Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 3 de 3
Filter
1.
J. bras. patol. med. lab ; 39(2): 125-130, abr.-jun. 2003. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-345294

ABSTRACT

Os critérios diagnósticos dos distúrbios do metabolismo de glicose foram estabelecidos pela Organizaçäo Mundial de Saúde (OMS)/National Diabetes Data Group (NDDG) no início da década de 1980. Em 1997, a American Diabetes Association (ADA) sugeriu novos critérios diagnósticos, baseados na interpretaçäo da glicemia de jejum. Neste estudo, 56 indivíduos foram submetidos ao teste de tolerância à glicose oral (oGTT) (75g) e aplicamos ambos os critérios diagnósticos para estimar a prevalência de distúrbios de metabolismo de glicose. Dos 56 indivíduos, 11 (19,6 % - grupo 1) foram considerados intolerantes pelos critérios da OMS/NDDG e seis (10,7 % - grupo 2), como glicemia de jejum alterada (GJA) pelos novos critérios da ADA. Comparamos variáveis clínicas e bioquímicas (idade, índice de massa corporal, pico de insulina durante o oGTT, área sob a curva de insulina durante o oGTT e concentrações séricas basais da proteína carreadora dos fatores de crescimento insulina-símiles 1 (IGFBP-1) entre ambos os grupos, näo observando diferença significativa em nenhuma das variáveis (43 ± 13 x 46 ± 4,4 anos, 29,5 ± 3,2 x 27,2 ± 2,6kg/m², 153,7 ± 100,7 x 171,3 ± 145,6µUI/ml, 12.040 ± 8.488 x 13.970 ± 12.170 e 14,4 ± 9,3 x 19,4 ± 11,8ng/ml, respectivamente, p = NS). Entretanto, quando comparamos estas mesmas variáveis entre o grupo de indivíduos considerados normais pelos critérios da ADA e intolerantes pelos critérios da OMS/NDDG (n = 8, grupo 3) e o grupo de indivíduos considerados normais por ambos os critérios (n = 42, grupo 4), observamos que näo houve também diferença em relaçäo à idade (42 ± 15 x 38 ± 10 anos, respectivamente, NS); entretanto o grupo 3 apresenta índice de massa corporal (IMC) (29,5 ± 3,9 x 24,5 ± 3,5kg/m², respectivamente, p < 0,02), pico de insulina durante o oGTT (115,2 ± 29,1 x 84,4 ± 56,5µUI/ml, respectivamente, p < 0,02) e área sob a curva de insulina durante o oGTT (9.112 ± 2.323 x 6.649 ± 4.438, respectivamente, p < 0,007) com valores médios superiores ao grupo 4. O grupo 3 apresentou ainda concentrações séricas basais de IGFBP-1 com valores em média inferiores ao grupo 4 (14,9 ± 10,1 x 28,9 ± 17,6ng/ml, respectivamente, p < 0,03)


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adult , Middle Aged , Blood Glucose , Diabetes Mellitus , Societies, Medical , Glucose Tolerance Test/standards , World Health Organization
2.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 42(2): 110-4, abr. 1998. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-214122

ABSTRACT

O desenvolvimento e a popularizaçao de novos e sensíveis imunoensaios para determinaçao do hormônio de crescimento humano (GH), leva-nos a questionar se existe correlaçao entre as concentraçoes plasmáticas de GH determinadas por radioimunoensaio (RIE) e pelos novos imunoensaios e se há necessidade do estabelecimento de novos níveis de corte nos testes de estímulo para diagnóstico de deficiência de GH (DGH). Com o objetivo de responder a estas questoes, foram analisadas 480 amostras de plasma, obtidas de 27 crianças com baixa estatura, submetidas a testes farmacológicos, e de 46 pacientes adultos com diagnóstico de hipopituitarismo ou acromegalia (basais e testes farmacológicos). O GH plasmático foi determinado simultaneamente por RIE e por método imunofluorométrico (IFMA). Observamos uma correlaçao positiva entre as duas determinaçoes (r = 0,94, p < 0,001), nao existindo diferença estatisticamente significativa entre ambas. Considerando-se os valores obtidos pelos dois métodos nas amostras correspondentes aos picos do GH plasmático nos testes farmacológicos das crianças com baixa estatura, nao observamos mudança no diagnóstico, quer se considere como critério níveis de corte de 7 ng/mL ou 10 ng/mL. Estes resultados indicam nao ser necessário o estabelecimento de novos níveis de corte para o diagnóstico da DGH por testes de estímulo. Entretanto, discrepâncias potenciais na quantificaçao do GH por diferentes métodos recomendam que o endocrinologista realize prévia comparaçao entre métodos na interpretaçao dos testes de DGH.


Subject(s)
Humans , Child , Adult , Deficiency Diseases/diagnosis , Human Growth Hormone/blood , Body Height , Fluoroimmunoassay , Human Growth Hormone/deficiency , Radioimmunoassay
3.
Arq. bras. endocrinol. metab ; 40(3): 167-71, set. 1996. tab, ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-209593

ABSTRACT

O hormônio de crescimento urinário (U-GH) noturno foi determinado durante três noites consecutivas em 40 crianças normais, voluntárias, com estatura entre os percentis 10 e 90 e em 29 crianças com estatura abaixo do terceiro percentil, diagnosticadas como baixa estatura constitucional e/ou familial (BEC) ou deficientes de GH (DGH) de acordo com os critérios diagnósticos clássicos. O U-GH foi também determinado durante a realizaçäo dos testes farmacológicos (hipoglicemia ou L-dopa) nas crianças com baixa estatura. Observou-se uma grande variabilidade inter e intra-individual (CV=38 por cento) na excreçäo do U-GH, tanto em crianças normais quanto em crianças com BEC e com DGH. Näo houve diferença entre o sexo masculino e o feminino nas concentraçöes do U-GH (3,1 x 3,6 ng/noite, NS). Os púberes apresentaram maior excreçäo que os impúberes (4,1 x 2,3 ng/noite, p<0,01) e observou-se uma correlaçäo positiva do U-GH com idade (r=0,28, p<0,005). As crianças com DGH apresentaram menor excreçäo de U-GH que crianças normais impúberes (1,1 x 2,2 ng/noite, p<0,0005) e que crianças com BEC (1,1 x 2,2 ng/noite, p<0,001), porém näo houve completa discriminaçäo entre os três grupos. A sensibilidade e especificidade diagnósticas foram respectivamente de 81 por cento e 69 por cento para um ponto de corte de 1,6 ng/noite. Houve correlaçäo positiva entre o U-GH noturno e a resposta do GH plasmático aos testes farmacológicos (r=0,67, p<0,0001), porém a determinaçäo do U-GH durante os testes nao auxiliou na discriminaçäo dos grupos. Considerando determinados pontos de corte (1,2 e 2,5 ng/noite) e coleta de três amostras consecutivas, acreditamos que o método pode ser utilizado como "screening" na avaliaçäo da baixa estatura, reduzindo a indicaçäo de testes farmacológicos.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child, Preschool , Child , Adolescent , Body Height , Growth Disorders/diagnosis , Human Growth Hormone/urine , Growth Disorders/urine , Human Growth Hormone/deficiency
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL