Nucleolar subunits in the salivary gland nuclei of Sciara ocellaris (Diptera, Sciaridae)

Hibridizaçäo in situ de RNA ribossômico de Xenopus com os cromossomos politênicos de Sciara ocellaris mostrou que nesta espécie os cistrons ribossomais estäo restritos à extremidade proximal do cromossomo X, regiäo onde um grande nucléolo é usualmente formado. Análise autorradiográfica da incorporaçäo de uridina tritiada nos cromossomos, após curta incubaçäo das glândulas salivares em meio de cultura, mostrou que os nucléolos e outras bandas ativas dos cromossomos marcaram-se intensamente ao contrário do resto dos cromossomos que mostraram pouca incorporaçäo. No nucléolo, os gräos de prata mostraram-se agrupados em pequenas subunidades com forma de cenoura e dispostas em fita. O comprimento axial dessas subunidades varia de 1,8 a 3,0 um. Conclui-se que essas subunidades representam cistrons ribossômicos em atividade. Existem, em média, cerca de 81 dessas subunidades por nucléolo. Numerosos micronucléolos säo vistos espalhados pelos nucleos, muitos dos quais associam-se a numerosas bandas ao longo dos cromossomos. Nossos resultados indicam que esses micronucléolos näo säo sintetizados nessas bandas cromossômicas mas representam subunidades nucleolares destacadas do nucléolo principal

The asymmetric bands of the polytene chromosomes of Sciara ocellaris (Diptera; sciaridae)

O presente trabalho descreve 19 faixas heterozigotas (ou assimétricas) que ocorrem nos cromossomos politênicos de Sciara ocellaris, sendo 11 no cromossomo A, três no cromossomo B, quatro no cromossomo C e uma no cromossomo X. A assimetria das faixas pode ser agrupada em três classes: (1) uma faixa grossa; (2) uma faixa fina oposta à duas faixas grossas e (3) uma faixa grossa em um cromossomo sem que haja correspondente no cromossomo homólogo. O polimorfismo para as faixas é muito extenso. Na presente amostra, as 368 larvas, provenientes de uma populaçäo mantida em caixa no laboratório, eram heterozigotas, em média, para 4,95 ñ 0,10 das 15 faixas analisadas. Estudo da assimetria das faixas de larvas em estágios que antecedem e que säo posteriores à amplificaçäo do DNA na glândula salivar, mostrou que a assimetria näo é devida à amplificaçäo diferencial de DNA em cromômeros homólogos. A origem dessas aberraçöes ainda é uma incognita. Deficiências parciais ou duplicaçöes devem, portanto, ser as causas de sua formaçäo