ABSTRACT
As rupturas parciais do manguito rotador são de difícil detecção pela artrografia com duplo contraste, pela ecografia do ombro e mesmo pela ressonância magnética. O objetivo deste trabalho é apresentar e avaliar a artrossonografia do ombro, uma nova técnica que consiste em examinar o paciente com ultra-som antes e após a artrografia com duplo contraste. A presença de microbolhas, que são fortemente ecogênicas, no interior do tendão permitem a detecção das rupturas parciais. Dos 30 pacientes submetidos ao ultra-som do ombro, à artrografia com duplo contraste e à artrossonografia, dez apresentaram ruptura parcial pela artrossonografia, apenas três pelo ultra-som convencional e nenhum pela artrografia com duplo contraste. A artrossonografia mostrou ser um método promissor, apresentando boa sensibilidade na identificação das rupturas parciais da face articular do manguito rotador.