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Rev. saúde pública ; 34(3): 251-8, jun. 2000. tab
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: lil-263755

ABSTRACT

Objetivo: Atualizar a tendência secular (1962-1988) da composiçäo e da adequaçäo nutricional da dieta familiar praticada nas áreas metropolitanas do Brasil, com base em nova pesquisa sobre orçamentos familiares realizada em meados da década de 90. Métodos: Utilizaram-se como fontes de dados as pesquisas sobre orçamentos familiares (POF) da Fundaçäo IBGE, realizadas entre março de 1987 e fevereiro de 1988 (13611 domicílios) e entre outubro de 1995 e setembro de 1996 (16014 domicílios), tendo ambas como universo de estudo as áreas metropolitanas do Brasil. Nas duas pesquisas chegou-se à disponibilidade domiciliar diária per capita de alimentos, dividindo-se o total de alimentos adquiridos no mês pelo número de pessoas residentes no domicílio e pelo número de dias do mês. O padräo alimentar foi caracterizado com base na participaçäo relativa de grupos selecionados de alimentos e de nutrientes na disponibilidade calórica total. A comparaçäo entre as duas pesquisas levou em conta o conjunto das áreas metropolitanas do País e estratos dessas áreas correspondentes às regiöes menos desenvolvidas (Norte e Nordeste) e mais desenvolvidas (Centro-Oeste, Sudeste e Sul). Resultados: Observou-se intensificaçäo do consumo relativo de carnes, de leites e de seus derivados (exceto manteiga) em todas as áreas metropolitanas, enquanto o consumo de ovos passou a declinar, sobretudo no Centro Sul do País. Leguminosas, raízes e tubérculos prosseguiram sua trajetória descendente, mas cereais e derivados tenderam a se estabilizar no Centro-Sul ou mesmo a se elevar ligeiramente no Norte-Nordeste. A participaçäo relativa de açúcar refinado e refrigerantes cresceu em todas as áreas, sendo que a participaçäo de óleos e gorduras vegetais manteve-se constante no Norte-Nordeste e declinou intensamente no Centro-Sul. Conclusöes: A tendência ascendente da participaçäo relativa de lipídios na dieta do Norte e do Nordeste, o aumento no consumo de ácidos graxos saturados em todas as áreas metropolitanas do País, ao lado da reduçäo do consumo de carboidratos completos, da estagnaçäo ou da reduçäo do consumo de leguminosas, verduras, legumes e frutas e do aumento no consumo já excessivo de açúcar säo os traços marcantes e negativos da evoluçäo do padräo alimentar entre 1988 e 1996. Mudanças que podem indicar a adesäo da populaçäo a dietas mais saudáveis - declínio no consumo de ovos e recuo discreto da elevada proporçäo de calorias lipídicas - foram registradas apenas no Centro-Sul do País


Subject(s)
Humans , Feeding Behavior , Diet Surveys , Brazil , Metropolitan Zones , Diet/economics , Nutritional Requirements
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