ABSTRACT
Type II reaction in leprosy, or erythema nodosum leprosum (ENL), is often characterized by severe clinical symptoms together with nerve function impairment leading to permanent disabilities. Thalidomide has been shown to be a highly effective drug for the treatment of ENL. It is, however, contraindicated for women of childbearing age due to its teratogenicity. On the other hand, pentoxifylline, used to treat hypercoagulable states, is not teratogenic and, like thalidomide, can inhibit the synthesis of tumor necrosis factor-a and other cytokines. In the present randomized double-blind clinical study we compared the effectiveness of orally administered pentoxifylline vs thalidomide in treating type II reaction in 44 patients. Daily doses of 300 mg thalidomide or 1.2 g pentoxifylline were administered for 30 days to multibacillary leprosy patients undergoing type II reaction. Randomly chosen patients were included in the study before, during, and after specific multidrug therapy. Clinical evaluations were performed on the 1st, 7th, 14th, 21st, and 30th days of treatment and laboratory tests were carried out on the 1st and 30th days. As expected, overall, thalidomide proved to be more effective in the treatment of type II leprosy reaction. Nevertheless, continuous treatment with pentoxifylline was effective in relieving the clinical signs of ENL, especially limb edema and systemic symptoms, in 62.5 percent of the patients.
Subject(s)
Humans , Male , Female , Adolescent , Adult , Middle Aged , Erythema Nodosum/drug therapy , Leprostatic Agents/therapeutic use , Leprosy, Lepromatous/drug therapy , Pentoxifylline/therapeutic use , Thalidomide/therapeutic use , Double-Blind Method , Leprostatic Agents/adverse effects , Pentoxifylline/adverse effects , Treatment Outcome , Thalidomide/adverse effectsABSTRACT
Foram estudados 20 pacientes com diagnóstico de hanseníase bordeline tuberculoid (BT), classificados segundo os critérios de Ridley & Jopling, bem como dois pacientes com forma Tuberculoid tuberculoid (TT), todos com baciloscopia negativa, exceto um, que apresentou índice baciloscópico 1+. Todos os pacientes foram avaliados quanto a sua capacidade de resposta imune humoral ao DBSA (antígeno sintético semelhante ao glicolipídeo fenólico I, específico do M, leprae) e 18 pacientes foram submetidos a testes de avaliaçåo da resposta imunocelular in vivo (teste Mitsuda) e in vitro (linfoproliferaçåo e produçåo de interferon-gama) frente ao Mycobacterium leprae. Observamos que 90 por cento dos pacientess apresentaram resultados negativos quanto à pesquisa de IgM anti-DBSA pelo método imunoenzimático ELISA (densidade óptica , 0,27), o que demonstra ser este teste inadequado para a detecçåo de pacientes paucibacilares. Quanto aos testes de imunidade celular, oito pacientes (44,4 por cento) apresentaram teste de Mitsuda positivo (>= 5mm), sendo os demais considerados negativos. Cerca de 89 por cento dos pacientes tiveram teste de Mitsuda maior ou igual a 3mm. Doze pacientes (66,7 por cento) tiveram resposta linfoproliferativa positiva (índice estimulatório >= 3,0) para o M. leprae. Vinte e dois por cento dos pacientes apresentaram níveis de interferon-gama acima do limite de positividade (40 U/ml). Houve 66,7 por cento de correlaçåo entre os testes de Mitsuda e interferon-gama; 55,6 por cento de correlaçåo entre os testes in vitro (linfoproliferaçåo e interferon-gama). Quando estes três testes foram considerados em conjunto, uma correlaçåo de 38,9 por cento foi observada. Este estudo demonstra a heterogeneidade do comportamento imunológico mediado por células e anticorpos em pacientes com hanseníase BT, apesar de todos histologicamente serem capazes de conter a multiplicaçåo bacilar e de formar granulomas epitelióides