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1.
Rev. dor ; 15(1): 55-60, Jan-Mar/2014. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-705359

ABSTRACT

Justificativa e objetivos: A dor pós-operatória é previsível, no entanto continua sendo inadequadamente tratada. O tratamento multimodal diminui os efeitos colaterais e propicia adequado alivio da dor. A lidocaína, anestésico local utilizado há mais de cinco décadas, vem sendo empregada por via intravenosa com o objetivo de tratar a dor em diversos tipos de operação com resultados promissores. O objetivo deste estudo foi rever o uso da lidocaína intravenosa no tratamento da dor pós-operatória e seu mecanismo de ação. Conteudo: Este artigo aborda o emprego da lidocaína intravenosa no manuseio da dor pós-operatória, seu mecanismo de ação e a aplicabilidade em diversos tipos de procedimentos cirúrgicos. Realizada busca ativa através das seguintes bases de dados: Medline via Pubmed (1974-2013), Cochrane Library (1990-2010), LILACS (1974-2013). A busca foi ajustada visando identificar os artigos que pesquisaram o mecanismo de ação e a analgesia pós-operatória da lidocaína intravenosa. Quanto à limitação do idioma, foram selecionados artigos nas línguas Portuguesa e Inglesa. Conclusão: A lidocaína intravenosa, pelo baixo custo, ação poupadora de opioides e mínimos efeitos colaterais, tem se mostrado adequada opção no tratamento da dor pós-operatória.


Background and objectives: Postoperative pain is foreseeable however it is still undermanaged. Multimodal management decreases side-effects and provides adequate pain control. Lidocaine, local anesthetic used for more than five decades, is being intravenously administered aiming at managing pain in different types of surgeries with promising results. This study aimed at reviewing the use of intravenous lidocaine to manage postoperative pain, and its action mechanism. Contents: This article addresses the use of intravenous lidocaine to manage postoperative pain, its action mechanism and its applicability for different types of surgeries. An active search was carried out in the following databases: Medline via Pubmed (1974-2013), Cochrane Library (1990-2010) and LILACS (1974-2013). Search was adjusted to identify articles addressing postoperative intravenous lidocaine action mechanism and postoperative analgesia. As to language, articles in Portuguese and English were selected. Conclusion: Intravenous lidocaine, due to its low cost, opioid-sparing action and minimum side-effects is an adequate option to manage postoperative pain.


Subject(s)
Analgesia , Combined Modality Therapy , Lidocaine , Pain
2.
Rev. dor ; 13(2): 137-140, abr.-jun. 2012. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-640378

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A dor é um fator agravante da morbimortalidade pós-operatória, principalmente em cirurgias como a artroplastia de quadril. O objetivo deste estudo foi avaliar a dor pós-operatória, o consumo de opioide, as complicações e o bloqueio motor por mais de 6 horas em pacientes que receberam morfina por via subaracnoidea associada ou não ao bloqueio "3 em 1" para artroplastia de quadril. MÉTODO: Ensaio clínico aleatório, encoberto com 49 pacientes submetidos à artroplastia de quadril eletiva distribuídos em dois grupos, 24 pacientes no Grupo 1 (G1) e 25 pacientes no Grupo 2 (G2). Ambos os grupos receberam raquianestesia com morfina por via subaracnoidea, e nos pacientes do grupo G2 foi associado o bloqueio "3 em 1". No pós-operatório foi avaliada a dor, o número de doses de opioides de resgate, a incidência de prurido, náuseas e vômitos e presença de bloqueio motor nos membros inferiores por mais de 6 horas. RESULTADOS: Treze pacientes, 54,2% do G1, relataram dor com intensidade ≥ 1, enquanto que no G2, a dor foi relatada por 6 pacientes (24%), diferença estatisticamente significativa (p = 0,029). Nenhum paciente apresentou dor intensa. O tramadol, usado como opioide de resgate foi administrado em 25% dos pacientes do G1 e em 8% dos pacientes do G2, sem diferença significativa (p = 0,11). Não houve diferença entre os grupos quanto ao prurido, náuseas, vômitos e bloqueio motor por mais de 6 horas. CONCLUSÃO: A associação de morfina por via subaracnoidea com o bloqueio "3 em 1" reduz a incidência de dor em pacientes submetidos à artroplastia de quadril, sem aumentar a incidência de complicações.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Pain worsens postoperative morbidity and mortality, especially in surgeries such as hip replacement arthroplasty. This study aimed at evaluating postoperative pain, opioid consumption, complications and motor block for more than 6 hours in patients receiving subarachnoid morphine associated or not to "3 in 1" blockade for hip replacement arthroplasty. METHOD: Randomized, double-blind clinical trial with 49 patients submitted to elective hip replacement arthroplasty who were distributed in two groups: 24 patients in Group 1 (G1) and 25 patients in Group 2 (G2). Both groups received spinal anesthesia with subarachnoid morphine and "3 in 1" blockade was associated in Group 2. Pain, number of rescue opioid doses, incidence of pruritus, nausea and vomiting, and motor block in lower limbs for more than 6 hours were evaluated in the postoperative period. RESULTS: Thirteen G1 patients (54.2%) reported pain intensity ≥ 1, while in G2 pain was reported by 6 patients (24%) with statistically significant difference (p = 0.029). No patient reported severe pain. Tramadol, used as rescue opioid, was administered to 25% G1 patients and 8% of G2 patients, without significant difference (p = 0.11). There has been no difference between groups in pruritus, nausea, vomiting and motor block for more than 6 hours. CONCLUSION: The association of subarachnoid morphine and "3 in 1" blockade decreases the incidence of pain in patients submitted to hip replacement arthroplasty without increasing the incidence of complications.

