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1.
Rev. bras. parasitol. vet ; 31(1): e013521, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS, VETINDEX | ID: biblio-1360924

ABSTRACT

Abstract We performed coproparasitological testing of free-living golden-headed lion tamarins, Leontopithecus chrysomelas, using the Hoffmann-Pons-Janner method. In total, we collected 118 samples from ten groups: four living in Federal Protected Area and six living in Non-Protected Areas of cocoa farms. Eggs from parasites of the Acanthocephala phylum and Spiruridae, Ancylostomatidae, Ascarididae and Oxyuridae families were identified, as well as the genus Strongyloides (Nematode: Strongyloididae) and phylum Apicomplexa. This is the first description of infection with coccidian, Trichuridae family and Strongyloides spp. in L. chrysomelas. A total of 48% (n= 57) of the animals were infected and the highest prevalence (37.2±SD 8.72, n = 44) was for Acanthocephalidae, followed by Spiruridae (8.5±SD 5.03, n = 10). There was no difference in parasite prevalence by age classes or sex. However, we found higher diversity and prevalence of parasites in animals living in the Federal Protected Area. These results suggest that intestinal parasites may be influenced by environmental factors, such as the management of the areas where the animals live, in addition to the feeding behavior of L. chrysomelas and distinct transmission strategies of parasites. The combination of ecological and demographic data combined with parasitological studies may contribute to conservation programs for this species.


Resumo Foram realizados testes coproparasitológicos de micos-leões-dourados de vida livre, Leontopithecus chrysomelas, usando-se o método de Hoffmann-Pons-Janner. No total, foram coletadas 118 amostras de dez grupos: quatro grupos residentes em Área de Conservação Federal e seis grupos em Área não protegida de fazendas de cacau. Ovos de parasitas do filo Acantocephala e das famílias Spiruridae, Ancylostomatidae, Ascarididae, Oxyuridae foram identificados, bem como o gênero Strongyloides (Nematoda: Strongyloididae) e o filo Apicomplexa. Esta é a primeira descrição de infecção de coccídeos, família Trichuridae e Strongyloides spp. em L. chrysomelas. Um total de 48% (n = 57) dos animais estavam parasitados e a maior prevalência (37,2 ±DP 8,72, n = 44) foi para Acanthocephalan, seguido por Spiruridae (8,5±DP 5,03, n = 10). Não houve diferença na prevalência do táxon de parasita por idade ou sexo. No entanto, foi encontrada maior diversidade e prevalência de parasitas em animais que vivem na Unidade de Conservação Federal. Esses resultados sugerem que os parasitas intestinais podem ser influenciados por fatores ambientais, como o manejo das áreas, além do comportamento alimentar de L. chrysomelas e distintas estratégias de transmissão dos parasitas. A combinação de dados ecológicos e demográficos com estudos parasitológicos podem contribuir para programas de conservação dessa espécie.


Subject(s)
Animals , Parasites , Parasitic Diseases, Animal/epidemiology , Leontopithecus/parasitology , Monkey Diseases/parasitology , Monkey Diseases/epidemiology , Brazil/epidemiology , Forests
2.
Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 22(4): e20211315, 2022. tab, graf
Article in English | LILACS-Express | LILACS | ID: biblio-1403628

ABSTRACT

Abstract Both anthropogenic actions and abiotic parameters, such as rainfall, temperature and photoperiod, can affect fruit and flower availability for animals, which consequently affects nutritional status and thus animals' health. Herein, we investigated whether abiotic factors are related to changes in fruit availability that can lead to changes in feeding behavior and, consequently, in endoparasite load and general health status in two groups of golden-headed lion tamarins (Leontopithecus chrysomelas) living in degraded fragments of Atlantic forest in Southern Bahia, Brazil. We detected that there was a high variation in availability of ripe fruits throughout the year, with lower availability occurring at the end of spring and beginning of summer. Despite this, there was no difference in tamarins' general health status, body mass and blood counts between seasons. This is probably because during native fruit scarcity, the tamarins eat cultivated species, such as banana (Musa spp.) and jackfruit (Artocarpus heterophyllus). Temperature and daylength were negatively correlated with golden-headed lion tamarin endoparasite loads. Contrary to our expectations, endoparasite loads are not linked to fruit scarcity and consequent changes in feeding behavior. Nevertheless, we found higher parasite diversity in the group of golden-headed lion tamarins that occupied the smallest home range. The smaller the area available, the greater the contact with parasites the animal will have, as they are forced to travel constantly along the same routes in the forest, increasing infection risk and re-infection rates. Our results highlight how animals' health is associated with environmental health as well as the need for constant monitoring to ensure the effective conservation of endangered species, such as the golden-headed lion tamarin.


