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Rev. bras. educ. méd ; 44(1): e040, 2020. tab
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1092513

ABSTRACT

Resumo: Introdução: Este estudo teve como propósito estimar a prevalência de sintomas de estresse, depressão e ansiedade dos estudantes de Medicina da Universidade Federal do Rio Grande do Norte (UFRN), associando-os com outros fatores. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo epidemiológico, do tipo transversal. Participaram desta pesquisa estudantes de Medicina da UFRN, distribuídos equitativamente entre os diferentes períodos do curso. Entregaram-se 288 questionários, no entanto validaram-se 279, os demais não foram respondidos corretamente. Este estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa da UFRN (Parecer nº 2.009.026) e todos os voluntários assinaram o Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE), após serem informados sobre os objetivos da pesquisa. Para a coleta dos dados, utilizaram-se os seguintes instrumentos: 1. ficha de Identificação para os dados sociodemográficos, 2. Inventário de Sintomas de Stress para Adultos de Lipp (ISSL), 3. Inventário de Depressão de Beck (IDB) e 4. Inventário de Ansiedade de Beck (BAI). Para análise dos resultados, realizaram-se análises descritivas a partir da média, do desvio padrão e da frequência dos dados coletados. A análise inferencial foi realizada para verificar a associação entre as variáveis de desfechos e os atributos dos estudantes. Resultados: Dos estudantes entrevistados, 66,3% tinham estresse e a maioria estava na fase de resistência (58,4%) com predominância de sintomas psicológicos (42,3%). Em relação à sintomatologia depressiva, 28% dos estudantes apresentavam sintomas: 51,3% com sinais de depressão de leve a moderada, 35,9% com sinais de depressão moderada e 12,8% com sinais de depressão severa. No que se refere à sintomatologia ansiosa, 66,3% dos estudantes apresentavam sinais de ansiedade em seu grau mínimo; e 33,7%, sinais de ansiedade leve, moderada ou severa. Desses últimos, 21,9% tinham sinais de ansiedade leve; 10,8%, sinais de ansiedade moderada; e 1%, sinais de ansiedade severa. Conclusões: Diante disso, acredita-se que as instituições de ensino superior devem se comprometer com o desenvolvimento integral dos seus estudantes apresentando estratégias institucionais para o enfrentamento dessa realidade.


Abstract: Introduction: The purpose of this study was to estimate the prevalence of stress, depression and anxiety symptoms among medical students of the Federal University of Rio Grande do Norte, associating them with other factors. Methods: This is a quantitative cross-sectional epidemiological study. Medical students from the Federal University of Rio Grande do Norte participated in this study, distributed equally among the different periods of the course. 288 questionnaires were delivered; however, 279 were validated, while the others were not answered correctly. This study was approved by the Research Ethics Committee of UFRN (Opinion n. 2,009,026) and all volunteers signed the free and informed consent (FIC) form, after being informed about the research objectives. The following instruments were used to collect the data: (1) Identification card for the socio-demographic data, (2) Inventory of Stress Symptoms for Adults of Lipp (ISSL), (3) Beck Depression Inventory - BDI, (4) Beck Anxiety Inventory (BAI). For the analysis of the results, descriptive analyzes were performed based on the mean, standard deviation and frequency of the collected data. Inferential analysis was performed to verify the association between outcome variables and student attributes. Results: Of the interviewed students, it was observed that 66.3% had stress symptoms and the majority was in the resistance phase (58.4%) with a predominance of psychological symptoms (42.3%). In relation to depressive symptomatology, 28% of the students had symptoms, with 51.3% showing signs of mild to moderate depression, 35.9% signs of moderate depression and 12.8% showing signs of severe depression. Regarding the anxious symptomatology, 66.3% of the students showed minimal signs of anxiety and 33.7% showed signs of mild, moderate or severe anxiety. Of the latter, 21.9% had signs of mild anxiety, 10.8% signs of moderate anxiety and 1% signs of severe anxiety. Conclusions: In view of this, it is believed that higher education institutions should commit themselves to the integral development of their students, offering institutional strategies for students to cope with this reality.

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