3.
Rev. dor ; 13(1): 89-93, jan.-mar. 2012. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-624939

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: Meralgia parestésica é uma síndrome disestésica e/ou de anestesia na distribuição do nervo cutâneo femoral lateral. É uma mononeuropatia compressiva ou traumática, caracterizada por dor em queimação e/ou desconforto na face anterolateral da coxa, sem alterações motoras ou de força muscular, com reflexos preservados. Tem sido descrita após diversos procedimentos cirúrgicos, inclusive laparoscópicos. O objetivo deste estudo foi relatar um caso de meralgia parestésica após laparoscopia ginecológica e seu tratamento, assim como rever a literatura relacionada. RELATO DO CASO: Paciente do sexo feminino, 52 anos, submetida à miomectomia laparoscópica, apresentou no pós-operatório imediato, anestesia em face anterolateral da coxa esquerda. Após sete dias, relatava dor paroxística, disestésica e dor ao toque na mesma topografia. Foi medicada com analgésicos e anti-inflamatórios, sem melhora. Após avaliação no ambulatório de dor, foi realizado diagnóstico clínico e eletroneuromiográfico de meralgia parestésica e iniciado tratamento com gabapentina. Houve melhora substancial da sintomatologia, de forma que, após 90 dias, a paciente apresentava apenas dor paroxística ocasional. CONCLUSÃO: A meralgia parestésica é uma complicação possível da miomectomia laparoscópica, cujo diagnóstico raramente é considerado. O tratamento conservador com anticonvulsivantes bloqueadores do canal de cálcio α2-δ foi efetivo para essa paciente.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Meralgia paresthetica is a disesthetic and / or anesthetic syndrome in the distribution of the lateral femoral cutaneous nerve. It is a compressive or traumatic mononeuropathy, characterized by burning pain and / or discomfort in the anterolateral thigh, without motor or muscle strength changes, with preserved reflexes. It has been described after several surgical procedures, including laparoscopies. This study aimed at reporting a case of meralgia paresthetica after gynecological laparoscopy and its treatment, as well as at reviewing relevant literature. CASE REPORT: Female patient, 52 yeas old, submitted to laparoscopic miomectomy who presented in the immediate postoperative period anesthesia in left anterolateral thigh. Seven days later she reported paroxysmal and disesthetic pain and pain at touch in the same topography. She was medicated with analgesics and anti-inflammatory drugs without improvement. After evaluation in the pain outpatient setting, clinical and electroneuromyographic diagnosis of meralgia paresthetica was established and treatment was started with gabapentin. There has been significant symptoms improvement so that 90 days later she presented just occasional paroxysmal pain. CONCLUSION: Meralgia paresthetica is a possible complication of laparoscopic miomectomy, the diagnosis of which is seldom considered. Conservative treatment with α2-δ calcium channel blocker anticonvulsants was effective for this patient.


