ABSTRACT
Para avaliar a freqüência das perfuraçoes nas luvas protetoras, durante o ato cirúrgico, os autores apresentam um estudo prospectivo testando 2576 luvas, utilizando o método de pressao de água, para constatar a existência de perfuraçoes. Para refletir o perfil do trabalho diferente de cirurgioes e instrumentadora, foram criados grupos diferentes e anotados os locais das perfuraçoes. Entre os cirurgioes, 1821 luvas, 23,2 por cento deles foram perfuradas e entre as instrumentadoras, 764 luvas foram testadas, constatando-se um percentual de 21 por cento, que estavam perfuradas no mínimo uma vez. Os índices mais altos de perfuraçoes foram encontradas nos procedimentos ortopédicos (37,5 por cento), os menores índices nos procedimentos cistoscópicos (3 por cento) e laparoscópicos (9,5 por cento). Na equipe dos cirurgioes, o polegar (48,2 por cento) e o indicador (22,7 por cento) sao as regioes mais afetadas, o mesmo no grupo das instrumentadoras (polegar 34,8 por cento; indicador 38,5 por cento). Os autores sugerem a adoçao de estratégias para a diminuiçao do risco da infecçao cruzada, como aprimoramento da técnica cirúrgica, efetuar as suturas teciduais com maior cuidado, habituar-se ao uso de duas luvas e outras.
Subject(s)
Humans , Gloves, Surgical , Medical Staff/standards , Equipment Failure , General Surgery , Retrospective StudiesABSTRACT
Prescrever para um idoso requer conhecimento de suas funçoes biológicas que vao sendo alteradas pelo envelhecimento fisiológico. No presente trabalho, objetivamos mostrar que a terapêutica no idoso deve ser individualizada com o intuito de prevenir o surgimento de reaçoes adversas. Estas, muitas vezes, apresentam-se atípicas, sendo atribuídas a problemas tidos como próprios da senescência.