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1.
Arq. bras. cardiol ; 120(5): e20220642, 2023. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1439352

ABSTRACT

Resumo Fundamento A maioria da evidência sobre o impacto da síndrome COVID pós-aguda (PACS, do inglês, post-acute COVID-19 syndrome) descreve sintomas individuais sem correlacioná-los com exames de imagens. Objetivos Avaliar sintomas cardiopulmonares, seus preditores e imagens relacionadas em pacientes com COVID-19 após alta hospitalar. Métodos Pacientes consecutivos, que sobreviveram à COVID-19, foram contatados 90 dias após a alta hospitalar. A equipe de desfechos clínicos (cega quanto aos dados durante a internação) elaborou um questionário estruturado avaliando sintomas e estado clínico. Uma análise multivariada foi realizada abordando a evolução da COVID-19, comorbidades, ansiedade, depressão, e estresse pós-traumático durante a internação, e reabilitação cardíaca após a alta. O nível de significância usado nas análises foi de 5%. Resultados Foram incluídos 480 pacientes (idade 59±14 anos, 67,5% do sexo masculino) que receberam alta hospitalar por COVID-19; 22,3% necessitaram de ventilação mecânica. A prevalência de pacientes com sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS (dispneia, cansaço/fadiga, tosse e desconforto no peito) foi de 16,3%. Vários parâmetros de tomografia computadorizada do tórax e de ecocardiograma foram similares entre os pacientes com e sem sintomas cardiopulmonares. A análise multivariada mostrou que sintomas cardiopulmonares foram relacionados de maneira independente com sexo feminino (OR 3,023; IC95% 1,319-6,929), trombose venosa profunda durante a internação (OR 13,689; IC95% 1,069-175,304), nível elevado de troponina (OR 1,355; IC95% 1,048-1,751) e de proteína C reativa durante a internação (OR 1,060; IC95% 1,023-1,097) e depressão (OR 6,110; IC95% 2,254-16,558). Conclusão Os sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS 90 dias após a alta hospitalar são comuns e multifatoriais. Além dos marcadores trombóticos, inflamatórios e de lesão miocárdica durante a internação, sexo feminino e depressão foram associados independentemente com sintomas cardiopulmonares relacionados à PACS. Esses resultados destacaram a necessidade de uma abordagem multifacetada direcionada a pacientes susceptíveis.


Abstract Background Most of the evidence about the impact of the post-acute COVID-19 Syndrome (PACS) reports individual symptoms without correlations with related imaging. Objectives To evaluate cardiopulmonary symptoms, their predictors and related images in COVID-19 patients discharged from hospital. Methods Consecutive patients who survived COVID-19 were contacted 90 days after discharge. The Clinic Outcome Team structured a questionnaire evaluating symptoms and clinical status (blinded for hospitalization data). A multivariate analysis was performed to address the course of COVID-19, comorbidities, anxiety, depression, and post-traumatic stress during hospitalization, and cardiac rehabilitation after discharge. The significance level was set at 5%. Results A total of 480 discharged patients with COVID-19 (age: 59±14 years, 67.5% males) were included; 22.3% required mechanical ventilation. The prevalence of patients with PACS-related cardiopulmonary symptoms (dyspnea, tiredness/fatigue, cough, and chest discomfort) was 16.3%. Several parameters of chest computed tomography and echocardiogram were similar in patients with and without cardiopulmonary symptoms. The multivariate analysis showed that PACS-related cardiopulmonary-symptoms were independently related to female sex (OR 3.023; 95% CI 1.319-6.929), in-hospital deep venous thrombosis (OR 13.689; 95% CI 1.069-175.304), elevated troponin I (OR 1.355; 95% CI 1.048-1.751) and C-reactive protein during hospitalization (OR 1.060; 95% CI 1.023-1.097) and depression (OR 6.110; 95% CI 2.254-16.558). Conclusion PACS-related cardiopulmonary symptoms 90 days post-discharge are common and multifactorial. Beyond thrombotic and markers of inflammation/myocardial injury during hospitalization, female sex and depression were independently associated with cardiopulmonary-related PACS. These results highlighted the need for a multifaceted approach targeting susceptible patients.

2.
J. bras. pneumol ; 49(3): e20230056, 2023. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1440438

ABSTRACT

ABSTRACT Objective: COVID-19 has been associated with a significant burden to those who survive the acute phase. We aimed to describe the quality of life and symptoms of anxiety, depression, and posttraumatic stress disorder (PTSD) at 90 days after hospital discharge of COVID-19 patients. Methods: Patients with COVID-19 admitted to a private hospital in the city of São Paulo, Brazil, between April of 2020 and April of 2021 were interviewed by telephone at 30 and 90 days after discharge to assess the quality of life and symptoms of depression, anxiety, and PTSD. Results: A total of 2,138 patients were included. The mean age was 58.6 ± 15.8 years, and the median length of hospital stay was 9.0 (5.0-15.8) days. Between the two time points, depression increased from 3.1% to 7.2% (p < 0.001), anxiety increased from 3.2% to 6.2% (p < 0.001), and PTSD increased from 2.3% to 5.0% (p < 0.001). At least one physical symptom related to COVID-19 diagnosis persisted in 32% of patients at day 90. Conclusions: Persistence of physical symptoms was high even at 90 days after discharge. Although the prevalence of symptoms of anxiety, depression, and PTSD was low, these symptoms persisted for three months, with a significant increase between the time points. This finding indicates the need to identify at-risk patients so that they can be given an appropriate referral at discharge.


RESUMO Objetivo: A COVID-19 tem sido associada a um fardo significativo para aqueles que sobrevivem à fase aguda. Nosso objetivo foi descrever a qualidade de vida e sintomas de ansiedade, depressão e transtorno de estresse pós-traumático (TEPT) 90 dias após a alta hospitalar em pacientes com COVID-19. Métodos: Pacientes com COVID-19 internados em um hospital privado na cidade de São Paulo (SP) entre abril de 2020 e abril de 2021 foram entrevistados por telefone 30 e 90 dias após a alta para avaliar a qualidade de vida e sintomas de depressão, ansiedade e TEPT. Resultados: Foram incluídos 2.138 pacientes. A média de idade foi de 58,6 ± 15,8 anos, e a mediana do tempo de internação hospitalar foi de 9,0 (5,0-15,8) dias. Entre os dois momentos, a depressão aumentou de 3,1% para 7,2% (p < 0,001), a ansiedade, de 3,2% para 6,2% (p < 0,001), e o TEPT, de 2,3% para 5,0% (p < 0,001). Pelo menos um sintoma físico relacionado ao diagnóstico de COVID-19 persistia em 32% dos pacientes no 90º dia. Conclusões: A persistência dos sintomas físicos foi elevada mesmo 90 dias após a alta. Embora a prevalência de sintomas de ansiedade, depressão e TEPT tenha sido baixa, esses sintomas persistiram por três meses, com aumento significativo entre os momentos. Esse achado indica a necessidade de identificar os pacientes de risco para que possam receber o encaminhamento adequado no momento da alta.

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