Subject(s)
Humans , Female , Hip , Laparoscopy , Mononeuropathies , Pain, Postoperative , Paresthesia
4.
Rev. dor ; 11(3)jul.-set. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562483

ABSTRACT

JUSTIFICATIVA E OBJETIVOS: A prevalência da dor crônica pós-operatória é alta e envolve vários mecanismos relacionados ao paciente e ao procedimento cirúrgico realizado. O objetivo deste estudo foi relatar dois casos de dor crônica pós-operatória em tipos diferentes de procedimento cirúrgicos.RELATO DOS CASOS: Caso 1: Paciente do sexo masculino, 38 anos, submetido a tratamento cirúrgico de fratura fechada de punho esquerdo. Evoluiu com dor contínua, de forte intensidade, queimação e choque, nos 1º e 2º quirodáctilos, sendo reoperado após 30 e 60 dias, devido à dor. Houve piora do quadro doloroso e dificuldade à movimentação do punho, com dor em queimação no antebraço e mão esquerdos, de forte intensidade, contínua, associada a episódios dolorosos paroxísticos iniciados na cicatriz cirúrgica irradiando para todo o antebraço e mão. A telerradiografia do punho esquerdo mostrou correção anatômica da fratura e a eletroneuromiografia (ENM), lesão do nervo radial superficial. Foi feito bloqueio do gânglio estrelado (BGE), amitriptilina (25 mg/dia) e alongamentos do punho, antebraço e braço que proporcionou alivio parcial da dor. Caso 2: Paciente do sexo feminino, 63 anos, submetida à blefaroplastia superior e inferior bilateral com objetivo estético, evoluiu com dor periorbitária, em queimação e choque. Na primeira avaliação, a paciente relatou sentir, desde o pós-operatório imediato, dor em queimação, contínua de moderada intensidade, que se exacerbava ao toque e ao frio e dor em choque, de moderada intensidade agravada pelo ato de piscar. Tratada com gel tópico de amitriptilina a 2%, duas vezes ao dia com alívio completo da dor em queimação.CONCLUSÃO: Dor iniciada no pós-operatório imediato de forte intensidade com lesão nervosa confirmada no primeiro caso e presumida no segundo, alerta para a importância de medidas preventivas cirúrgicas e anestésicas para diminuir a ocorrência da dor crônica pós-operatória.


BACKGROUND AND OBJECTIVES: Postoperative chronic pain prevalence is high and involves several mechanisms related to patients and to surgical procedures. This study aimed at reporting two postoperative chronic pain cases after different surgical procedures.CASE REPORTS: Case 1: Male patient, 38 years old, submitted to surgical treatment of left wrist closed fracture. He evolved with continuous and severe pain, burning and shock in first and second fingers being re-operated after 30 and 60 days due to pain. There has been worsening of pain and difficulty to move the wrist, with severe burning pain in left forearm and hand, associated to paroxysmal painful episodes starting at the surgical scar and irradiating to the whole forearm and hand. Left wrist teleradiography showed anatomic correction of fracture and electroneuromyography (ENM) should superficial radial nerve injury. Stellate ganglion was blocked (SGB), amitriptyline (25 mg/day) and wrist, forearm and arm elongation, which provided partial pain relief. Case 2: Female patient, 63 years old, submitted to bilateral upper and lower cosmetic blepharoplasty, who evolved with periorbital burning and shock pain. During the first evaluation patient reported feeling moderate burning pain since the immediate postoperative period, which was exacerbated by touch and cold, and moderate shock pain worsened by blinking. Patient was treated with amitriptyline topic gel at 2% twice a day with total burning pain relief. CONCLUSION: Severe pain started in the immediate postoperative period with confirmed nervous injury in the first case and presumed nervous injury in the second, calling the attention to the importance of surgical and anesthetic preventive measures to decrease the incidence of postoperative chronic pain.

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