Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 12 de 12
Filter
1.
Cad. Saúde Pública (Online) ; 36(10): e00141020, 2020. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS, SES-SP | ID: biblio-1132828

ABSTRACT

Os objetivos deste trabalho são caracterizar os grupos de risco para COVID-19 no Brasil, bem como estimar o número de indivíduos convivendo no mesmo domicílio com pessoas no grupo de risco. Para tal, utiliza-se dados da Pesquisa Nacional de Saúde de 2013. Para caracterizar os grupos de risco, ajustou-se um modelo de regressão logística binária múltipla tendo como variável a resposta à existência ou não de pelo menos uma condição associada à COVID-19 e como variáveis explicativas a idade, sexo, grande região, cor ou raça, nível de escolaridade e condição em relação à força de trabalho dos moradores entrevistados pela pesquisa. Os resultados mostram que a idade é o principal fator de risco para comorbidades associadas à COVID-19, mas há também maior risco para pessoas em categorias mais vulneráveis, como os menos escolarizados e pretos e pardos. Estima-se que 68,7% dos brasileiros viviam com pelo menos uma pessoa no grupo de risco - 30,3% viviam com pelo menos um idoso e outros 38,4% não tinham idosos em seus domicílios, mas havia pelo menos um morador adulto com condições médicas preexistentes. A proporção de pessoas vivendo em domicílios com pelo menos um morador no grupo de risco era maior ou igual a 50% para todas as idades, sendo crescente a partir dos 35 anos, mas havia também um alto número de pessoas com idades entre 10 e 25 anos convivendo com pessoas no grupo de risco. Tais resultados sugerem que, em função das dificuldades em se evitar contato próximo intradomiciliar, o isolamento exclusivo de grupos populacionais específicos não se configura uma estratégia possível no contexto brasileiro, devendo ser combinado com o isolamento do conjunto da população.


Los objetivos de este trabajo son caracterizar los grupos de riesgo para COVID-19 en Brasil, así como estimar el número de individuos conviviendo en el mismo domicilio con personas en el grupo de riesgo. Para ello, se utilizan datos de la Encuesta Nacional de Salud 2013. Para caracterizar los grupos de riesgo, se ajustó un modelo de regresión logística binaria múltiple, teniendo como variable respuesta la existencia o no de por lo menos una condición asociada a la COVID-19 y como variables explicativas, la edad, sexo, gran región, color o raza, nivel de escolaridad y condición, en relación a la fuerza de trabajo de los habitantes entrevistados por la encuesta. Los resultados muestran que la edad es el principal factor de riesgo para comorbilidades asociadas a la COVID-19, pero existe también un mayor riesgo para personas en categorías más vulnerables, como los menos escolarizados y negros y mulatos/mestizos. Se estima que un 68,7% de los brasileños vivían con por lo menos una persona en el grupo de riesgo - un 30,3% vivían con por lo menos un anciano y otros un 38,4% no vivían con ancianos en sus domicilios, pero tenían por lo menos un residente adulto con condiciones médicas preexistentes. La proporción de personas viviendo en domicilios, con por lo menos un residente en el grupo de riesgo, era mayor o igual a un 50% para todas las edades, siendo creciente a partir de los 35 años, pero había también un alto número de personas con edad entre 10 y 25 años conviviendo con personas en el grupo de riesgo. Tales resultados sugieren que, en función de las dificultades para evitar el contacto cercano intradomiciliario, el aislamiento exclusivo de grupos poblacionales específicos no se configura en una estrategia posible en el contexto brasileño, debiendo ser combinado con el aislamiento del conjunto de la población.


This study aimed to characterize risk groups for COVID-19 in Brazil and to estimate the number of individuals living in the same household with persons in the risk group. Data were used from the Brazilian National Health Survey (PNS) of 2013. To characterize the risk groups, a binary multiple logistic regression model was adjusted in which the response variable was the presence or absence of at least one condition associated with COVID-19 and the explanatory variables were age, sex, major geographic region, color or race, schooling, and workforce status of the residents interviewed by the study. The results show that age is the principal risk factor for comorbidities associated with COVID-19, but the risk is also greater for persons in more vulnerable categories, such as those with less schooling and blacks and browns. An estimated 68.7% of Brazilians were living with at least one person in the risk group: 30.3% lived with at least one elderly individual and another 38.4% had no elderly individuals in their households, but there was at least one adult resident with preexisting medical conditions. The proportion of persons living in households with at least one resident in the risk group was 50% or greater for all ages and increased from 35 years of age, but there were also high numbers of persons 10 to 25 years of age living with persons in the risk group. The results suggest that due to the difficulties in avoiding close household contact, the exclusive isolation of specific population groups is not a feasible strategy in the Brazilian context, but should be combined with social distancing of the population as a whole.


