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1.
J. bras. psiquiatr ; 48(4): 169-75, abr. 1999. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-238806

ABSTRACT

O objetivo deste estudo foi avaliar, através de meta-análise, a eficácia clínica a curto prazo (seis semanas) e a segurança da olanzapina em comparaçäo como haloperidol e placebo, a luz dos dados obtidos a partir dos ensaios clínicos controlados. A busca realizada através do MEDLINE em CD ROM, das referências bibliográficas tanto dos artigos de revisäo quanto dos estudos primários, bem como o contato com o fabricante, resultaram em três ensaios randomizados, controlados, duplo-cegos comparando a olanzapina com haloperidol/placebo e um envolvendo a comparaçäo com placebo isoladamente. Os resultados clinicamente relevantes foram extraídos, quais sejam, (I) a proporçäo de pacientes que deixaram de alcançar pelo menos 40 por cento de melhora da Brief Psychiatric Rating Scale, (II) a proporçäo de pacientes que abandonaram o tratamento devido a efeitos adversos e (IV) o número de pacientes que necessitaram de medicaçäo antiparkinsoniana em decorrência dos sintomas extrapiramidais. Insucesso terapêutico, definido como a incapacidade de alcançar pelo menos 40 por cento de melhora da psicopatologia, esteve presente em 48 por cento dos pacientes tratados com olanzapina, em comparaçäo com 64 por cento daqueles tratados com haloperidol. Seria necessário tratar 6 pacientes com olanzapina para prevenir um insucesso terapêutico previsto para ocorrer nos pacientes tratados com haloperidol (OR=0,53, IC 95 por cento = 0,44-0,64, p<0,00001). Ocorreram significantemente menos interrupçöes prematuras do tratamento por ineficácia nos pacientes tratados com olanzapina do que nos foram tratados com haloperidol, respectivamente 20,7 por cento e 30,5 por cento (OR=0,60, IC 95 por cento = 0,49-0,62, p<0,00001). A interrupçäo prematura do tratamento devida a efeitos adversos foi mais frequente nos pacientes tratados com haloperidol do que naqueles tratados com olanzapina, respctivamente, 7 por cento e 4 por cento (OR = 0,58, IC 95 por cento = 0,39-0,85, p = 0,005). O uso de anticolinérgicos foi necessário em apenas 15 por cento dos pacientes tratados com olanzapina, em comparaçäo com 49 por cento daqueles tratados com haloperidol (OR = 0,19, IC 95 por cento = 0,15-0,23, p<0,0001). Em conclusäo, a olanzapina parece ser mais eficaz como antipsicótico do que o haloperidol. Ademais, parece mais segura, uma vez que promoveu menos interrupçöes por efeitos adversos e exigiu significantemente menos medicaçöes antiparkinsonianas


Subject(s)
Humans , Male , Female , Antipsychotic Agents/therapeutic use , Haloperidol/therapeutic use , Meta-Analysis , Pirenzepine/therapeutic use , Schizophrenia/drug therapy
2.
J. bras. psiquiatr ; 46(12): 645-649, dez. 1997. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-306900

ABSTRACT

Setenta e quatro dentre os 117 pacientes atendidos no ambulatório para alcoolistas de um hospital universitário, apresentaram os critérios do DSM-III-R para dependência do álcool e foram tratados com a associaçäo carbamazepina-buspirona durante seis meses. Aqueles que näo completaram esse período foram considerados como insucesso terapêutico, de acordo com o princípio de intençäo-de tratar. Verificou-se que 47,3 por cento apresentaram remissäo parcial (8,1 por cento) ou total (39,2 por cento). Tanto a carbamazepina quanto a buspirona foram bem toleradas pelos pacientes em doses que variam entre 400 a 800 mg/dia e 10 a 40 mg/dia, respectivamente


Subject(s)
Humans , Male , Alcoholism , Buspirone , Carbamazepine , Alcohol Drinking/psychology , Drug Therapy, Combination
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