Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 2 de 2
Filter
Add filters








Year range
1.
Int. j. cardiovasc. sci. (Impr.) ; 29(1): 56-64, jan.-fev.2016. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-797113

ABSTRACT

O conceito de continuum cardiovascular foi elaborado por Dzau e Braunwald e difundido entre cardiologistas como modelo etiofisiopatológico que direciona o desenvolvimento de medidas intervencionistas na prevenção das doenças cardiovasculares. Após workshop realizado em 1989, foi possível reunir questões resolvidas e não resolvidas sobre fatores relacionados à terapia e proteção cardiovascular, resultando na primeira publicação por Dzau e Braunwald, em 1991. O avanço nos estudos da biologia molecular e celular permitiu entendimento do papel da disfunção endotelial no estresse oxidativo e do óxido nítrico na doença aterosclerótica coronariana (DAC),concedendo prêmio Nobel aos autores Ferid Murad, Robert Furchgott e Louis Ignarro. Em 2006, uma segunda publicação, também liderada por Dzau, consolidou o modelo clássico do continuum cardiovascular, no qual fatores de risco para DAC se associam e desencadeiam cascata progressiva de eventos levando aos estágios finais da doença cardiovascular. A partir da observação da existência de doenças isquêmicas do miocárdio em populações com baixa incidência de aterosclerose coronariana, estudos comprovaram que a doença isquêmica não está apenas associada à aterosclerose, mas também ao envelhecimento vascular. Este achado levou à publicação do terceiro artigo de O’Rourke em 2010, que apresentou um modelo adicional: continuum do envelhecimento vascular. Aevolução desse modelo possibilitou o enfoque não apenas em tratamentos preventivos dos fatores de risco da DAC, mas também na busca de terapias capazes de prevenir dano endotelial causado pelo envelhecimento vascular e de modular o estresse oxidativo. Esta revisão tem por objetivo reunir os principais estudos que embasam a evolução do modelo continuum cadiovascular em 25 anos...


The concept of cardiovascular continuum was devised by Dzau and Braunwald and spread among cardiologists as na etiopathophysiology model that directs the development of interventionist measures in the prevention of cardiovascular diseases. After a workshop held in 1989, it was possible to gather resolved and unresolved issues about factors related to cardiovascular therapy and protection, resulting in the first publication by Dzau and Braunwald, in 1991. Progress in the studies of molecular and cellular biology allowed understanding the role of endothelial dysfunction in oxidative stress and nitric oxide in coronary artery atherosclerosis (CAA), awarding Nobel Prize to authors Ferid Murad, Robert Furchgott and Louis Ignarro. In 2006, a second publication, also ledby Dzau, consolidated the classic model of cardiovascular continuum, in which risk factors for CAA are associated and trigger a progressive cascade of events leading to the final stages of cardiovascular disease. By observing the existence of ischemic myocardial diseases in populations with low incidence of coronary artery atherosclerosis, studies have shown that ischemic heart disease is not only associated with atherosclerosis, but also to vascular aging. This finding led to the publication of O’Rourke’s third manuscriptin 2010, which presented an additional model: vascular aging continuum. The evolution of this model allowed focusing on preventive treatments for the risk factors of CAA and the search for therapies capable of preventing endothelial damage caused by vascular aging and modulating oxidative stress. This review aims to bring together the leading studies that support the evolution of the cardiovascular continuum model over 25 years...


Subject(s)
Humans , Atherosclerosis/etiology , Atherosclerosis/physiopathology , Coronary Artery Disease/etiology , Coronary Artery Disease/physiopathology , Evidence-Based Medicine/methods , Evidence-Based Medicine/standards , Cholesterol/analysis , Diabetes Mellitus , Dyslipidemias/physiopathology , Hydroxymethylglutaryl CoA Reductases , Hypertension , Risk Factors , Drug Utilization/classification
2.
Rev. bras. med. esporte ; 10(1): 56-68, jan.-fev. 2004. ilus, tab, graf
Article in Portuguese, English | LILACS | ID: lil-358165

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: A trombofilia, estado que predispõe à ocorrência de trombose, decorre da existência de alterações da hemostasia, podendo ser congênita ou adquirida. A deficiência de proteína S, que ocorre pela falta do co-fator para a proteína C, é uma alteração congênita que pode resultar em trombofilia. A reabilitação física, considerada uma terapêutica eficaz, tem seu papel definido na prevenção e tratamento de doenças cardiovasculares. OBJETIVO: Este estudo se propôs a verificar a influência do exercício físico aeróbio associado aos exercícios de resistência muscular localizada na circulação sistêmica e colateral do membro superior e inferior direito e na redução das conseqüências causadas pelas retrações decorrentes das cirurgias. MATERIAL E MÉTODO: A amostra foi composta por uma paciente do sexo feminino, 19 anos, portadora da síndrome de hipercoagulabilidade (trombofilia) congênita por deficiência da proteína S, com obstrução total na artéria axilar direita e parcial na artéria femoral superficial direita. O programa de exercícios foi dividido em duas fases. Fase I: Atividades para aumento da amplitude de movimentos, em que se realizavam aplicação de calor, alongamentos passivos manuais mantidos, drenagem linfática e manipulações Effleurage. Fase II: Constituída de exercício aeróbio (45 minutos de caminhada, três vezes por semana, intensidade de 60 por cento a 85 por cento da freqüência cardíaca máxima) e exercícios de resistência muscular localizada (contrações dinâmicas, três séries com o máximo de repetições possíveis, baixa intensidade, favorecendo fatores aeróbios). RESULTADOS: 1. Melhora da circulação colateral à artéria axilar, constatada pelo aumento na velocidade de pulso sistólico (verificado através do exame doppler pulsado) - na artéria radial, passou de 3,4cm/s para 16,8cm/s; na artéria braquial, de 8,7cm/s para 45,9cm/s. 2. Melhor tolerância ao exercício aeróbio. 3. Recuperação da capacidade funcional e amplitude de movimento do ombro. 4. Recuperação plena da autonomia para as atividades diárias. CONCLUSÕES: Os resultados obtidos demonstraram que a terapêutica adotada foi eficaz no tratamento dos transtornos provocados pela trombofilia.

SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL