ABSTRACT
Objective: Oral changes in the elderly affect their quality of life, as it hinders eating, sociability and emotional and psychological functions. This study evaluated the oral health of elderly with different levels of frailty. Methods: The study included a community dwelling sample seen at the Geriatric Out patient Clinic of the Universidade Estadual de Campinas School of Medical Sciences. The oral cavity was examined and the frailty phenotype determined. The sample was then divided into the pre-frail and frail groups. The Mann-Whitney and Chi-Square test for tren were used for comparing the results. Results: The results are expressed as mean a standard deviation. The sample consisted of 67 elderly aged 77 5+- 8,0, of which 61,2% (n=41) were edentulous. Theu had 4,8 +- 7,5 teeth, a decayed missing and filled teeth index 0f 28,8 + - 5,1 mainly due to the missing component (94,4%) and a decayed and filled root index of 0,45 +- 1,21. The lower anterior sextant had the worst Community Periodontal index. Most participants need a complete denture and 82,4% of those who already had complete dentures needed to have them replaced. Thirty-four 950,7%) elderly were pre-frail and 33 (49,3%)were frail. the pre-frail group had better oral health (p,0,05), but not periodontal health. Conclusion: The sample had poor oral health, clearly worse in the frail group
Objetivo:Alterações orais em idosos afetam a qualidade de vida e interferem na alimentação, na sociabilidade e nas funções emocionais e psicológicas. Este estudo avaliou as condições de saúde bucal em uma população de idosos com diferentes graus de fragilidade. Métodos: Trabalhou-se com amostra não institucionalizada atendida em ambulatório da Clínica de Geriatria da Faculdade de Medicina da Universidade Estadual de Campinas. Foram realizados exame das condições bucais e avaliação para verificar o fenótipo da fragilidade, a partir do qual os idosos foram divididos em dois grupos: pré-frágeis e frágeis. Na análise dos dados, foram utilizados o teste Mann Whitney e o Qui-quadrado de tendência para comparação dos resultados. Resultados: A amostra foi composta por 67 idosos, com média de idade de 77,5 anos (±8,0). Eram edêntulos 61,2% (n=41); a média de dentes presentes foi de 4,8 (±7,5), e o índice de dentes cariados, perdidos ou obturados, de 28,8 (±5,1), com a maior parte do índice composta pelo componente perdido (94,4%); o índice de média de raízes cariadas e/ou restauradas foi de 0,45 (±1,21). O índice periodontal comunitário foi pior nos extante que correspondeu aos dentes anteriores inferiores. A maioria das necessidades protéticas era referente às próteses totais. Dos indivíduos que utilizavam prótese, 82,4% necessitavam substituí-la. Quanto à classificação de fragilidade, 50,7% (n=34) foram considerados pré-frágeis e 49,3% (n=33), frágeis. Quando as variáveis odontológicas foram comparadas com a condição de fragilidade na população, todas as condições orais avaliadas foram melhores nos indivíduos pré-frágeis (p<0,05), com exceção das condições peridontais. Conclusão: Concluiu-se que a saúde bucal dos todos os idosos avaliados era precária e que nos idosos frágeis uma pior condição bucal era claramente observada.