ABSTRACT
A cultura do amaranto, hoje pouca difundida no Brasil, pode se tornar uma alternativa para produção de forragem e grãos, por pequenos e médios produtores rurais do semi-árido do nordeste brasileiro, durante o período da estiagem. Este trabalho, realizado em casa de vegetação do Centro Federal de Educação Tecnológica do Rio Grande do Norte, foi desenvolvido para avaliar o desenvolvimento vegetativo e a produtividade do amaranto sob diferentes tipos e dosagens de adubação orgânica. O delineamento foi inteiramente casualizado, com treze tratamentos e quatro repetições. Foram avaliadas diferentes dosagens de estercos de bovino, de caprino e de minhoca (0, 10, 20, 30 e 40 t ha-1). O esterco de minhoca reduziu o tempo para o início da floração do amaranto em relação aos demais excrementos. No entanto, a produtividade de biomassa fresca e seca e de grãos do amaranto foi maximizada pelo uso do esterco de caprino comparada à obtida com os demais resíduos orgânicos.