Subject(s)
Humans , Child , Adolescent , Adult , Aged , Young Adult , Pneumonia, Viral , Coronavirus Infections , Pandemics , Socioeconomic Factors , Brazil/epidemiology , Risk Factors , Health Surveys , Betacoronavirus , SARS-CoV-2 , COVID-19
2.
Rev. bras. epidemiol ; 21(supl.1): e180018, 2018. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-977703

ABSTRACT

RESUMO: Introdução : A autoavaliação de saúde (AAS) é um indicador muito estudado entre adultos e idosos, mas pouco explorado em adolescentes. O objetivo deste estudo foi estimar a prevalência e os fatores associados à autoavaliação ruim do estado de saúde em escolares brasileiros. Métodos : Foram analisados dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), realizada em 2015; as prevalências e os respectivos valores do intervalo de confiança de 95% (IC95%) do indicador autoavaliação ruim do estado de saúde e dos fatores associados foram estimados. Foi realizada a análise de regressão logística múltipla. Resultados : Entre os escolares, 7,1% (IC95% 7,0 - 7,3) relataram autoavaliação ruim do estado de saúde. As características sociodemográficas, como sexo feminino, idade de 15 anos ou mais e raça/cor da pele amarela, parda e indígena; os comportamentos de risco de consumo regular de álcool e experimentação de drogas; e as questões relacionadas à saúde física e emocional mantiveram-se positivamente associadas ao desfecho estudado. Escolaridade materna e procurar serviços de saúde foram protetores. Conclusão : O impacto dos comportamentos de risco à saúde física e emocional necessitam ser abordados entre os estudantes. A escola apresenta-se como espaço seguro e oportuno para a promoção do estilo de vida saudável.


ABSTRACT: Introduction : Health self-assessment (HSA) is a widely studied indicator among adults and the elderly, but not often explored in adolescents. This study aimed to estimate the prevalence of poor self-rated health in Brazilian schoolchildren and associated factors. Methods : Data from the 2015 National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE) were analyzed; prevalences and their 95% confidence intervals (95%CI) were estimated for poor self-rated health and associated factors. Multiple logistic regression analysis was performed. Results : A total of 7.1% (95%CI 7.0 - 7.3) of the schoolchildren reported a poor self-assessed health status. Sociodemographic characteristics, such as female gender, 15 years of age or older, yellow, brown and indigenous race/skin color; risk behaviors such as regular alcohol consumption and drug experimentation, and issues related to physical and emotional health remained positively associated with the outcome studied. Protective factors identified were maternal schooling and demand for health services. Conclusion : The impact of risky behaviors on physical and emotional health need to be addressed among students. The school presents itself as a safe and opportune space for promoting a healthy lifestyle.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Self-Assessment , Health Status , Health Surveys/statistics & numerical data , Adolescent Behavior/psychology , Parent-Child Relations , Perception , Socioeconomic Factors , Brazil , Mental Health/statistics & numerical data , Cross-Sectional Studies , Risk Factors
3.
Rev. bras. epidemiol ; 17(supl.1): 77-91, 2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-715733