Resumo Parâmetros abióticos, como precipitação, temperatura e fotoperíodo, podem afetar a disponibilidade de frutos e flores para os animais, o que consequentemente afeta o estado nutricional e a saúde dos animais. Neste estudo, investigamos se fatores abióticos estão relacionados com alterações na disponibilidade de frutos, o que pode levar a mudanças no comportamento alimentar e, consequentemente, na carga de endoparasitas e estado de saúde geral em dois grupos de mico-leão-de-cara-dourada (Leontopithecus chrysomelas) que vivem em fragmentos degradados de Floresta Atlântica no sul da Bahia, Brasil. Detectamos que houve grande variação na disponibilidade de frutos maduros ao longo do ano, com menor disponibilidade no final da primavera e início do verão. Apesar disto, não houve diferenças no estado geral de saúde, na massa corporal ou nas contagens de células sanguíneas dos animais entre as estações do ano. Isto provavelmente ocorreu porque durante a escassez de frutos nativos, os micos comem espécies cultivadas, tais como a banana (Musa spp.) e jaca (Artocarpus heterophyllus). A temperatura e a duração do dia foram negativamente correlacionadas com a carga de endoparasitas de mico-leão-de-cara-dourada. Contrário ao previsto, a carga de endoparasitas não está ligada à escassez sazonal de frutos e consequentes mudanças no comportamento alimentar. Entretanto, encontramos maior diversidade de endoparasitas no grupo de mico-leão-de-cara-dourada que usou uma área de vida menor. Quanto menor a área disponível, maior o contato com parasitas, porque os micos são forçados a se deslocar constantemente pelas mesmas rotas na floresta, aumentando o risco de infecção e as taxas de reinfecção. Nossos resultados destacam como a saúde dos animais está associada à saúde ambiental, bem como a necessidade de monitoramento constante para a conservação eficaz das espécies ameaçadas de extinção, como o mico-leão-de-cara-dourada.

3.
Biota neotrop. (Online, Ed. port.) ; 10(4): 351-354, Oct.-Dec. 2010. ilus
Article in English | LILACS | ID: lil-578515

ABSTRACT

Little is known about frugivory of epiphytes. We investigated diurnal frugivores consuming Aechmea depressa, an endemic species from Southern Bahia, Brazil, through 67 hours of observation on three fruiting individuals. Infructescences were visited for 2 percent of the time and only by golden-headed lion tamarins (GHLTs; Leontopithecus chrysomelas). Aechmea depressa invests on physical defense to retain fruits for prolonged periods, however, GHLTs used their small size and dexterity to remove rigid bracts and extract fruits from the infructescence. Prior studies indicate GHLTs disperse Aechmea seeds. Given the low visitation rates and probability that few frugivores successfully manipulate A. depressa fruits, we suggest that GHLTs are extremely important to maintaining the populations of this bromeliad species.


Pouco se sabe sobre a frugivoria em plantas epífitas. Nós investigamos os frugívoros diurnos de Aechmea depressa, uma espécie endêmica do Sul da Bahia através de 67 horas de observação dos frutos de três indivíduos. As infrutescências foram visitadas em 2 por cento do tempo somente por micos-leão-da-cara-dourada (MLCD; Leontopithecus chrysomelas). Aechmea depressa investe na defesa física para reter seus frutos por períodos prolongados entretanto, o MLCD utiliza seu pequeno tamanho e extrema destreza para remover as brácteas rígidas e extrair os frutos da infrutescência. Estudos prévios indicam que os MLCDs dispersam sementes de espécies de Aechmea. Baseando-se na baixa taxa de visitação e na probabilidade de que poucos frugívoros manipulem adequadamente os frutos de A. depressa, nós sugerimos que os MLCD sejam extremamente importantes para manter as populações desta espécie de Bromeliaceae.

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