ABSTRACT
Objetivamos com este estudo relatar o caso de um RN, portador de adiponecrose, internado em Unidade de Terapia Intensiva Neonatal (UTIN) de uma maternidade de referência, na cidade de Fortaleza - CE, no período de 16 de outubro a 29 de dezembro de 2004. As enfermeiras buscavam compreender, concomitantemente à extensão do problema do bebê, a angústia que a mãe enfrentava e assim, planejar e implementar uma assistência eficiente, promovendo uma harmonia durante o período de internação da criança. Ao finalizar este estudo percebemos o quanto ainda há de ser feito no sentido de que os profissionais que atuam nas UTINs repensem sua práxis, permeada por uma visão, muitas vezes, técnica e tão pouco humana, buscando oportunidades de crescimento científico e emocional, visando favorecer um diferenciado processo de cuidar.
Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Infant Care , Neonatal Nursing , Subcutaneous Fat , Necrosis , Qualitative Research , Patient Care Planning , Nurse-Patient Relations , Intensive Care Units, NeonatalABSTRACT
Estudo quantitativo, exploratório e descritivo que tem como objetivo geral caracterizar o perfil das enfermeiras que trabalham em Unidades de Terapia Intensiva Neonatais de maternidades-escola em Fortaleza-CE. Foram entrevistadas 43 enfermeiras. Os resultados apontaram que são majoritariamente do sexo feminino, na Maria casadas, e com filhos; idade entre 22 e 56 anos, formadas em universidades públicas, com pós-graduação em áreas distintas e tempo de trabalho em Neonatologia variando de um a 20 anos, tendo ingressado por concurso, prestação de serviço ou serviço cooperados. Nenhuma profissional possuía especialização em Neonatologia. As profissionais estão sujeitas a uma carga horária inadequada, ocasionada por uma busca de melhores condições salariais.