ABSTRACT
É grande o número de instituições, propostas, pesquisas, publicações, no campo dos transtornos devidos a uso de substâncias psicoativas. Não há progresso correspondente dos resultados obtidos no tratamento clínico. Conceitos e pontos de vista adequados são indispensáveis. A visão de mundo dos drogados é determinada não somente pelos efeitos bioquímicos da intoxicação, mas também pela experiência vivida, pela maneira de existir. Aceitar tal postulado permite conceituar o problema, favorecer pesquisas e tratamentos mais eficientes. A prevenção das intoxicações, da instalação da dependência, depende de medidas pedagógicas sociais e jurídicas, entre outras, que não podem ser nem estudadas nem realizadas pela medicina
Subject(s)
Humans , Alcoholism , Psychotherapy , Psychotropic Drugs , Substance Withdrawal Syndrome , Substance-Related DisordersABSTRACT
El autor critica el concepto de depresión como enfermedad afectiva y propone la velocidad de los procesos psíquicos y dimensión del campo vivencial como criterios diagnósticos para depresión
Subject(s)
Psychotherapy , Mental Processes , Depression/diagnosis , Depression/etiology , Depression/psychology , Depression/therapyABSTRACT
Los autores presentan una tentativa de aproximar las bases científicas de la psiquiatría de las bases contemporáneas de las otras ciencias. El concepto y cientificidad es discutido en función de las prácticas de biología, física, matemática, medicina
Subject(s)
Psychiatry , ScienceABSTRACT
Os autores fazem uma revisao da evolucao do diagnostico psiquiatrico neste seculo, com enfoque no surgimento do movimento neo-kraepeliniano. Faz criticas a este modelo, utilizando-se de problemas na clinica dos casos de esquizofrenia, que nao sao resolvidos pelo modelo vigente.
Subject(s)
Humans , Schizophrenia/diagnosis , Schizophrenic Psychology , Signs and SymptomsABSTRACT
O conceito de depressäo, como entidade nosológica, foi introduzido por KRAEPELIN. Ainda o termo é usado para significar sintoma, episódio de doença. Sua presença na doutrina psiqui trica pode ser analisada em relaçäo aos conceitos de melancolia, transtornos do humor ou afetivos. Näo encontramos uma evoluçäo linear, nem a chegada a um ponto que possa ser considerado um pice. Novos modos de conceber a depressäo nos parecem indispens veis, para a evoluçäo da teoria e pr tica psiqui trica
Subject(s)
Depression/historyABSTRACT
O autor aborda os problemas da psiquiatria nesta última década do século ou seja os distúrbios psiquiátricos associados à senilidade, à AIDS, ao uso de drogas, à depressäo e ansiedade. Menciona os últimos estudos de biologia molecular, química, neurociências, psicofisiologia e a influência destes nas tendências atuais da psiquiatria. Analisa criticamente os códigos diagnósticos para doenças mentais e sua formulaçäo. Constata finalmente a direçäo da psiquiatria para valores consagrados e estáveis, optando por uma psiquiatria de caráter científico, näo dogmática, baseada em conceitos teóricos
Subject(s)
Humans , Psychiatry/trendsABSTRACT
O autor discorre sobre o programa de Residência Médica do Serviço de Psiquiatria e Psicologia Médica do Hospital do Servidor Público Estadual "F.M.O.", descrevendo sua organizaçäo e correlacionando-a com aspectos teóricos da doença mental e do conhecimento psiquiátrico
Subject(s)
Psychiatry/education , Internship and ResidencyABSTRACT
As dêmencias säo geralmente apresentadas na literatura como equivalentes a alteraçöes graves de memória. Nossa proposta é conceber a memória näo como funçäo isolada, mas como qualidade de vivência. Näo dependeria a memória do armazenamento de proteínas em certas regiöes cerebrais mas da atividade privilegiada de certos sistemas neurais que determinam açöes em funçäo dos estímulos recebidos, da significaçäo que lhes é dada pela pessoa, dos objetivos, desejos, motivaçöes da mesma. As demências constituem näo apenas perda de funçöes isoladas mas uma alteraçäo global das vivências. As experiências näo säo mais identificadas como o Eu, näo säo mais "lembradas" com os significados tidos antes da instalaçäo da doença
Subject(s)
Humans , Memory Disorders , Alzheimer DiseaseABSTRACT
Os autores descrevem os conceitos de Validade e Confiabilidade, e, de maneira crítica, discutem os modos pelos quais säo mensurados, bem como o problema do diagnóstico psiquiátrico diante de tais conceitos
Subject(s)
Humans , Psychiatry , Diagnosis , Psychological Tests/methods , Diagnostic ErrorsABSTRACT