ABSTRACT

OBJECTIVE: To compare the prevalence of major risk and protection factors for chronic non-communicable diseases in school-aged children in Brazilian capitals surveyed in the National Adolescent School-based Health Survey in its two editions, 2009 and 2012. METHODS: The frequencies, with Confidence Interval of 95%, of the following demographic variables were compared: food intake, body image, physical activity, smoking, alcohol and other drugs. Prevalence was compared in the two editions of the survey. RESULTS: The proportion of students who attend two physical education classes a week was maintained at 49% between 2009 and 2012, increasing in public schools from 50.6% (95%CI 49.8 - 51.4) to 52.5% (95%CI 49.2 - 55.7), and decreasing in private schools. There was no change in the proportion of students who watch two hours or more of television daily, about 80%. As for body image, there was no change between the two editions, and about 60% considered themselves being of normal weight. There was a reduction in the percentage of adolescents who experienced cigarettes, from 24.2% (95%CI 23.6 - 24.8) to 22.3% (95%CI 21.4 - 23.2), and the prevalence of smoking was maintained at about 6% (there was no statistical difference between 2009 and 2012). The consumption of beans, fruits, sweets and soft drinks also decreased. Frequency of drug experimentation was of 8.7% (95%CI 8.3 - 9.1) in 2009, and 9.6% (95%CI 9.0 - 10.3) in 2012, with no difference between confidence intervals, and the frequency of alcohol experimentation was maintained at about 70%; the percentage of use in the past 30 days was also maintained at around 27%. CONCLUSION: In the Brazilian capitals, the vast majority of prevalence of risk factors were kept stable in the two editions of the National Survey of School. These data generate evidence to guide the implementation of public policies to minimize the exposure of adolescents to risk factors. .


OBJETIVO: Comparar as prevalências dos principais fatores de risco e proteção para doenças crônicas não transmissíveis em escolares nas capitais brasileiras, investigados na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar nas suas duas edições, 2009 e 2012. MÉTODOS: Foram comparadas as frequências com Intervalo de Confiança de 95% das variáveis sóciodemograficas e dos seguintes comportamentos: consumo alimentar, imagem corporal, atividade física, tabagismo, consumo de álcool e outras drogas. As prevalências foram comparadas nas duas edições da pesquisa. RESULTADOS: A proporção de alunos que praticam duas ou mais aulas de educação física foi mantida em 49% entre 2009 e 2012. Não houve mudança nos que assistem duas horas ou mais de televisão diária, cerca de 80%. Quanto à imagem corporal, não houve mudança nas duas edições, e cerca de 60% se consideraram com peso normal. Houve uma redução no percentual de adolescentes que experimentou cigarros de 24,2% (IC95% 23,6 - 24,8) para 22,3% (IC95% 21,4 - 23,2), e a prevalência de fumantes foi mantida em cerca de 6%. O consumo de feijão, frutas, guloseimas e refrigerantes também reduziu. A experimentação de drogas foi de 8,7% (IC95% 8,3 - 9,1) em 2009 e de 9,6% (IC95% 9,0 - 10,3) em 2012, e a frequência de experimentação de bebidas alcoólicas foi mantida em cerca de 70%; a porcentagem de uso nos últimos 30 dias também foi mantida, em cerca de 27%. CONCLUSÃO: Nas capitais brasileiras, foram mantidas estáveis a grande maioria das prevalências de fatores de risco nas duas edições da Pesquisa Nacional de Escolares. Estes dados geram evidências para orientar a implementação de políticas públicas para minimizar a exp...


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Chronic Disease/epidemiology , Brazil , Health Surveys , Prevalence , Protective Factors , Risk Assessment , Risk Factors , Schools , Time Factors
4.
Rev. bras. epidemiol ; 17(supl.1): 17-30, 2014. tab
Article in English | LILACS | ID: lil-715739

