Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Rev. Subj. (Impr.) ; 16(3): 45-57, dezembro - 2016.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: biblio-957474

ABSTRACT

Tendo como pressuposto uma concepção histórico-cultural do corpo, no qual se entende que ele é efeito de jogos de poderes e saberes historicamente situados, assim como os processos de subjetivação adjacentes a tal corporeidade, fomos provocados pela questão de como o corpo é explorado e exaurido ao ponto de se tornar um dejeto. Tomamo-lo por corpo-lixo, conceito do qual partirmos para a jornada investigativa e que foi o combustível deste trabalho de pesquisa. Calcados nas premissas da pesquisa cartográfica, procuramos acompanhar o processo de "dejetificação" do corpo, mergulhando e afetando-nos pelas produções culturais contemporâneas, conforme representado nas manifestações midiáticas (sejam elas de cunho jornalístico-publicitário, seja voltadas para o entretenimento) e nas artes (dentre elas o cinema, a literatura e o teatro). Adotamos a esquizoanálise como principal referencial teórico e, por esse motivo, além de nos debruçarmos nas obras de Gilles Deleuze e Félix Guattari, compomos e decompomos com construtos teóricos de diversas áreas, como a psicologia, a história, a sociologia e a própria filosofia, tendo também Michel Foucault como um importante companheiro de viagem. Reconhecendo o corpo como um processo histórico metamorfoseante, e não meramente uma entidade biológica imutável, realizamos um apanhado histórico de como os exercícios de poder atravessaram os corpos ao longo dos tempos para evidenciar o percurso pelo qual se consolidaram as formas atuais de se abordar o corpo e que, porventura, o leva à sua dejetificação. O aspecto mais relevante deste trabalho cartográfico foi a busca por possibilidades inventivas a partir da suposta condição abjeta, evidenciando a potência e as composições de forças que levam o corpo-lixo à condição de corpo-potente.


Assuming a historical-cultural conception of the body in which it is understood that it is an effect of sets of historically situated powers and knowledge, as well as the processes of adjacent subjectivation to such corporeality, we have been provoked by the question of how the body is explored and exhausted to the point of becoming a detritus. We take by Body-trash the concept from which we started the investigative journey and was the fuel of this research work. Based on the premises of cartographic research, we seek to follow the process of "dejection" of the body, immersing ourselves and being affected by contemporary cultural productions, as represented in the mediatic manifestations (whether journalistic, publicity or entertainment oriented) and in the arts ( including cinema, literature, and theater). We adopted schizoanalysis as the main theoretical reference, and for this reason, besides focusing on Gilles Deleuze's and Felix Guattari's works; we compose and decompose theoretical constructs from several areas such as psychology, history, sociology and philosophy itself having Michel Foucault as an important traveling companion. Recognizing the body as a metamorphosing historical process and not merely an unchanging biological entity, we take a historical look at how power exercises have crossed bodies throughout the ages, in order to highlight the course through which the present forms of approaching the body have been consolidated and which leads him to his own dejection. The most relevant aspect of this cartographic work was the search for inventive possibilities from the supposed abject condition, evidencing the power and the compositions of forces that take the body-trash to the condition of body-powerful.


Teniendo como premisa una concepción histórico-cultural del cuerpo en el cual se entiende que él es efecto de juegos de poderes y saberes históricamente situados, así como los procesos de subjeti-vación adyacentes a tal corporeidad, fuimos provocados por la cuestión de cómo el cuerpo es explo-rado y agotado al punto de cambiarse a desecho. Tomamos por cuerpo-basura el concepto de lo cual partimos para la jornada investigativa y que fue el combustible de este trabajo de investigación. Basado en las premisas de la investigación cartográfica, buscamos acompañar el proceso de "dese-chización" del cuerpo, sumergiendo y afectándose por las producciones culturales contemporáneas, según representado en las manifestaciones mediáticas (sean de parte periodístico, publicitario o re-lacionados al entretenimiento) y en las artes (cinema, literatura y el teatro). Adoptamos la esqui-zoanálisis como principal referencial teórico y por este motivo, además de dedicarnos a las obras de Gilles Deleuze y Felix Guattari, compusimos y descompusimos con constructos teóricos de diversas áreas como la psicología, la historia, la sociología y la propia filosofía, teniendo también Michael Foucault como un importante compañero de viaje. Reconociendo el cuerpo como un proceso meta-morfoseante y no una inmutable entidad biológica, realizamos una búsqueda histórica de cómo los ejercicios de poder traspasaron los cuerpos a lo largo del tiempo, visando sobresaltar el trayecto por lo cual se consolidaron las formas actuales de abordar el cuerpo y que lo lleva a desechización. El aspecto más importante de este trabajo cartográfico fue la búsqueda de posibilidades inventivas partiendo de la supuesta condición abyecta, evidenciando la potencia y las composiciones de fuerzas que llevan el cuerpo-basura a la condición de cuerpo-potente.


