ABSTRACT
Objetivo: descrever os desafios existentes na prática de Enfermagem quanto à implementação do pré-natal masculino. Método: Estudo descritivo, qualitativo, realizado com dez enfermeiras que atuam na Atenção Básica à Saúde, em Unidades de Saúde da Família, no município de Feira de Santana, Bahia, Brasil. Realizou-se entrevista individual, semiestruturada, analisadas pelo método do Discurso do Sujeito Coletivo. Resultados: Há desafios relacionados com as dimensões da formação acadêmica e profissional, tal como da captação e adesão masculina e no fazer técnico, atitudinal e assistencial direcionado à saúde de homens, e consequentemente a inserção masculina no pré-natal, que se encontra direcionada ao atendimento da lógica da produção das demandas, e focalizada na perspectiva cisheteronormativa. Conclusão: A presença dos desafios na implementação do pré-natal masculino, implica na ausência da produção do cuidado de Enfermagem direcionado a este contexto, com relação direta às construções de gênero, tal qual da organização do processo de formação acadêmica e da organização das práticas em saúde no sistema.
Objective: To describe the challenges in nursing practice regarding the implementation of male prenatal care. Method: Descriptive, qualitative study, conducted with ten nurses who work in Primary Health Care, in Family Health Units, in the municipality of Feira de Santana, Bahia, Brazil. An individual semi-structured interview was conducted, analyzed by the Collective Subject Discourse method. Results: There are challenges related to the dimensions of academic and vocational training, such as male uptake and adherence and technical, attitudinal and care delivery directed to men's health, and consequently male insertion in prenatal care, which is directed to meeting the logic of the production of demands, and focused on the cisheteronormative perspective. Conclusion: The presence of challenges in the implementation of male prenatal care implies the absence of nursing care production directed to this context, with direct relation to gender constructions, such as the organization of the academic formation process and the organization of practices. in health in the system.