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Biota Neotrop. (Online, Ed. ingl.) ; 18(4): e20180579, 2018. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-951211

ABSTRACT

Abstract: Sampling wild animal populations using non-invasive techniques is advised when dealing with threatened species. Hair samples provide ecological information like species and individual identification. However, hair trapping is scarcely used in otters, due to their aquatic habits. Most studies are with captive individuals, so there is the need to test non-invasive hair trapping methods in otters in the wild. The aim of this study was to develop a simple and cost-effective method to collect hair from otter species in a non-invasive way. The study was carried out in the Paranapanema River, São Paulo State, Brazil, with the Neotropical otter (Lontra longicaudis Olfers, 1818), a protected species. Hair traps (wooden sticks and tree roots with adhesive tape or wax bands) were set during six nights on river banks, otter trails and scent-marking sites. Traps were baited with otter fresh spraints from other river locations. From the 23 traps, 10 (43.7%) were successful in collecting otter hairs, mostly guard-hair. The sticks were much more efficient than the roots at capturing otter hair (70.6.% vs. 0%) as well as adhesive tape when compared to wax (71.4% vs. 0%). Method simplicity and efficiency suggest that it can be a cost-effective way for collecting otter hairs without the need for capturing individuals. This method can be used for: assessment of local otter distribution; collecting otter hair samples for sex and individual identification (by molecular analysis), trophic ecology (by isotopic analyses), ecotoxicology (by contamination analysis) or behaviour ecology (by hormonal and stress levels analysis). More trapping campaigns should be implemented to further test the method's efficiency.


Resumo: O uso de técnicas de amostragem não-invasivas é aconselhado quando se trabalha com espécies ameaçadas de animais selvagens. Amostras de pelo fornecem informações ecológicas, como a identificação ao nível da espécie e do indivíduo. No entanto, a coleta de pelo é pouco usada em lontras, devido aos seus hábitos aquáticos. A maioria dos estudos é feita com indivíduos em cativeiro, existindo por isso a necessidade de testar métodos não invasivos de coleta de pelos de lontras na natureza. O objetivo deste estudo foi desenvolver um método simples e com uma boa relação custo-benefício para coletar pelos de espécies de lontra de maneira não invasiva. O estudo foi realizado no rio Paranapanema, Estado de São Paulo, Brasil, com a lontra Neotropical (Lontra longicaudis Olfers, 1818), uma espécie protegida. Armadilhas de pelo (estacas de madeira e raízes de árvores com fita adesiva ou bandas de cera depilatória) foram colocadas durante seis noites nas margens do rio, em trilhas e locais de marcação de lontra. As armadilhas foram iscadas com dejetos frescos de lontra de outros locais do rio. Das 23 armadilhas, 10 (43.7%) foram eficazes na coleta de pelos de lontra, maioritariamente pelos-guarda. As estacas foram muito mais eficientes que as raízes na captura de pelos de lontra (70.6.% vs. 0%) tal como a fita adesiva quando comparada com a cera (71,4% vs. 0%). A simplicidade e a eficiência do método sugerem que esta pode ser uma maneira econômica de coletar pelo de lontra sem a necessidade de capturar indivíduos. Este método pode ser usado para: levantamento da distribuição local da lontra; coleta de amostras de pelo de lontra para identificação sexual e individual (por meio de análise molecular); ecologia trófica (por meio de análise isotópica); ecotoxicologia (por meio de análise de contaminantes); e ecologia comportamental (por meio da determinação de níveis hormonais reprodutivos e ligados ao estresse). Mais campanhas de armadilhagem devem ser implementadas para melhor avaliar a eficiência do método.

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