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Estilos clín ; 20(1): 76-91, abr. 2015.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-747807

ABSTRACT

Já é amplamente reconhecido que as experiências de abuso e de trauma na infância, particularmente as que se passam em um contexto de apego sem segurança, prejudicam o desenvolvimento do sentimento fundamental de segurança em relação ao outro, deixando, desse modo, as vítimas com um sentimento de solidão e com afetos e dores que não podem ser partilhados e associados ao trauma. Por sua vez, quando essas crianças crescem e tornam-se pais, permanecem extremamente vulneráveis à desorganização e à confusão quando confrontados ao desamparo de seus filhos. Isso os torna ainda mais passíveis de reagir de modo impróprio, considerando a ativação dos efeitos ligados ao trauma não resolvido. Entretanto, tal como demonstrado por Fraiberg, os pais aptos para fazer face às experiências traumáticas e aos chamados "fantasmas do passado" têm menor risco de transmitir o trauma a seus filhos. Isso sugere que a mentalização é um fator importante de resiliência.


It is widely recognized that experiences of abuse and trauma in childhood, particularly those that take place in the context of attachment relationships, hamper the development of a fundamental sense of security in relation to others; leaving the victims with a deep sense of loneliness and unbearable affects and pain associated with the trauma that cannot be shared.. When abused children grow up and become parents in turn, they remain extremely vulnerable to disorganization and confusion when facing the helplessness of their children. This leaves them more likely to react inappropriately when affects linked to unresolved trauma are activated. However, as demonstrated by Fraiberg, those parents who are able to face traumatic experiences and so-called "ghosts of the past" have a lower risk of transmitting trauma to their children. This suggests that mentalizing is an important factor of resilience.


Es ampliamente reconocido que las experiencias de abuso y trauma en la infancia, especialmente aquellas que tienen lugar en un contexto de apego inseguro, obstaculizan el desarrollo del sentimiento fundamental de seguridad en relación con el otro; dejando así las víctimas con un sentimiento de soledad y afectos y dolor que no pueden ser compartidos y vinculados a lo trauma. A su vez, cuando estos niños crecen y se convierten en padres, siguen siendo extremadamente vulnerables a la desorganización y confusión cuando confrontados al desamparo de sus hijos. Esto los hace más propensos a reaccionaren de manera inapropiada, teniendo en cuenta la activación de los efectos ligados al trauma no resuelto. Sin embargo, como Selma Fraiberg demonstró, los padres aptos para haceren frente a experiencias traumáticas y a los llamados "fantasmas del pasado" tenen menor riesgo de transmitir el trauma a sus hijos. Esto sugiere que la mentalización es un factor importante de resiliencia.


Subject(s)
Child Abuse , Parenting , Psychopathology
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