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1.
Ciênc. rural ; 37(4): 1060-1065, jul.-ago. 2007. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-455364

ABSTRACT

O presente trabalho relata a avaliação de cobaias como modelo para testes de imunogenicidade de vacinas inativadas contra o herpesvírus bovino tipo 1 (BoHV-1) e o vírus da diarréia viral bovina (BVDV). Para isso, cobaias (n=60) e bovinos (n=10) foram imunizados duas vezes, com intervalo de 28 dias, com uma vacina experimental contendo antígenos dos dois vírus, e testados para anticorpos neutralizantes 28 dias após a segunda dose. Os bovinos foram vacinados com a dose recomendada para a espécie (5mL); as cobaias foram distribuídas em seis grupos e imunizadas com doses fracionadas (0,005mL a 1,6mL). Os grupos de cobaias imunizadas com doses equivalentes a 1/16 (0,320mL) e 1/8 (0,640mL) da dose bovina desenvolveram títulos médios geométricos (GMTs) de 6,46 e 7,56, respectivamente, estatisticamente semelhantes aos dos bovinos (GMT=8) (P>0,05). Uma alta correlação dose-resposta (R²=0,95) foi observada entre as doses vacinais e os títulos de anticorpos neutralizantes anti-BoHV-1 nos grupos de cobaias. Por outro lado, não foi possível o estabelecimento de uma dose vacinal que induzisse em cobaias uma resposta neutralizante anti-BVDV em níveis semelhantes à induzida em bovinos. Apenas as cobaias imunizadas com as doses maiores (0,640 e 1,6mL) desenvolveram títulos neutralizantes de magnitude moderada (GMTs de 8 e 9, respectivamente), porém estatisticamente inferiores ao GMT dos bovinos (GMT=34,9) (P<0,05). Esses resultados demonstram que cobaias podem ser utilizadas como modelo para estudos da imunogenicidade de vacinas inativadas contra o BoHV-1. Volumes entre 1/8 e 1/16 da dose bovina são suficientes para induzir nesta espécie uma resposta neutralizante de magnitude equivalente à de bovinos.


The present study reports the use of guinea pigs as a model to study the immunogenicity of bovine herpesvirus type 1 (BoHV-1) and bovine viral diarrhea virus (BVDV) inactivated vaccines. To this purpose, guinea pigs (60) and calves (10) were immunized twice with a 28 day interval with an experimental vaccine containing antigens of both viruses and tested for virus neutralizing (VN) antibodies 28 days after the second dose. Calves were immunized with the recommended dose (5mL), while the guinea pigs were distributed in six groups and immunized with fractionated doses (0.005 to 1.6mL). Guinea pigs immunized with 1/16 (0.320mL) and 1/8 (0.640mL) of the bovine dose developed VN titers (GMTs) of 6.46 and 7.56, respectively, which were equivalent to the titers developed by calves (GMT=8) (P>0.05). A high correlation (R²=0.95) was observed between the antigen dose and the VN titer developed by all guinea pig groups. On the other hand, it was not possible to establish an antigen dose that induces in guinea pigs a serological response to BVDV equivalent to that induced in calves. Only the two groups given the highest antigen doses developed a consistent anti - BVDV neutralizing response, yet with VN titers (GMT= 8 and 9, respectively) significantly lower (P<0.05) than that induced in calves (GMT=34.9). These results demonstrate that guinea pigs may be used as a model to test the immunogenicity of BoHV-1 inactivated vaccines. Volumes between 1/8 and 1/16 of the bovine dose induce in these animals a VN antibody response of equivalent magnitude to that induced in calves.

2.
Ciênc. rural ; 36(5): 1467-1473, set.-out. 2006. ilus
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-442491

ABSTRACT

O presente estudo teve como objetivo determinar a prevalência de anticorpos contra os vírus da influenza (EIV), da arterite viral (EVAV) e herpesvírus (EHV) em eqüinos no Estado do Rio Grande do Sul (RS), Brasil. Amostras de soro provenientes de eqüinos de 65 municípios do Estado foram submetidas ao teste de inibição da hemaglutinação (HI) para a pesquisa de anticorpos contra o EIV, e à técnica de soroneutralização (SN), para a detecção de anticorpos contra os vírus da EVA e da EHV. Das 1.506 amostras testadas, 986 (65,4 por cento) apresentaram anticorpos para o EIV (títulos entre 10 e 1280), 33 (2,2 por cento) para o EVAV (2-16) e 67 (4,5 por cento) foram positivas para o EHV (2-64). Dentre os 65 municípios amostrados, 55 (84,6 por cento) apresentaram pelo menos um animal positivo para o EIV, 15 (23 por cento) para o EVAV e 12 (18,5 por cento) para o EHV. A prevalência de anticorpos para cada vírus não variou muito entre animais de diferentes propósitos (esporte, exposição e reprodução) e entre machos e fêmeas, indicando que os diferentes sistemas de criação apresentam condições epidemiológicas semelhantes em relação a essas infecções. Os resultados obtidos sugerem a circulação desses agentes na população eqüina do RS e alertam para a necessidade de estudos adicionais sobre a importância e o impacto econômico-sanitário dessas viroses para a eqüideocultura do Estado.