ABSTRACT

OBJECTIVE: This study describes exposure labor among Brazilian 9th grade students from public and private schools and investigates socio-demographic characteristics, behaviors, violent situations and psychosocial factors associated with labor among adolescents. METHODS: The present study included 108,984 students from the National Adolescent School-based Health Survey carried out in 2012. Variables were grouped into sociodemographic characteristics, behavioral factors, violent situations and psychosocial aspects. Associations between labor and several health risk variables were identified by multiple logistic regression analysis, after adjustment for sex and age. RESULTS: Approximately 13% of the students reported having a job: 17.4% of them were male. The chance of working was lower between females and individuals whose fathers' have incomplete superior education. Students who worked had greater chances to smoke (OR = 2.26; 95%CI 2.04 - 2.51), drink alcohol, use illicit drugs (OR = 2.63; 95%CI 2.29 - 3.02), drive motorized vehicles (OR = 2.15; 95%CI 2.03 2.27), have sexual intercourse (OR = 2.10; 95%CI 1.99 - 2.24), suffer physical violence (OR = 1.57; 95%CI 1.46 1.68), engage in fights (OR = 1.65; 95%CI 1.55 - 1.76), feel lonely (OR = 1.26; 95%CI 1.17 - 1.36) and report sleeping problems (OR = 1.46; 95%CI 1.34 - 1.60). They also have lower chances of having close friends (OR = 0.78; 95%CI 0.68 - 0.90). CONCLUSION: The prevalence of labor among students is high. Socioeconomical disadvantages increase the chances of early working. Early working is also associated to health damaging behavior, violent situations, sleeping problems, and social isolation. Adolescents who study and work experiment expositions that may affect distinct health dimensions and perpetuate disadvantages over lifetime. .


OBJETIVOS: Descrever a prevalência de trabalho em estudantes da 9ª série do ensino fundamental de escolas públicas e privadas brasileiras e investigar as características sociodemográficas, comportamentos relacionados à saúde, situações de violência e aspectos psicossociais associados ao trabalho. MÉTODOS: Foram utilizados dados da PeNSE 2012 e investigadas associações independentes entre características sociodemográficas e trabalho e a associação entre trabalho e fatores comportamentais e de proteção à saúde, situações de violência e aspectos psicossociais, ajustadas por sexo e faixa etária. Utilizou-se regressão logística binária para obter o Odds Ratio e seu intervalo de confiança de 95%. RESULTADOS: Foram incluídos 108.984 estudantes. Deste total, 13,1% trabalhavam: 17,4% eram meninos e 22,1% tinham 16 anos ou mais. A chance de trabalhar foi menor entre as meninas e entre aqueles com escolaridade paterna com nível universitário incompleto, e maior entre alunos das escolas públicas. Após ajuste por sexo e idade, os alunos que trabalhavam tiveram maior chance de tabagismo (OR = 2,26; IC95% 2,04 - 2,51), consumo de álcool, drogas ilícitas (OR = 2,63; IC95% 2,29 - 3,02), direção de veículo motorizado (OR = 2,15; IC95% 2,03 - 2,27), relação sexual (OR = 2,10; IC95% 1,99 - 2,24), sofrer agressão física (OR = 1,57; IC95% 1,46 - 1,68), envolvimento em briga (OR = 1,65; IC95% 1,55 - 1,76), sofrer ferimentos, sentir-se só e dificuldade em dormir, além de menor chance de ter amigos próximos (OR = 0,78; IC95% 0,68 - 0,90). CONCLUSÃO: A prevalência de trabalho é elevada. Desvantagens socioeconômicas aumentam a chance de trabalho precoce. Este também está associado a comportamentos ...


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Child Health , Employment/statistics & numerical data , Brazil , Health Surveys , Risk Factors , Risk-Taking , Schools , Socioeconomic Factors , Surveys and Questionnaires , Violence/statistics & numerical data
5.
Rev. bras. epidemiol ; 17(supl.1): 92-105, 2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-715751

ABSTRACT

OBJECTIVE: To describe the victimization and bullying practice in Brazilian school children, according to data from the National Adolescent School-based Health Survey and to compare the surveys from 2009 and 2012. METHODS: This is a cross-sectional study with univariate and multivariate analyzes of the following variables: to have been treated badly by colleagues, to have been bullied and to have bullied other children. The following independent variables were analyzed: age, sex, race/color, type of school, maternal education. Prevalence rates were compared between the editions of 2009 and 2012 of the survey. RESULTS: Of all the adolescents analyzed, 27.5% have not been treated well by peers at school, with greater frequency among boys (OR = 1.50), at the age of 15 years (OR = 1.29) and 16 (OR = 1.41), public school students (OR = 2.08), black (OR = 1.18) and whose mothers had less education; 7.2% reported having been bullied, with a greater chance in younger students (13 years old), male (OR = 1.26), black (OR = 1.15) and indigenous (OR = 1.16) and whose mothers had less education; 20.8% reported to have bullied other children, with a greater chance for older students, at the age of 14 (OR = 1.08) and 15 years (OR = 1.18), male (OR = 1.87), black (OR = 1.14) and yellow (OR = 1.15), children of mothers with higher education, private school students. There was an increase of bullying in the Brazilian capitals, from 5.4 to 6.8%, between 2009 and 2012. DISCUSSION: The occurrence of bullying reveals that the Brazilian school context is also becoming a space of reproduction of violence, in which it is crucial to act intersectorally and to articulate social protection networks, aiming to face this issue. .


