Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 4 de 4
Filter
2.
Rev. bras. ter. intensiva ; 25(1): 49-55, jan.-mar. 2013. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-673367

ABSTRACT

Evidências recentes sugerem que o balanço proteico negativo secundário à doença grave se associa ao aumento de morbidade. A perda da proteína corporal total é inevitável nesse cenário, mesmo com uma abordagem nutricional agressiva, e resulta, principalmente, do catabolismo da fibra muscular esquelética. O principal mecanismo bioquímico e metabólico envolvido nesse processo é o sistema ubiquitina-proteassoma, que, paradoxalmente, consome a adenosina trifosfatocomo fonte energética e motriz. É possível que a neutralidade do balanço proteico nessas instâncias clínicas, seja tão importante na melhora dos desfechos quanto atingir a meta calórica estimada ou medida pela calorimetria indireta. Estudos recentes apontam a utilização de concentrações mais elevadas de proteínas na terapia nutricional do paciente grave como importante para um impacto positivo na mortalidade. A proposta deste trabalho foi revisar alguns princípios da terapia nutricional relativos ao metabolismo proteico, sinalizar para as principais assertivas das diretrizes das sociedades especializadas e comentar estudos recentes, que abordam a questão em tela, sob a visão crítica da experiência clínica dos autores.


Recent evidence suggests that a negative protein balance secondary to severe disease is associated with increased morbidity. A loss of total body protein is inevitable in this scenario, even with an aggressive nutritional approach, primarily due to the catabolism of skeletal muscle fibers. The ubiquitin-proteasome system is the primary metabolic and biochemical mechanism involved in this process; paradoxically, this system consumes adenosine triphosphate as its energy source. It is possible that a neutral protein balance in these clinical situations is important for improving outcomes and achieving the caloric goals estimated or measured by indirect calorimetry. Recent studies have suggested that the use of higher protein concentrations in nutritional therapy for critically ill patients may help to reduce mortality. The purpose of this study was to review some of the nutrition therapy principles related to protein metabolism, evaluate the main assertions of the guidelines of specialty societies and review the recent studies that address these issues using critical insights from the authors' clinical experience.


Subject(s)
Humans , Nutritional Requirements , Nutritional Support/methods , Proteins/metabolism , Adenosine Triphosphate/metabolism , Calorimetry, Indirect , Critical Illness , Practice Guidelines as Topic , Proteasome Endopeptidase Complex/metabolism , Proteins/administration & dosage , Ubiquitin/metabolism
4.
Rev. bras. ter. intensiva ; 22(1): 53-63, mar. 2010. tab, ilus
Article in English, Portuguese | LILACS | ID: lil-550581

ABSTRACT

OBJETIVO: Terapia nutricional é elemento importante no cuidado ao paciente grave. Mesmo reconhecida enquanto especialidade, a existência de equipes multidisciplinares ainda é escassa nas unidades terapia intensiva. Possivelmente a aplicação de cuidados em terapia nutricional seja variada entre intensivistas. O objetivo do estudo foi descrever percepções destes especialistas sobre atitudes e práticas em terapia nutricional enteral. MÉTODOS: Elaboramos questionário em plataforma on-line. Após fase de pré-validação, o instrumento foi distribuído via eletrônica. Após 30 dias as respostas foram computadas, considerando-se apenas os formulários completos. RESULTADOS: Cento e quatorze formulários foram devolvidos, 112 foram analisados. Os respondedores concentraram-se predominantemente na região sudeste do país. Sobre a instituição do suporte enteral, a maioria das respostas reflete percepções coadunadas às orientações de sociedades de especialistas. Os respondedores percebem frequentemente a aplicação de protocolos assistenciais relativos aos cuidados nutricionais. Após o início dos cuidados nutricionais, a percepção dos respondedores sobre a participação em modificações no plano terapêutico nutricional aparenta ser menor. O auto-conhecimento sobre o tema "terapia enteral" entre os respondedores foi quantificado em 6,0 (média aritmética), em escala de 1 a 10. CONCLUSÕES: Mais estudos para avaliação de práticas nutricionais entre médicos intensivistas são necessários. Alternativas à distribuição via plataforma on-line devem ser consideradas. Possivelmente intensivistas lidam melhor com as fases iniciais de instituição dos cuidados com nutrição enteral do que em relação à continuidade dos cuidados ou mudança na programação nutricional. Médicos intensivistas percebem em geral conhecimento sub-ótimo sobre o tema terapia nutricional enteral.


OBJECTIVE: Nutritional therapy is an important element in critical ill patient care. Although recognized as specialty, multidisciplinary teams in nutrition support are scarce in our country. Possibly, nutrition support therapy is applied by intensive care physicians and this may vary. The aim of the study is describe these specialists perceptions about theirs attitudes in enteral nutrition support. METHODS: A questionnaire was elaborated in an on-line platform. After pre-validation, it was sent by electronic mail to intensivists. In 30 days answers were collected, considering only the full-filled questionnaires. RESULTS: One hundred an fourteen forms were returned, 112 were analyzed. The responders were localized at majority in southeastern region. About beggining of nutritional support, the majority of answers reflect perceptions in accord to specialists societies recommendations. The responders' perception the frequent utilization of assistentials protocols in nutrition care. After support beginning, the responders perceptions about theirs participation in changes in therapeutic plan seems to be lower. The self-knowledge about the theme among the responders was 6.0 (arithmetic media) in a 1 to 10 scale. CONCLUSIONS: More studies are necessary to evaluate nutritional support practices among intensive care physicians. Alternatives to on-line platform should be considered. Possibly, intensive care physicians do better in the initial phases of enteral support than in continuity of care. Intensive care physicians knowledge about the issue is suboptimal.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL