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Rio de Janeiro; s.n; 2020. 116 p. ilus.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1252696

ABSTRACT

Introdução: As doenças febris agudas (DFA) constituem um grupo de doenças de alta incidência e frequentemente relacionadas a agentes infecciosos em países tropicais. No contexto epidemiológico brasileiro, dentro desse grupo, destacam-se as arboviroses. Estas apresentam manifestações clínicas inespecíficas e semelhantes, cuja diferenciação etiológica é de elevada complexidade diagnóstica. Objetivos: Descrever aspectos epidemiológicos e clínicos dos casos suspeitos de dengue (DENV), chikungunya (CHIKV) ou zika (ZIKV), atendidos em unidades de saúde do estado do Rio de Janeiro, durante o período de 2017 a 2018. Metodologia: Estudo transversal e retrospectivo com dados coletados do sistema GAL (Gerenciador de Ambiente Laboratorial), disponibilizado pelo Laboratório Central Noel Nutels (LACEN-RJ), de todos os pacientes assistidos na rede estadual de saúde e que realizaram exame laboratorial para diagnóstico de CHIKV, DENV or ZIKV durante o período de 2017 a 2018. Resultados: A avaliação inicial do banco de dados mostra elevado percentual de notificações com preenchimento incompleto com 93% em 2017 e 88,9% em 2018. Em relação às requisições, em 2017 foram realizados 11.159 exames: 44,2% para CHIKV, 41,5% para DENV e 14,3% para ZIKV, enquanto que em 2018 foram 24.913 exames: 31,2% para CHIKV, 25,4% para DENV, 9% para ZIKV e 34,4% ZDC, pesquisa simultânea para as três arboviroses. Quanto aos resultados, em 2017 foram confirmados como causados por arbovírus apenas 1.216 casos (21%), enquanto que em 2018 foram 5.526 casos (40%). As três manifestações clínicas mais prevalentes foram as mesmas, tanto para os casos confirmados quanto para os sem confirmação: febre, artralgia e mialgia e as únicas manifestações mais prevalentes nos casos confirmados em relação aos casos sem etiologia definida foi a artralgia e o edema articular.


Conclusão: O estado do Rio de Janeiro é uma região endêmica de arboviroses. Os casos suspeitos de arbovírus sem definição etiológica constituem a maioria dos casos no estado e a ausência de identificação destes diagnósticos diferenciais impede ações de controle e prevenção específicos para esses agravos. Nesse contexto, a implementação da vigilância sindrômica, assessorada por uma vigilância epidemiológica munida de dados, é necessária para reduzir o número elevado de casos sem etiologia e contribuir para adequada vigilância em saúde. (AU)


Subject(s)
Humans , Arbovirus Infections , Sentinel Surveillance , Epidemiological Monitoring
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