Severe mpox in patients with advanced AIDS: long-term disease and fatal outcome

ABSTRACT Herein, we report two cases of severe mpox in patients with advanced acquired immunodeficiency syndrome from Brazil who developed atypical lesions and prolonged illness, one of whom had a fatal outcome. Both patients experienced serious complications involving the perianal and genital regions and prolonged disease with persistent viremia.

A fatal case of COVID-19-associated meningoencephalitis in a patient coinfected with influenza A

ABSTRACT We report a case of COVID-19-associated meningoencephalitis with a fatal outcome in a male patient with concomitant influenza A, who had been hospitalized at the beginning of 2022, in the Northeastern region of Brazil. He died due to cardiopulmonary arrest after developing status epilepticus on the third day of hospitalization. The SARS-CoV-2 RNA was detected in cerebrospinal fluid and Influenza A was detected in the nasopharyngeal swab. Meningoencephalitis due to COVID-19 is a rare manifestation and physicians must be aware of this complication, mainly during the pandemic. In viral co-circulation situations, the possibility of respiratory coinfections should be remembered.

COVID-19-associated meningoencephalitis in a Brazilian patient: case report and literature review

ABSTRACT The global pandemic of COVID-19 is caused by the novel coronavirus SARS-CoV-2, which often causes flu-like symptoms and can progress to severe respiratory illness. Thus, as the disease spreads, COVID-19 cases have multiplied across the world, and manifestations involving multiple systems have been described. We report a case of COVID-19-associated meningoencephalitis in a Brazilian male patient who presented with seizures and altered mental status. To the best of our knowledge, this is the first reported case of COVID-19-associated meningoencephalitis in Brazil. COVID-19-associated meningoencephalitis is a rare manifestation of this viral infection and clinicians should be aware of this possible complication.

Postpartum histoplasmosis in an HIV-negative woman: a case report and phylogenetic characterization by internal transcribed spacer region analysis

Abstract The present report describes the first case of postpartum disseminated histoplasmosis in a 24-year-old HIV-negative woman. On the tenth day after vaginal delivery, the patient presented with dyspnea, fever, hypotension, tachycardia, and painful hepatomegaly. Yeast-like Histoplasma capsulatum features were isolated in the buffy coat. The phylogenetic analysis demonstrated that the fungal isolate was similar to other H. capsulatum isolates identified in HIV patients from Ceará and Latin America. Thus, histoplasmosis development in individuals with transitory immunosuppression or during the period of immunological recovery should be carefully examined.

Predictive factors for disseminated histoplasmosis in AIDS patients with fever admitted to a reference hospital in Brazil

Abstract INTRODUCTION: In many settings, the lack of sensitive biomarkers of disseminated histoplasmosis (DH) leads to a clinical reliance on older diagnostic methods and delayed treatment initiation. The early recognition of DH is critical for survival, especially in patients with human immunodeficiency virus (HIV). This study aimed to identify clinical and laboratory findings associated with the definitive diagnosis of DH in low-income HIV patients in endemic areas. METHODS: Febrile AIDS patients with suspected DH who were admitted to a reference hospital in northeastern Brazil from January 2006 to January 2007 were evaluated for clinical and laboratory findings associated with DH diagnosis. RESULTS: One hundred seventeen patients with fever were included, and 48 (41%) cases of DH were determined by Histoplasma capsulatum identification. A higher fever (≥38.5ºC), maculopapular/papular rash, splenomegaly, hepatomegaly, wheezing, hemoglobin ≤9.5g/dL, platelets ≤80,000/µL, CD4 count ≤75/µL, aspartate aminotransferase (AST) level ≥2.5 times the upper limit of normal (ULN), lactate dehydrogenase (LDH) ≥5times the ULN; and international normalized ratio (INR) >2 times the ULN were significantly associated with DH. A multivariable analysis identified hepatomegaly [adjusted (a) prevalence ratio (PR)= 1.96; 95% confidence interval (CI): 1.21-3.16), CD4 count ≤75/µL (aPR = 2.02; 95% CI: 1.06-3.83), LDH ≥5 times the ULN (aPR = 2.23; 95% CI: 1.44-3.48), and maculopapular/papular rash (aPR = 1.70; 95% CI: 1.02-2.83) were independent risk factors for DH. CONCLUSIONS: These easily assessed parameters can facilitate clinical decision-making for febrile AIDS patients with suspected DH in low socioeconomic and Histoplasma-endemic regions.

Acidentes por animais peçonhentos em peçonhentos de 0 a 14 anos / Poisonous animals accidents upon the age of 0 to 14 years

Objetivo: Traçar o perfil dos acidentes por animais peçonhentos na faixa etária de 0 a 14 anos registrados no CIT/Belém. Métodos: estudo descritivo de 186 pacientes, entre 0-14 anos de idade, vítimas de acidentes por animais peçonhentos, registrados no CIT/Belém, no período de março/1998 a dezembro/2000. Foram verificadas as seguintes variáveis: sexo, idade, área município, local de ocorrência, animal envolvido, circunstância do acidente, tipo de exposição, solicitante, manifestação clínica, complicações, seqüelas, internação e evolução clínica. Resultados: O sexo masculino e a faixa etária de 08 a 09 anos representaram os mais acometidos. A área rural apresentou o maior número de casos. Quanto ao local do acidente, a maioria ocorreu em ambiente externo. As serpentes foram os principais animais peçonhentos responsáveis por estes acidentes; os sintomas comuns: dor, edema e eritema locais; a complicação mais frequente: necrose. A cura foi obtida em 71,51 por cento dos casos e ocorreram apenas 02 óbitos. Conclusão: Os acidentes por animais peçonhentos são de grande importância clínica em nosso estado, dada a frequência e a magnitude da sintomatologia. Vale ressaltar que o estudo e registro destes pelo CIT/Belém, propicia melhores diagnóstico, conduta terapêutica, bem como sua profilaxia, trazendo benefícios para a comunidade médica e a população

Intoxicações exógenas em pacientes de 0 a 14 anos / Exogenous intoxication in 0t 14 years old patientes

Objetivo: descrever os casos de intoxicação exógena em pacientes de 0 a 14 anos. orientados no Centro de Informações toxicológicas (CIT)/Belém, de março/1998 a dezembro/2000. Método: Estudo descritivo de 523 pacientes, entre 0-14 anos de idade, com diagnóstico de intoxicação exógena. Verificou-se as variáveis: sexo, idade, zona, município, solicitante, local de ocorrência, tipo de exposição, via de intoxicação, circunstância, agente tóxico, princípio ativo e evolução clínica. Resultados: O sexo masculino foi o mais acometido, havendo predominio de casos na idade de 02 anos (16,06 por cento) e das ocorrências na zona urbana (84,4 por cento). A maioria das exposições foi aguda-única (94,4 por cento) e por via oral (88,15 por cento). Qanto ao tipo de agento tóxico envolvido, 30 por cento ocorreu por medicamente. Com relação às manifestações clínicas 72,85 por cento pacientes apresentou sintomas, que 45,51 por cento necessitou de internação hospitalar, 76,29 por cento evoluiu para a cura, 0,57 por cento para o óbito e houve sequelas em 0,19 por cento. Conclusão: As intoxicações na infância são muito frequentes, ocorrendo na maioria das vezes na propria residência, sendo causadas por diversas substâncias, principalmente por medicamentos, com predominio nas crianças menores de 05 anos, sendo este um grupo etário de grande risco