O autor analisa os conceitos atualmente vigentes para Ansiedade e Depressäo, constando evidência insuficiência dos mesmos que aparecem como semelhantes, contrários, opostos, associados. Justifica, dentro de uma visäo científica da Psiquiatria, a necessidade de um claro conceito operacional para as doenças psíquicas, sugerindo que as divergências dos resultados terapêuticos e de pesquisas decorrem da impropiedade dos conceitos em uso. Propöe concrituar ansiedade a base da aceleraçäo dos processos psíquicos e do estreitamento do campo vivencial como parâmetros, diferenciando-a assim da depressäo e mania
Subject(s)
Humans , Anxiety/diagnosis , Depression/diagnosis , Diagnosis, DifferentialABSTRACT
O autor discorre as diferentes formulaçöes do conceito de depressäo. Analisa criticamente tal conceito no contexto das doenças afetivas. Propöe introduzir noçöes de tempo e espaço para formulá-lo
Subject(s)
Depression , Affective SymptomsABSTRACT
O autor discorre sobre as diferentes formulaçöes do conceito de depressäo. Analisa criticamente tal conceito no contexto das doenças afetivas. Propöe introduzir noçöes de tempo e espaço para formulá-lo
Subject(s)
Humans , DepressionABSTRACT
A observaçäo de certas publicaçöes recentes sugere que os psiquiatras interessam-se menos que os médicos de outras especialidades pela psicossomática. Encontramos uma tendência "somatopsíquica", salientando-se a importância da abordagem corporal na interpretaçäo e terapia da pessoa. Procurar conflitos específicos ou características de personalidades correspondentes a alteraçöes somáticas tem sido uma prática superada pela psiquiatria, mas mantida por certos pesquisadores de outros ramos da medicina, que parecem ignorar que isto já foi tentado. Existe, pelo menos teoricamente, um acordo: a psicossomática é concebida como uma visäo da medicina e näo como um certo grupo de doenças
Subject(s)
Psychosomatic MedicineABSTRACT
Os autores analisam o conceito de depressäo como desordem afetiva. As divergências constantes entre os resultados das pesquisas clínicas e de laboratório, sugerem a ineficácia do modo que as desordens depressivas säo concebidas. É apresentada uma proposta: considerar como depressöes os casos com lentificaçäo dos processos psíquicos e estreitamento do campo vivencial. No outro extremo, a mania seria caracterizada pela aceleraçäo dos processos psíquicos e a expansäo do campo das vivências. O uso de tais noçöes poderia definir melhor os gruos de pacientes para pesquisas clínicas e de laboratório
Subject(s)
Humans , Depressive DisorderABSTRACT
Concebem-se as doenças como conceitos, instrumentos para analisar e formular os casos clínicos. A afetividade é proposta näo como uma funçäo em si, mas uma característica das vivências. Nomeia-se depressäo aos quadros caracterizados pela lentificaçäo dos processos mentais e pelo estreitamento do campo vivencial. A lentificaçäo é sentida no plano psicológico como peso, disforia, tristeza. Do conceito psicopatológico decorre a terapêutica: combater a lentificaçäo pelos medicamentos que incrementam a neurotransmissäo, observando-se que nem sempre a melhoria da neurotransmissäo resolve a questäo do estreitamento do campo vivencial
Subject(s)
Humans , Depression , Mood Disorders , Depression/diagnosisABSTRACT
Consideram-se as fobias como expressäo da incapacidade do pensamento de "chegar ao fim". Processos astênicos, de desequilíbrio entre as atividades de várias estruturas cerebrais, estariam na base do modo fóbico de existir. A familiaridade entre fobias, obsessöes e compulsöes justifica associar estas manifestaçöes em quadros caracterizados por mecanismos comuns. Separar as fobias pelo objeto näo nos parece significativo do ponto de vista teórico e terapêutico. Conflitos psíquicos e alteraçöes fisiológicas ou orgânicas podem igualmente estar na base das manifestaçöes fóbicas. Conflitos psíquicos e alteraçöes fisiológicas ou orgânicas igualmente estar na base das manifestaçöes fóbicas
Subject(s)
Humans , Phobic Disorders/diagnosis , Obsessive Behavior/diagnosis , Diagnosis, DifferentialABSTRACT
Faz-se uma revisäo dos diferentes conceitos usados no diagnóstico de depressäo, baseados sobretudo numa alteraçäo afetiva. Propöe-se a utilizaçäo da lentificaçäo dos processos psíquicos e o estreitamento do campo existencial como parâmetros diagnósticos da doença depressiva. Fazem-se comentários sobre a possível articulaçäo entre os ditúrbios neurofisiológicos que embassam tal manifestaçäo psico patológica e o mecanismo de açäo dos agentes antidepressivos