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1.
Rev. bras. educ. méd ; 32(2): 188-196, abr.-jun. 2008. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-485374

ABSTRACT

A prescrição é o ponto de partida para a utilização de medicamentos. O objetivo deste trabalho foi identificar a qualidade das informações presentes nas prescrições das enfermarias de um hospital universitário brasileiro. Foram coletadas 1.785 prescrições medicamentosas de pacientes maiores de 12 anos, de ambos os sexos, internados em enfermaria de 1º de janeiro a 30 de abril de 2004. A amostragem foi feita coletando-se todas as prescrições emitidas em um dia de cada semana durante o período de estudo, observando-se o intervalo de seis dias entre cada coleta. Foram avaliados dados relativos à identificação do paciente, do medicamento e do prescritor. Em 230 (12,9 por cento) prescrições não havia a idade do paciente. Em 224 (12 por cento) prescrições não constava à assinatura do prescritor. Em 16 por cento dos medicamentos prescritos foi detectada afalta de pelo menos uma informação relativa à posologia (dose, forma farmacêutica, via e/ou intervalo entre doses). Afalta destas informações é um obstáculo ao uso seguro de medicamentos, podendo levar ao uso inadequado e a reações adversas. Sugerimos intervenções educativas junto aos profissionais que lidam com o medicamento (desde a prescrição até sua utilização) e a implantação de monitoramento farmacoterapêutico dos pacientes. A participação mais ativa do farmacêutico na equipe de saúde também pode proporcionar tratamentos mais efetivos, seguros e convenientes aos pacientes hospitalizados. A assistência farmacêutica e a utilização de medicamentos em hospitais brasileiros precisam ser mais estudadas.


Prescription is the starting point for medicine use. The objective of this work was to identify the quality of the information contained in the prescriptions of a Brazilian university hospital. During the period January 1 to April 30,2004,1.785 drug prescriptions for inpatients older than 12 years were collected. The sample consisted of the total of prescriptions emitted on one day of each week during the study period, observing an interval of 6 days between each collection. Characteristics of the patient, the drug and the prescriber were evaluated. In 230 (12.9 percent) prescriptions the age of the patient was no mentioned. In 224 (12 percent) cases the prescriber had not signed the prescription. In 16 percent of prescriptions at least one item of the information regarding dosage (dosage, pharmaceutical form, route and/or time interval between doses) was missing. The lack of such information represents an obstacle for safe use of medicines and can lead to misuse and adverse reactions. We suggest educative interventions for the professionals who deal with medicines and pharmacotherapeutic monitoring of patients. The participation of the pharmacist in the health team can also contribute to more effective, safe and convenient therapies for the hospitalized patients. Pharmaceutical care and medicine use in Brazilian hospitals need further studies.


Subject(s)
Drug Prescriptions , Drug Utilization Review , Education, Continuing , Hospitals, University , Medication Errors
2.
Clinics ; 61(6): 515-520, 2006. tab
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-439369

ABSTRACT

PURPOSE: Although drug-drug interactions constitute only a small proportion of adverse drug reactions, they are often predictable and therefore avoidable or manageable. There are few studies on drug-drug interactions from Brazil. This study aimed to assess the frequency of drug-drug interactions in prescriptions and their potential clinical significance in patients of a Brazilian teaching hospital. METHODS: From January to April 2004, a sample of 1785 drug prescriptions was drawn from a total of 11,250. Drug-drug interactions were identified by using Micromedex® DrugReax® System. Patients'records with major drug-drug interactions were reviewed by a pharmacist and a medical doctor looking for signs, symptoms, and lab tests that could indicate adverse drug reactions due to such interactions. RESULTS: From the 1785 prescriptions examined, 1089 (61 percent) were from the male adult ward. Patients' average age was 52.7 years (SD = 18.9; range, 12-98). The median number of drugs in each prescription was 7 (range, 2-26). At least 1 drug-drug interactions was present in 887 (49.7 percent) prescriptions. Regarding the severity of the clinical result, the interactions were classified as minor (20; 2.3 percent), moderate (184; 20.7 percent), major (30; 3.4 percent), and undetermined because of an incidence of more than 1 interaction in a single patient (653; 73.6 percent). From the 30 patients with major interactions, 17 (56.7 percent) presented adverse drug reactions induced by exposure to a major drug-drug interaction. CONCLUSIONS: Patients did suffer adverse drug reactions from major drug-drug interactions. Many physicians may be unaware of drug-drug interactions. Education, computerized prescribing systems and drug information, collaborative drug selection, and pharmaceutical care are strongly encouraged for physicians and pharmacists.


INTRODUÇÃO: Embora as interações medicamentosas constituam uma pequena parcela das reações adversas a medicamentos, elas geralmente são previsíveis e às vezes podem ser evitadas. As prevalências de interações medicamentosas em hospitais são escassas no Brasil. OBJETIVO: Avaliar a prevalência de interações medicamentosas em prescrições hospitalares e seu significado clínico em pacientes de um hospital universitário brasileiro. MÉTODOS: Uma amostra de 1785 prescrições de enfermaria de adultos foi coletada de um total de 11.250 aviadas no período de janeiro a abril de 2004. As interações medicamentosas foram identificadas pelo Micromedex. Prontuários de pacientes com interações medicamentosas graves foram examinados por um médico e uma farmacêutica a busca de resultados laboratoriais que confirmassem a ocorrência da interação medicamentosa. RESULTADOS: As prescrições eram de pacientes masculinos (1089; 61 por cento) em sua maioria. A idade média dos pacientes foi de 52,7 anos (DP=18,9; variação de 12 a 98 anos). Cada paciente recebeu em média 7 medicamentos (variando de 2 a 26). Ao menos 887 (49,7 por cento) das prescrições continham interação medicamentosa. As prescrições continham interação medicamentosa classificadas como leve (55; 3.1 por cento), moderada (421; 23.6 por cento) e grave (90; 5.0 por cento). Em 321 (17.9 por cento) prescrições foram encontradas mais de uma interação medicamentosa, cujo resultado clínico é desconhecido. Uma amostra de 33 prontuários com interações medicamentosas graves foram avaliadas, destes, 17 (51.5 por cento) apresentaram reações adversas a medicamentos induzida por uma interação medicamentosa grave. CONCLUSÃO: Um grande número de pacientes sofre reações adversas a medicamentos como resultado de interações medicamentosas graves. Acreditamos que a maioria dos médicos desconheça a ocorrência de interações medicamentosas. Educação continuada, sistema computadorizado para prescrição, seleção de medicamentos em parceria com farmacêuticos...


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Adolescent , Adult , Middle Aged , Aged, 80 and over , Adverse Drug Reaction Reporting Systems/statistics & numerical data , Drug Prescriptions , Brazil , Drug Interactions/physiology , Drug Utilization/statistics & numerical data , Hospitalization , Hospitals, Teaching , Hospitals, University , Pharmacoepidemiology , Software
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