OBJETIVO: Descrever a vitimização e a prática de bullying em escolares brasileiros, segundo dados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE), e comparar a evolução entre as pesquisas de 2009 e 2012. MÉTODOS: Trata-se de estudo transversal com análises univariadas e multivariadas das variáveis: não ser bem tratado, sofrer bullying e praticar bullying. Como variáveis independentes, foram analisadas: idade, sexo, raça/cor, tipo de escola, escolaridade materna. Foram comparadas as prevalências entre as edições da PeNSE de 2009 e 2012. RESULTADOS: Não foram bem tratados pelos colegas na escola 27,5% dos adolescentes, tendo sido maior a frequência entre meninos (OR = 1,50) mais velhos, 15 anos (OR = 1,29) e 16 anos (OR = 1,41), alunos de escolas públicas (OR = 2,08), de raça/cor preta (OR = 1,18) e cujas mães tinham menor escolaridade. Relatam ter sofrido bullying 7,2%, tendo sido a maior chance em alunos mais jovens (13 anos) do sexo masculino (OR = 1,26), da raça/cor preta (OR = 1,15) e indígena (OR = 1,16) e cujas mães apresentaram menor escolaridade. A prática de bullying foi relatada por 20,8% e mostrou maior chance em alunos mais velhos, 14 anos (OR = 1,08) e 15 anos (OR = 1,18), do sexo masculino (OR = 1,87), raça/cor preta (OR = 1,14) e amarela (OR = 1,15), filhos de mães com maior escolaridade e alunos de escola privada. Ocorreu aumento de bullying nas capitais, passando de 5,4 para 6,8% entre 2009 e 2012. DISCUSSÃO: A ocorrência de bullying revela que o contexto escolar brasileiro também tem se tornado um espaço de reprodução da violência, sendo fundamental atuar de forma intersetorial e articulando redes de proteção social, visando seu enfrentamento. .


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Bullying/statistics & numerical data , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Schools , Surveys and Questionnaires
6.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.2): 3009-3019, out. 2010.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562840

ABSTRACT

A adolescência é marcada por transformações e exposição a diversas situações e riscos para a saúde. O estudo atual estima a prevalência dos principais fatores de risco e proteção à saúde dos adolescentes entrevistados em 2009 na Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). A PeNSE, parceria do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com o Ministério da Saúde, usou questionário autoaplicável em palmtop coletando informação de 60.973 estudantes em 1.453 escolas públicas privadas nas 27 capitais. RESULTADOS: consumo de alimentos em cinco dias ou mais na semana: 62,6 por cento comem feijão, apenas 31,5 por cento consomem frutas, 58,3 por cento comem guloseimas e 37 por cento tomam refrigerantes; 43,1 por cento dos alunos são suficientemente ativos fisicamente e 79,5 por cento gastam mais de duas horas diárias em frente à TV. Em relação a tabaco e drogas: 6,3 por cento são fumantes atuais, 71,4 por cento dos alunos disseram já ter experimentado alguma bebida alcoólica. O consumo atual de bebida alcoólica foi de 27 por cento e as drogas ilícitas foram usadas alguma vez na vida em 8,7 por cento. Esses dados geram evidências para orientar a implementação de políticas públicas e realizar ações para minimizar a exposição de fatores de risco dos adolescentes brasileiros.