À partir de la préssuposition historique-culturel du corps dans lequel on comprend qu'il est l'effet des jeux de pouvoir et des connaissances situées historiquement, ainsi que les processus de subjectivation adjacente à cettes corporéités, les auters ont été provoqués par la question de comment le corps est exploré et épuisé au point de devenir un déchet. Le corps-déchet a été le concept à partir duquel nous sommes partis en voyage d'enquête et ce qui a été le carburant de cette recherche. Les auteurs se sont appuyés sur la recherche cartographique, pour suivre le processus de «devenir déchet¼ du corps, Ils ont plongé et ont été affectés par la production culturelle contemporaine, comme représentée dans les événements médiatiques (qu'ils soient journalistiques, publicitaires ou orientés vers le divertissement) et dans les Arts (parmi elles, le cinéma, la littérature, le théâtre). Les auteurs ont adopté la schizo-analyse comme principale référence théorique et, pour cette raison, ils ont beaucoup regardé le travail de Gilles Deleuze et Félix Guattari, les auteurs ont composé et décomposé avec constructions théoriques de plusieurs domains tels que la Psychologie, l'Histoire, la Sociologie et la Philosophie et aussi Michel Foucault comme un important compagnon de voyage. Reconnaissant le corps comme un processus historique de métamorphose et non pas simplement une entité biologique immuable, les auteurs ont fait un aperçu historique de comment les exercices du pouvoir ont traversé les corps au cours des âges, pour mettre en évidence l'itinéraire par lequel les formes actuelles pour aborder le corps se sont consolidés, et qui, peut-être, puissent méner au "devenir déchet" du corps. L'aspect le plus important de ce travail cartographique a été la recherche de possibilités inventives à partir de l'abjecte condition présumée, en démontrant la puissance et les compositions des forces qui mènent le corps-déchets à la condition du corps-puissant.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Body Image/psychology , Anthropology, Cultural
2.
Psicol. soc. (Online) ; 28(1): 26-34, jan.-abr. 2016.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-773474

ABSTRACT

O presente artigo tem por objetivo discutir acerca do Laço Social, partindo de sua formalização institucional pelo Estado e articulando - em relativa contraposição - com a noção de micropolítica, enquanto possibilidade alternativa de existência social e resistência em relação ao desamparo e ao status quo. À luz da psicanálise, em especial às obras sociais de Sigmund Freud e às leituras de Eugène Enriquez a respeito das formações sociais, procuramos compreender a relação entre a gênese da sociabilidade na horda primeva e o atual Estado moderno, levando em consideração as implicações de sua instrumentalização para perpetrar modos de opressão, exclusão e violência. Pela ótica da Esquizoanálise, abordamos a questão da micropolítica como propiciadora de linhas de fuga - em relação ao domínio estatal mantenedor da ordem imposta, absorvida e reproduzida - para fomentar novas e produtivas formas de estabelecer laços sociais.


Este artículo tiene como objetivo discutir sobre el lazo social, a partir de su formalización institucional por parte del Estado y en articulación - en parcial contraste - con la noción de micropolitica, como una posibilidad alternativa de la existencia social y la resistencia contra lo desamparo y el status quo. A la luz del psicoanálisis, especialmente las obras sociales de Sigmund Freud y lecturas de Eugène Enriquez sobre las formaciones sociales, tratando de entender la relación entre la génesis de la sociabilidad en el horda primitiva y el Estado moderno actual, teniendo en cuenta las implicaciones de su instrumentalización para perpetrar los modos de opresión, la exclusión y la violencia. Desde la perspectiva de esquizoanálisis, abordamos el tema de la micropolítica como prenda de líneas de fuga - en relación con el dominio mantenedor del estado de orden impuesto, absorto y reproducido - promover nuevas y productivas formas de establecer lazos sociales.


This article aims to discuss the Social Bond, from its institutional formalization by the State and articulating - in relative contrast - with the notion of micropolitics, as an alternative possibility for social existence and resistance to the helplessness and the status quo. In light of psychoanalysis, particularly the social works of Sigmund Freud and readings from Eugène Enriquez about the social formations, we tried to understand the relationship between the genesis of sociality in the primal horde and the current modern State, taking into account the implications of its instrumentation to perpetrate modes of oppression, exclusion and violence. From the standpoint of Schizoanalysis, we address the issue of micropolitics as a pledge of lines of flight - in relation to the State domain, maintainer of the imposed, absorbed and reproduced order - to foster new and productive ways to establish social bonds.


Subject(s)
Humans , Politics , Power, Psychological , Psychoanalysis , State
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL