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1.
Actual. psicol. (Impr.) ; 31(123): 14-30, jul.-dic. 2017. tab
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI, SaludCR | ID: biblio-1088544

ABSTRACT

Resumo Em Cabo-Verde, desde finais dos anos 90 tem-se assistido a um aumento crescente dos comportamentos antissociais cometidos por jovens com idades compreendidas entre os 12 e os 21 anos. Todavia, o conhecimento acerca dos fatores que estão na génese e manutenção de tais comportamentos revela-se, ainda, incipiente. Neste estudo procurou-se identificar os fatores que predizem comportamentos antissociais auto relatados, recorrendo-se, para o efeito, aoInternational Self-Report DelinquencyStudy (ISRD-3). A amostra foi constituída por 535 alunos de ambos os sexos a frequentar o ensino público secundário em Cabo Verde, sendo 284 (53%) do sexo feminino e 247 (46.25%) do sexo masculino. A idade dos jovens varia entre os 13 e os 21 anos, tendo uma média de idade de 16.66 e um desvio padrão de 2.04. Os resultados indicam que o sexo é um forte preditor da perpetração de comportamentos antissociais, sendo que indivíduos do sexo masculino revelam maior probabilidade de envolvimento em comportamentos antissociais. Os adolescentes com menos atitudes antissociais são também aqueles com menor probabilidade de se envolverem em comportamentos antisociais. Da mesma forma, e ainda que apenas se revele marginalmente significativa, os adolescentes que relatam maior envolvimento em atividades antissociais evidenciam uma maior probabilidade de se envolverem em atividades de ocupação dos tempos livres disruptivas. Estes resultados são analisados em termos das suas implicações para a prevenção da delinquência.


Abstract In Cape Verde, since the end of the 1990s years there has been a significant increase of antisocial behaviors committed by young people (aged 12 and 21). Nevertheless, knowledge of factors that lie at the origin and maintenance of such behaviors still reveals incident or are still at an early stage. In this study, we tried to identify possible risk factors that forecast antisocial behaviour, self-reported by using, for this purpose, the International Self-Report Delinquency Study (ISRD-3).The sample consisted of 535 students from both sexes attending public secondary education in Cape Verde, of which 284 (53%) were females and 247 (46.25%) males. The age of young people varies between 13 and 21 years, having an average age of 16.66 and a standard deviation of 2.04. The results indicate that sex is a strong predictor of perpetration of antisocial behaviors, given that males show greater probability of engaging in antisocial behaviors. Teenagers with less antisocial attitudes are also those with less probability to engage in antisocial behaviors. Likewise, and even if only reveals marginally significant, adolescents who report major involvement in antisocial activities highlights a greater probability to engage in disruptive hobby activities. These results are analyzed in terms of their implications for the prevention of delinquency.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Social Behavior Disorders/psychology , Violence/psychology , Brazil , Exposure to Violence/psychology , Juvenile Delinquency/psychology , Antisocial Personality Disorder/psychology
2.
Arch. Clin. Psychiatry (Impr.) ; 41(2): 40-48, mar-apr/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-712800

ABSTRACT

Background: Since the 70s there was a proliferation of intervention programs for batterers; however the results remain controversial. Objectives: This study aims to analyse the literature published between the years of 2000 and 2013 about the effectiveness of the intervention with batterers. Methods: A review of papers about intervention with batterers published during this period (2000-2013) was conducted. Social sciences databases were checked. Papers about programs for a specific public or programs with a broad intervention focus, and with female and homosexual offenders were excluded. Results Thirty-six studies that described 37 intervention programs fulfilled the inclusion criteria. In general, the analysed programs adopted a group format (70.3%) and a cognitive-behavioural (56.8%) or psychoeducational (18.9%) intervention model (32.4% assumed to adopt a Duluth model). Concerning the effectiveness, results showed success rates of 39.4%-97%, dropout rates of 10%-58% and recidivism rates of 0%-65.9%. Discussion: The effectiveness of intervention with batterers remains controversial, which seems to be due to the different methodologies used in the studies. Despite the inconsistencies, programs for perpetrators are an important way to reduce intimate partner violence recidivism...


Contexto: Desde os anos 1970, assiste-se a uma proliferação dos programas de intervenção para agressores conjugais, no entanto os resultados mantêm-se controversos. Objetivos: Este estudo visa analisar a literatura publicada entre os anos de 2000 e 2013 acerca da eficácia da intervenção com agressores conjugais. Métodos: Para o efeito, realizou-se uma revisão de artigos publicados durante esse período (2000-2013) a respeito da intervenção com agressores conjugais. Foram consultadas bases de dados de referência na área das ciências sociais. Excluíram-se da análise artigos que versavam sobre programas destinados a um público-alvo ou com um foco de intervenção demasiadamente amplo, agressoras do sexo feminino e agressores homossexuais. Resultados: Trinta e seis estudos que descreviam 37 programas de intervenção dirigidos a agressores conjugais preencheram os critérios de inclusão definidos. Na generalidade, os programas analisados adotaram um formato grupal (70.3%) e um modelo de intervenção cognitivo-comportamental (56,8%) e/ou psicoeducativo (18,9%), e uma parte se assumiu como assente no modelo Duluth (32,4%). No que diz respeito à eficácia da intervenção, os resultados dos diferentes estudos revelaram-se ambíguos, com taxas de sucesso entre os 39,4% e os 97%, taxas de abandono entre os 10% e os 58% e taxas de reincidência entre os 0% e os 65,9%. Conclusão: Em suma, a eficácia da intervenção com agressores conjugais mantém-se controversa, o que parece relacionar-se essencialmente com as diferentes metodologias utilizadas nos estudos. Não obstante tais inconsistências, os programas para agressores revelam-se uma importante medida na redução da reincidência na violência doméstica...


Subject(s)
Humans , Spouse Abuse , Domestic Violence , Health Care Costs , Crisis Intervention , Public Health
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