ABSTRACT
Não existe justificativa para a escolha de um eletrodo atrial de fixação passiva para obter limiares teoricamente superiores aos de um eletrodo de fixação ativa, quando o objetivo é detectar e não estimular o átrio, como no caso dos BAV. Este relato de caso apresenta traçados de difícil interpretação, produzidos por uma estimulação ventricular intermitente, resultado de um eletrodo de fixação passiva "flutuando" próximo à junção AV. Uma tentativa de reposicionamento tampouco resultou em sucesso, impondo a necessidade de sua substituição por outro de fixação ativa. Foi então escolhido um eletrodo unipolar mais confiável do que um bipolar para este jovem paciente que possuía excelente sensibilidade às ondas P. O eletrodo de fixação ativa recoberto de manitol pôde ser inserido pelo orifício deixado pela retirada do antigo eletrodo que tinha sido introduzido por punção subclavicula