Caries , Disabled Persons , Persons with Mental Disabilities , SucroseABSTRACT
Dentre as medidas mais utilizadas na prevenção da cárie oclusal está o selamento de sulcos e fissuras. Recentemente, surgiu no mercado odontológico uma resina composta de baixa viscosidade (Ultra Seal XT Plus - Ultradent), tendo como principal indicação o selameno de superfícies oclusais. Este trabalho teve como objetivo avaliar in vitro a penetração da resina composta de baixa viscosidade e do selante resinoso convencional FluoroShield (Dentsply) no esmalte condicionado de pré-molares. Foram utilizados 12 dentes, sendo estes aleatoriamente divididos em dois grupos de seis dentes cada. Após aplicação do material selecionado, os dentes foram seccionados, desgastados e descalcificados para a realização da medidas dos tags com microscópio óptico. Os dados obtidos foram analisados por meio da aplicação da estatística t-Student. O selante resinoso apresentou projeções com comprimento médio de 21,7 mm e a resina fluidificada 17,8 mm, sendo estes valores diferentes estatisticamente. Desta forma, conclui-se que a média da penetração do selante FluroShield foi significativamente maior quando comparada à resina composta fluidificada Ultra Seal XT Plus