ABSTRACT
As Desordens Têmporo-mandibulares (DTM) estão definidas como um conjunto de alterações que afetam a ATM e/ou os músculos da mastigação como também estruturas da face, relacionadas ao complexo maxilomandibular. São encontradas numa estimativa de 50 a 60 por cento da população, sendo as mulheres três vezes mais afetadas que os homens, com tal distinção, tendendo a diminuir com o avanço da idade. Observa-se também, que a maioria dos pacientes acometidos encontra-se entre os 35 e 50 anos de idade. Embora o conhecimento da fisiopatologia das desordens têmporo-mandibulares tenha sofrido grande avanço, ainda existe controvérsia em relação à prevalência de cada condição patológica e quanto ao tratamento mais eficaz e apropriado a ser estabelecido para cada situação. A utilização de índices, como o de Helkimo e o Craniomandibular, é necessária para permitir que a severidade da desordem seja categorizada de forma individual, examinar a incidência do problema numa população específica, mensurar a efetividade das terapias e estudar fatores etiológicos, auxiliando o profissional no diagnóstico de DTM e na conduta do paciente. Este trabalho objetiva realizar uma revisão de literatura acerca dos índices de Helkimo e Craniomandibular como facilitadores do diagnóstico de desordens têmporo-mandibulares.