ABSTRACT
BACKGROUND: Association between esophageal achalasia/ gastroesophageal reflux disease (GERD) and cholelithiasis is not clear. Epidemiological data are controversial due to different methodologies applied, the regional differences and the number of patients involved. Results of concomitant cholecistectomy associated to surgical treatment of both diseases regarding safety is poorly understood. AIM: To analyze the prevalence of cholelithiasis in patients with esophageal achalasia and gastroesophageal reflux submitted to cardiomyotomy or fundoplication. Also, to evaluate the safety of concomitant cholecistectomy. METHODS: Retrospective analysis of 1410 patients operated from 2000 to 2013. They were divided into two groups: patients with GERD submitted to laparocopic hiatoplasty plus Nissen fundoplication and patients with esophageal achalasia to laparoscopic cardiomyotomy plus partial fundoplication. It was collected epidemiological data, specific diagnosis and subgroups, the presence or absence of gallstones, surgical procedure, operative and clinical complications and mortality. All groups/subgroups were compared. RESULTS: From 1,229 patients with GERD or esophageal achalasia, submitted to laparoscopic cardiomyotomy or fundoplication, 138 (11.43%) had cholelitiasis, occurring more in females (2.38:1) with mean age of 50,27 years old. In 604 patients with GERD, 79 (13,08%) had cholelitiasis. Lower prevalence occurred in Barrett's esophagus patients 7/105 (6.67%) (p=0.037). In 625 with esophageal achalasia, 59 (9.44%) had cholelitiasis, with no difference between chagasic and idiopathic forms (p=0.677). Complications of patients with or without cholecystectomy were similar in fundoplication and cardiomyotomy (p=0.78 and p=1.00).There was no mortality or complications related to cholecystectomy in this series. CONCLUSIONS: Prevalence of cholelithiasis was higher in patients submitted to fundoplication (GERD). Patients with chagasic or idiopatic ...
RACIONAL: São controversas as relações entre megaesôfago e doença do refluxo gastroesofágico (DRGE) com colelitíase, especialmente a forma mais adequada de conduzir pacientes com ambas. Dados epidemiológicos são díspares devido às diversas metodologias aplicadas, às diferenças regionais e à quantidade de pacientes envolvidos. OBJETIVO: Estudar a prevalência de colelitíase em pacientes submetidos às operações de refluxo gastroesofágico e megaesôfago (chagásicos ou não) e a segurança da colecistectomia estar associada. MÉTODO: Análise retrospectiva de 1410 pacientes operados entre 2000 e 2013. Eles foram divididos em dois grupos: os com DRGE e operados por hiatoplastia/fundoplicatura a Nissen laparoscópicas e os com acalásia por cardiomiotomia e fundoplicatura parcial laparoscópicas. Foram coletados dados epidemiológicos, diagnóstico, a presença ou não de litiase biliar, tratamento cirúrgico efetuado, complicações clínicas ou cirúrgicas e mortalidade. Todos os grupos e subgrupos foram comparados. RESULTADOS: Foram estudados 1229 pacientes portadores de megaesôfago e/ou DRGE, operados por fundoplicatura com hiatoplastia, nos casos de DRGE, e cardiomiectomia com fundoplicatura, nos casos de megaesôfago, no período de 2000 a 2013, verificando-se presença de colelítiase ou colecistectomia prévia. A colelítiase ocorreu mais no sexo feminino (2,38:1) e na faixa etária entre os 50 e 70 anos. A prevalência global foi de 11,43%; 13,08% na DRGE, menor nos portadores de esôfago de Barrett (6,67%) sendo a diferença significativa (p=0,037); e 9,44% no megaesôfago, não havendo diferença significativa entre os chagásicos e os idiopáticos (p=0,677). Não houve mortalidade ou complicações relacionadas à colecistectomia nesta série. CONCLUSÕES: A prevalência de colelitíase é maior nos pacientes com DRGE do que nos com megaesôfago. Não há diferenças na prevalência de colelitíase nos pacientes com megaesôfago chagásico e não chagásico. É mais frequente litíase ...