This study was aimed at investigating the prevalence of antibodies against infections virus of influenza virus (EIV), viral viral arteritis (EVAV), and herpesvirus (EHV) among horses in Rio Grande do Sul (RS) state, Brazil. Serum samples from horses of Serum samples from horses from 65 counties of northern and northwestern of RS, submitted to serological diagnosis for equine infectious anemia (EIA) at the University of Passo Fundo (UPF), were tested by inhibition hemaglutination test (HI) for EIV and by virus -neutralization test (VN) for EVAV and EHV antibodies. From 1506 samples, 986 (65.4 percent) presented antibodies against to EIV (titers ranging from 10 to 1280), 33 (2.2 percent) were positive for to EVAV antibodies (2-16), and 67 (4.5 percent) for EHV (2-64). Among the 65 sampled counties, 55 (84.6 percent) presented at least one positive animal to EIV, 15 (23 percent) to EVAV, and 12 (18.5 percent) to EHV. The prevalence among horses of different purposes (sports, farmshow and reproduction) and between genders did not differ significantly, indicating that these different herds are epidemiologically similar regarding these infections. These results demonstrate indicatesuggest the presence of these agents among RS horses and indicate the need necessityneed for additional epidemiological studies to determine the sanitary and economical importance of these infections for the RS equine husbandry.

3.
Ciênc. rural ; 36(2): 544-549, mar.-abr. 2006. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-423196

ABSTRACT

Coelhos têm sido utilizados como modelo para o estudo da neuropatogenia da infecção pelo herpesvírus bovino tipo 5 (BHV-5), um importante agente de doença neurológica em bovinos. O sistema olfatório tem sido apontado como a principal via de acesso do vírus ao cérebro após replicação na cavidade nasal. Para investigar a importância da via olfatória na patogenia da infecção neurológica pelo BHV-5, foi elaborada e avaliada uma técnica operatória de craniotomia transfrontal para remoção dos bulbos olfatórios (BOs), definindo-se as órbitas como referência anatômica. Foram utilizados 45 coelhos com 30 dias de idade, sendo 23 submetidos à ablação cirúrgica dos BOs e posteriormente inoculados pela via intranasal (IN) ou no saco conjuntival (IC) com o BHV-5. Após incisões de pele, tecido subcutâneo e periósteo, a craniotomia foi realizada em um ponto eqüidistante entre os cantos mediais dos olhos, com uma broca sulcada de 3mm acoplada a uma perfuratriz elétrica de baixa rotação. A remoção dos BOs foi realizada com uma sonda uretral nº6 acoplada a um aspirador. O estudo macroscópico de três animais após a cirurgia comprovou que o procedimento foi eficiente na remoção total dos BOs. Isso também foi comprovado pela interrupção do acesso do vírus ao córtex cerebral: apenas um animal (1/11 ou 9,1 por cento) no grupo submetido à ablação dos BOs com inoculação IN desenvolveu enfermidade neurológica, contra 100 por cento (10/10) dos coelhos controle. Conclui-se que a técnica de craniotomia transfrontal utilizando a órbita como referência anatômica permite o acesso adequado para localização e remoção dos BOs e pode ser utilizada em estudos de patogenia de infecções por vírus neurotrópicos que exijam a interrupção completa da via olfatória.


Subject(s)
Olfactory Bulb/virology , General Surgery , Herpesvirus 5, Bovine , Rabbits
4.
Pesqui. vet. bras ; 25(3): 164-170, jul.-set. 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-423079

ABSTRACT

O herpesvírus bovino tipo 5 (BoHV-5) é um agente importante de meningoencefalite em bovinos. Após replicação na mucosa nasal, acredita-se que o vírus invada o cérebro principalmente pela via olfatória. Para investigar a importância dessa via na patogenia da infecção neurológica em um modelo animal, coelhos recém-desmamados (30 dias) foram submetidos à ablação cirúrgica dos bulbos olfatórios (BOs) e posteriormente inoculados pela via intranasal (IN) ou no saco conjuntival (IC) com uma cepa altamente neurovirulenta do BoHV-5 (SV-507). Após inoculação IN, 10/10 coelhos no Grupo Controle (com BOs) desenvolveram enfermidade neurológica, com início dos sinais clínicos entre os dias 5 e 10 pós-inoculação (pi) (média de 7,5 dias); em contraste, no grupo submetido à ablação dos BOs (n=11), apenas um animal (9,1 por cento) desenvolveu doença neurológica (início no dia 17pi). Administração de dexametasona aos animais sobreviventes (n=10) no dia 50 pi resultou em excreção viral em secreções nasais e/ou oculares por oito destes, demonstrando que o vírus foi capaz de atingir o gânglio trigêmeo (TG) durante a infecção aguda. Esses resultados demonstram que a rota olfatória representa a via principal, mas não única, de acesso ao cérebro de coelhos após inoculação IN. Para investigar o papel de uma segunda possível via de acesso, grupos de coelhos controle (n=12) ou submetidos à ablação dos BOs (n=12) foram inoculados no saco conjuntival (IC), após o qual o vírus poderia utilizar o ramo oftálmico do nervo trigêmeo para invadir o cérebro. Dez coelhos controle (83,3 por cento) desenvolveram doença neurológica após inoculação IC, com início dos sinais entre os dias 11 e 20 (média 15,3 dias). A ablação prévia dos BOs não afetou a freqüência ou o curso da doença neurológica nesse grupo: 10/12 coelhos (83,3 por cento) sem os BOs desenvolveram a doença neurológica, com os sinais iniciando entre os dias 9 e 15pi (média 12,7 dias). Esses resultados demonstram que tanto a via olfatória como a trigeminal podem servir de acesso para o BoHV-5 invadir o cérebro de coelhos inoculados experimentalmente, dependendo da via de inoculação. Inoculação IN resulta em um transporte rápido e eficiente pela via olfatória; com a via trigeminal servindo de acesso mais lento e menos eficiente. Inoculação IC resulta em transporte e invasão eficientes, porém mais tardios, provavelmente pela via trigeminal.


Subject(s)
Animals , Nervous System Diseases/complications , Herpesvirus 5, Bovine , Meningoencephalitis/veterinary , Rabbits
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