Adolescence is typically a developmental phase characterized by change and experimentation and therefore varying exposure to health hazards. We aimed at estimating the prevalence of protective and risk health behaviors of adolescents interviewed in the 2009 National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE). PeNSE, a partnership between the Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) and the Ministry of Health, using a PDA-based self-administered questionnaire collected information on 60,973 students enrolled at 1,453 public and private schools in the 27 state capitals and the Federal District. RESULTS: among the food items most often consumed ( > or = 5 days per week), were beans (62.6 percent) and fruit (31.5 percent), but also sweets (58.3 percent) and soft drinks (37 percent), 43.1 percent of the students were sufficiently physically active but 79.5 percent spent >2 hours per day in front of the TV. As for drug use, 6.3 percent reported being current tobacco smokers, 27 percent drank alcoholic beverages regularly and 8.7 percent had used illicit drugs at least once. These results should guide stakeholders and policy makers in the development and implementation of programs and recommendations aimed at curtailing unhealthy exposures of adolescents in Brazil.


Subject(s)
Adolescent , Child , Female , Humans , Male , Health Behavior , Risk-Taking , Brazil/epidemiology , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Prevalence
7.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.2): 3027-3034, out. 2010. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562845

ABSTRACT

O objetivo deste trabalho é descrever a exposição ao tabagismo de participantes da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE) e identificar fatores associados a ele. Para se apresentar o perfil de tabagismo regular, era preciso ter fumado cigarro pelo menos um dia nos 30 dias anteriores à pesquisa. As características estudadas foram idade, sexo, raça/cor, escolaridade da mãe, índice de bens do domicílio e dependência administrativa da escola. Os comportamentos de risco e proteção incluídos foram experimentar álcool ou drogas, ter relação sexual, consumo de > 1 copo de bebida alcoólica nos últimos 30 dias e realizar/ter interesse em realizar atividade física na maioria dos dias da semana. A prevalência de fumante regular foi 6,3 por cento (IC95 por cento:5,87-6,74), sendo estatisticamente maior nos mais velhos, de cor parda, cujas mães têm menor escolaridade, estudantes em escolas públicas e apresentando os comportamentos estudados. Na análise multivariável, o tabagismo permaneceu associado à idade e a comportamentos de risco. A chance de fumar também foi menor em quem não faz nem gostaria de fazer atividade física. CONCLUSÃO: comportamentos de risco para a saúde coexistem também na adolescência, sugerindo que políticas de promoção da saúde na adolescência provavelmente terão impacto amplo, incluindo o problema do tabagismo.


The article describes the prevalence of tobacco exposure among adolescents at the National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE) and investigates socio-demographic and behavioral factors associated with smoking. The profile of a current smoker was defined as reporting having smoked at least one cigarette in the previous 30 days. The socio-demographic characteristics studied were age, sex, race/skin color, mother education, household assets index and school (public or private). Risk and protective behaviors included were alcohol and drug experimentation, sexual intercourse, consumption of at least one glass of alcohol in the past 30 days and perform or be willing to perform physical activity on most days of the weeks. Prevalence of current smoker was 6.3 percent (95 percentCI:5,87-6,74) and was positively associated with older age, lower education of the mother, brown skin color, study in public school and presence of all the risk and protective behaviors studied. On the multivariate analysis, smoking remained associated with age and risk behaviors. To perform or be willing to perform physical activity were inversely related to smoking. The coexistence of risk behaviors is also present in adolescence, suggesting that health promotion polices to the adolescence might have a broader impact, including on tobacco use.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Smoking/epidemiology , Brazil/epidemiology , Prevalence , Risk-Taking
8.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.2): 3053-3063, out. 2010. graf, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-562848

ABSTRACT

Este artigo apresenta os principais resultados da Pesquisa Nacional de Saúde do Escolar (PeNSE). Aplicou-se questionário em uma amostra de conglomerados de 60.973 estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal, entre março e junho de 2009. Analisam-se prevalências e intervalos de confiança de 95 por cento (IC95 por cento) das situações de violência envolvendo adolescentes. Foram identificadas as seguintes situações: insegurança no trajeto casa-escola (6,4 por cento; IC95 por cento: 6,1 por cento-6,8 por cento) e na escola (5,5 por cento; IC95 por cento: 5,2 por cento-5,8 por cento); envolvimento em brigas com agressão física (12,9 por cento; IC95 por cento: 12,4 por cento-13,4 por cento), com arma branca (6,1 por cento; IC95 por cento: 5,7 por cento-6,4 por cento) ou arma de fogo (4,0 por cento; IC95 por cento: 3,7 por cento-4,3 por cento); agressão física por familiar (9,5 por cento; IC95 por cento: 9,1 por cento-9,9 por cento). As situações de violência foram mais prevalentes entre estudantes do sexo masculino. Houve grande variação segundo as cidades estudadas. Os adolescentes estão expostos a diferentes manifestações de violência nas instituições que supostamente deveriam garantir sua proteção e desenvolvimento saudável e seguro - a escola e o lar. Esses resultados visam apoiar medidas de promoção à saúde e prevenção desses fatores de risco.


