ABSTRACT
Abstract Background: There is evidence that administration of a programmed intermittent epidural bolus (PIEB) compared to continuous epidural infusion (CEI) leads to greater analgesia efficacy and maternal satisfaction with decreased anesthetic interventions. Methods: In this study, 166 women with viable pregnancies were included. After an epidural loading dose of 10 mL with Ropivacaine 0.16% plus Sufentanil 10 µg, parturient were randomly assigned to one of three regimens: A - Ropivacaine 0.15% plus Sufentanil 0.2 µg/mL solution as continuous epidural infusion (5 mL/h, beginning immediately after the initial bolus); B - Ropivacaine 0.1% plus Sufentanil 0.2 µg/mL as programmed intermittent epidural bolus and C - Same solution as group A as programmed intermittent epidural bolus. PIEB regimens were programmed as 10 mL/h starting 60 min after the initial bolus. Rescue boluses of 5 mL of the same solution were administered, with the infusion pump. We evaluated maternal satisfaction using a verbal numeric scale from 0 to 10. We also evaluated adverse, maternal and neonatal outcomes. Results: We analyzed 130 pregnants (A = 60; B = 33; C = 37). The median verbal numeric scale for maternal satisfaction was 8.8 in group A; 8.6 in group B and 8.6 in group C (p = 0.83). We found a higher caesarean delivery rate in group A (56.7%; p = 0.02). No differences in motor block, instrumental delivery rate and neonatal outcomes were observed. Conclusions: Maintenance of epidural analgesia with programmed intermittent epidural bolus is associated with a reduced incidence of caesarean delivery with equally high maternal satisfaction and no adverse outcomes.
Resumo Justificativa: Há evidências de que a administração de um bolus epidural intermitente programado (BEIP) comparada com a infusão epidural contínua (IEC) resulta em maior eficácia da analgesia e da satisfação materna, com redução das intervenções anestésicas. Métodos: Neste estudo, 166 mulheres com gravidezes viáveis foram incluídas. Após uma dose epidural de 10 mL de ropivacaína a 0,16% e adição de 10 µg de sufentanil, as parturientes foram aleatoriamente designadas para um dos três regimes: A - ropivacaína a 0,15% mais solução de sufentanil (0,2 µg/mL) como infusão peridural contínua (5 mL/h, imediatamente após o bolus inicial); B - ropivacaína a 0,1% mais sufentanil (0,2 µg/mL) como bolus epidural intermitente programado; C - solução idêntica à do Grupo A com bolus epidural intermitente programado. Os regimes BEIP foram programados como 10 mL por hora, começaram 60 minutos após o bolus inicial. Bolus de resgate de 5 mL da mesma solução foi administrado com bomba de infusão. A satisfação materna foi avaliada com uma escala numérica verbal de 0 a 10. Também avaliamos os resultados adversos maternais e neonatais. Resultados: Foram avaliadas 130 gestantes (A = 60, B = 33; C = 37). A mediana na escala numérica verbal para a satisfação materna foi de 8,8 no grupo A; 8,6 no grupo B e 8,6 no grupo C (p = 0,83). Encontramos uma taxa mais elevada para parto cesário no grupo A (56,7%; p = 0,02). Não observamos diferenças no bloqueio motor, taxa de parto instrumental e resultados neonatais. Conclusões: A manutenção da analgesia peridural com bolus epidural intermitente programado está associada a uma redução da incidência de parto cesariano com satisfação materna igualmente elevada e sem resultados adversos.