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Rev. Med. (São Paulo, Impr.) ; 101(6): e-199108, nov.-dez. 2022.
Article in English, Portuguese | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1417078

ABSTRACT

Introdução: A pandemia de coronavírus (COVID-19) impactou não apenas a saúde física, em decorrência da síndrome respiratória aguda grave causada pelo vírus, mas também impactou a saúde mental, as áreas econômica e a social. Além disso, o foco do cenário pandêmico foi a contingência do COVID-19, o que propiciou o aparecimento ou o agravamento de outras doenças. Dessa forma, os escopos originados da pandemia tornaram-se potenciais desencadeantes de quadros de estresse e de interferência na qualidade de vida da população. Proposição: avaliar o índice de estresse percebido e a qualidade de vida da população em dois grupos de pessoas: primeiro, as que tiveram diagnóstico confirmado de COVID-19 e, segundo indivíduos que não contraíram a doença. Materiais e Métodos: Participaram da pesquisa 66 indivíduos, entre 18 e 60 anos, sendo 33 de pessoas sem contaminação e 33 pessoas que tiveram diagnóstico confirmado. Os participantes responderam dois questionários: O questionário de estresse percebido (QEP), para avaliar o estresse e outro questionário para avaliação da qualidade de vida (SF-36). Resultados: A análise mostrou que o QEP dos indivíduos não contaminados foi menor (0,64 + 0,04); em comparação aos indivíduos que tiveram o resultado positivo para doença (0,73 + 0,02) (p = 0,0484), diferença estatisticamente significativa, o que mostra que os casos positivos têm percepção que estão mais estressados. Na análise do SF-36, apenas o domínio Capacidade Funcional apresentou diferença estatisticamente significativa, sendo que os voluntários que não tiveram a doença apresentaram um maior valor (93,3 + 2,0), que os contaminados (73,0 + 3,6) (p < 0,0001), o que sugere melhor qualidade de vida aos primeiros. Conclusão: O estudo apresenta resultados que indicam que a pandemia impactou negativamente a saúde da população, pois os participantes diagnosticados com COVID-19 tiveram maior estresse percebido e menor qualidade de vida, em comparação aos não contaminados.


Introduction: The coronavirus pandemic (COVID-19) has not only impacted physical health, as result of the severe acute respiratory syndrome caused by the virus, but has also impacted mental health, the economic and social areas. In addition, the focus of pandemic scenario was the COVID-19 contingency, which led to the appearance or worsening of other diseases. Besides the scopes originated from the pandemic became potential triggers of stress and interference in the population's quality of life. Proposition: to evaluate the perceived stress index and the population's quality of life in two groups of people: first, those who had a confirmed diagnosis of COVID-19 and, second, individuals who did not contract the disease. Materials and Methods: 66 individuals participated in the research, between 18 and 60 years old, being 33 people without contamination and 33 people who had a confirmed diagnosis. Participants answered two questionnaires: The Perceived Stress Questionnaire (QEP) to assess stress and another questionnaire to assess quality of life (SF-36). Results: The analysis of the results showed that the QEP of non-contaminated individuals was lower (0.64 + 0.04) than that of individuals who tested positive for the disease (0.73 + 0.02) (p = 0.0484), statistically significant difference, which shows that positive cases are perceived to be more stressed. In the analysis of SF-36, only the Functional Capacity domain showed statistically significant difference, and the volunteers who did not have the disease presented higher value (93.3 + 2.0) than contaminated individuals (73.0 + 3.6) (p < 0.0001), suggesting better quality of life. Conclusion: The study presents results that indicate the pandemic negatively impacted the health of the population, as participants diagnosed with COVID-19 had greater perceived stress and lower quality of life, compared to non-contaminated ones.

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