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Ciênc. rural ; 32(6): 1083-1090, 2002.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-330462

ABSTRACT

A auto-incompatibilidade (AI) é a incapacidade de uma planta fértil formar sementes quando fertilizada por seu próprio pólen. É um mecanismo fisiólogico, com base genética, que promove a alogamia, e tem despertado a atençäo de geneticistas e melhoristas de plantas. Atualmente, a ênfase nas pesquisas está na identificaçäo e entendimento dos processos moleculares e celulares que levam ao reconhecimento e à rejeiçäo do pólen auto-incompatível, incluindo a identificaçäo, localizaçäo e seqüenciamento das proteínas, enzimas e genes envolvidos. Existem dois tipos principais de AI, a gametofítica (AIG), em que a especificidade do pólén é gerada pelo alelo S do genoma haplóide do gräo do pólen (gametófito), e a esporofítica (AIE), em que a especificidade é gerada pelo genótipo diplóide da planta adulta (esporófito) que deu origem ao gräo de pólen. A AIE pode ser homomórfica, quando näo existem modificaçöes florais que acompanham o processo, ou heteromórfica, quando, com o processo de AI, ocorrem modificaçöes florais. A reaçäo da AI engloba desde o impedimento da germinaçäo do pólen até o rompimento do tubo polínico. A ocorrência de AI em espécies de interesse econômico pode ter uma importância muito grande, sendo muito positiva em alguns casos e um empecilho em outros, dependendo da parte da planta (vegetativa ou reprodutiva) que é colhida e do tipo de reproduçäo, sexual ou vegetativa. A utilizaçäo da AI no melhoramento de plantas é feita há bastante tempo, mas existe uma lacuna entre o grau de detalhamento do conhecimento teórico, como as bases genética e molecular, e a aplicaçäo deste conhecimento no melhoramento

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