This article presents the main results of the National Adolescent School-based Health Survey (PeNSE). A questionnaire was applied to a sample of 60,973 students of the 9th year of Junior high school in public and private schools of the Brazilian state capitals and the Federal District, between March and June 2009. The prevalence and confidence interval of 95 percent (CI 95 percent) of the violence situations involving adolescents were analyzed. The following situations were identified: lack of safety on the way home-school (6.4 percent; CI95 percent: 6.1 percent-6.8 percent) and at school (5.5 percent; CI95 percent: 5.2 percent-5.8 percent); involving fights with physical aggression (12.9 percent; CI95 percent: 12.4 percent-13.4 percent), with knife (6.1 percent; CI95 percent: 5.7 percent-6.4 percent) or fire arm (4.0 percent; CI95 percent: 3.7 percent-4.3 percent); physical aggression by family member (9.5 percent; CI95 percent: 9.1 percent-9.9 percent). Violence situations were more prevalent among male students. There were great variations among the cities studied. Adolescents are exposed to different violence manifestations in the institutions that supposedly must assure their protection and healthy development: school and the home. These results aim to support health promotion measures and prevention of these risk factors.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Violence/statistics & numerical data , Brazil , Health Surveys , Risk Factors
9.
Ciênc. Saúde Colet. (Impr.) ; 15(supl.2): 3065-3076, out. 2010. graf, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-562849

ABSTRACT

O objetivo deste estudo é identificar e descrever a ocorrência do bullying, episódios de humilhação ou provocação perpetrados pelos colegas da escola, entre estudantes do 9º ano do ensino fundamental de escolas públicas e privadas das 26 capitais dos estados brasileiros e do Distrito Federal. Trata-se de estudo transversal feito com 60.973 escolares de 1.453 escolas públicas e privadas. A análise dos dados aponta que 5,4 por cento (IC95 por cento: 5,1 por cento-5,7 por cento) dos estudantes relataram ter sofrido bullying quase sempre ou sempre nos últimos 30 dias; 25,4 por cento (IC95 por cento: 24,8 por cento-26,0 por cento) foram raramente ou às vezes vítimas de bullying e 69,2 por cento (IC95 por cento: 68,5 por cento-69,8 por cento) não sentiram nenhuma humilhação ou provocação (bullying). A capital com maior frequência de foi Belo Horizonte-MG (6,9 por cento; IC95 por cento: 5,9 por cento-7,9) e a menor foi Palmas-TO (3,5 por cento; IC95 por cento: 2,6 por cento-4,5 por cento). Meninos relatam mais bullying (6,0 por cento; IC95 por cento: 5,5 por cento-6,5 por cento) do que meninas (4,8 por cento; IC95 por cento: 4,4 por cento-5,3 por cento). Não houve diferença entre escolas públicas (5,5 por cento; IC95 por cento: 5,1 por cento-5,8 por cento) e privadas (5,2 por cento; IC95 por cento: 4,6 por cento-5,8 por cento), exceto em Aracaju-SE, onde foi registrada maior ocorrência de bullying em escolas privadas. Os dados mostram urgente necessidade de ações intersetoriais a partir de políticas e práticas educativas que efetivem redução e prevenção da ocorrência do bullying nas escolas.


The aim of this study is to identify and describe the occurrence of bullying among students in the 9th year (8th grade) from public and private schools from 26 Brazilian state capitals and the Federal District. It is a cross-sectional study involving 60,973 students and 1,453 public and private schools. Data analysis indicates that 5.4 percent (IC95 percent: 5.1 percent-5.7 percent) of students reported having suffered bullying almost always or always in the last 30 days, 25.4 percent (IC95 percent: 24.8 percent-26.0 percent) were rarely or sometimes the victim of bullying and 69.2 percent (IC95 percent: 68.5 percent-69.8 percent) of students felt no humiliation or provocation at school. The capital with higher frequency of bullying was Belo Horizonte (6.9 percent; IC95 percent: 5,9 percent-7,9 percent), Minas Gerais, and the lowest was Palmas (3.5 percent; IC95 percent: 2.6 percent-4.5 percent), Tocantins. Boys reported more bullying (6,0 percent; IC95 percent: 5.5 percent-6.5 percent) compared with girls (4,8 percent; IC95 percent: 4.4 percent-5.3 percent). There was no difference between public schools 5.5 percent (IC95 percent: 5.1 percent-5.8 percent) and private (5.2 percent) (IC95 percent: 4.6 percent-5.8 percent), except in Aracaju, Sergipe, that show more bullying in private schools. The findings indicate an urgent need for intersectoral action from educational policies and practices that enforce the reduction and prevention of the occurrence of bullying in schools in Brazil.


Subject(s)
Adolescent , Female , Humans , Male , Bullying , Brazil , Cross-Sectional Studies , Health Surveys , Schools , Violence/statistics & numerical data
10.
Acta méd. (Porto Alegre) ; (1): 556-62, 1995.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-198443

ABSTRACT

Os autores procuram avaliar a contribuiçäo dos fatores depressivo-agressivos na etiopatogenia da Artrite Reumatóide, através da comparaçäo entre pacientes artríticos, pacientes com insuficiência renal crônica e a populaçäo geral


Subject(s)
Humans , Arthritis, Rheumatoid/psychology , Depression/etiology , Personality Disorders/etiology
12.
Rev. bras. patol. clín ; 22(5): 152-64, set.-out. 1986. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-37152

ABSTRACT

Foram estudados 40 pacientes submetidos a cateterismo vesical, pelo prazo mínimo de 4 dias, a fim de avaliar a relaçäo entre os resultados obtidos de amostras retiradas do cateter já instalado e os de amostras retiradas imediatamente após a troca do cateter, num total de 80 culturas. Verificou-se que a maioria das culturas mostrou contagens acima de 100.000 bactérias por ml de urina. As amostras obtidas do cateter já instalado estäo relacionadas com contagens bacterianas mais elevadas, assim como, com infecçöes polimicrobianas. As bactérias com maior incidência foram Escherichia coli, Pseudomonas aeruginosa, "Enterococos" e Proteus mirabilis, em ambas as séries, antes e após a troca do cateter. A coincidência entre as culturas obtidas de amostras do cateter já instalado e após a troca, em relaçäo ao mesmo microrganismo, foi de 30%. Considerando-se a coincidência do microrganismo e do número de bactérias por ml, tal percentual caiu para 5%, portanto, näo há coincidência entre os resultados bacteriológicos de amostras de urina colhidas antes e após a troca do cateter, em pacientes submetidos a cateterismo vesical prolongado. A simples troca do cateter é suficiente para modificar os resultados dos exames bacteriológicos, tanto quantitativa quanto qualitativamente, apontando-se o cateter nicho ecológico particular e diferenciado na invasäo vesical. Os critérios quantitativos propostos por Kass para diagnóstico de infecçöes urinárias, assim como os métodos de colheita de urina em pacientes cateterizados, devem ser reavaliados, devendo-se estabelecer correlaçöes qualitativas e quantitativas adequadas a reconhecerem infecçäo vesical e/ou colonizaçäo luminar do cateter. A avaliaçäo clínica deve ser sempre fator importante na decisäo de usar antibióticos. A especificidade da adesäo bacteriana é fator fundamental na compreensäo e análise de resultados de culturas de urina em pacientes submetidos a cateterismo vesical prolongado, devendo-se, no futuro, avaliar esta especificidade quanto a espécies bacterianas e substrato disponível pela manutençäo do cateter


Subject(s)
Adult , Middle Aged , Humans , Male , Female , Cross Infection/etiology , Urinary Catheterization/adverse effects , Urinary Tract Infections/etiology , Anti-Infective Agents, Urinary/therapeutic use , Urinary Tract Infections/drug therapy
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL