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1.
Cad. saúde pública ; Cad. Saúde Pública (Online);31(11): 2390-2400, Nov. 2015. tab, graf
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-772086

ABSTRACT

Resumo O objetivo do trabalho foi analisar os fatores associados com o início tardio da amamentação (não amamentar na primeira hora de vida). Estudo transversal conduzido em 2009 com 673 puérperas internadas em hospitais do Sistema Único de Saúde (SUS) do Município do Rio de Janeiro, Brasil. Um modelo de regressão logística multinível com dois níveis (individual e hospitalar) foi utilizado nas análises estatísticas. A prevalência de início tardio da amamentação foi de 49,2%. O parto em Hospital Amigo da Criança (HAC) teve um efeito protetor contra o atraso no início da amamentação (OR = 0,17; IC95%: 0,05-0,55), enquanto a cesariana (OR = 5,95; IC95%: 3,88-9,12) e o desconhecimento do resultado do exame anti-HIV até o parto (OR = 2,16; IC95%: 1,04-4,50) aumentaram a chance de atraso. Redução das taxas de cesariana, adesão aos protocolos de atenção pré-natal e ampliação do credenciamento dos hospitais como HAC são estratégias importantes para promover o aleitamento materno na primeira hora de vida.


Abstract This study aimed to analyze factors associated with delayed initiation of breastfeeding (lack of breastfeeding in the first hour of life). This was a cross-sectional study conducted in 2009 with 673 postpartum women at hospitals belonging to the Brazilian Unified National Health System (SUS) in the city of Rio de Janeiro, Brazil. Statistical analysis used multilevel logistic regression, with two levels (individual and hospital). Prevalence of delayed initiation of breastfeeding was 49.2%. Delivery in a Baby-Friendly Hospital (BFH) had a protective effect against late initiation of breastfeeding (OR = 0.17; 95%CI: 0.05-0.55), while cesarean section (OR = 5.95; 95%CI: 3.88-9.12) and ignorance of HIV status until delivery (OR = 2.16; 95%CI: 1.04-4.50) increased the odds of delay. Reduction in cesarean rates, adherence to protocols to prevent vertical HIV transmission, and expanded accreditation of hospitals in the BFH are important strategies to promote breastfeeding in the first hour of life.


Resumen El objetivo del estudio fue analizar los factores asociados al inicio tardío de la lactancia materna (no dar el pecho durante la primera hora de vida). Se trata de un estudio transversal que se llevó a cabo en el 2009 con 673 mujeres que dieron a luz internadas en hospitales del Sistema Único de Salud (SUS) del Municipio de Río de Janeiro, Brasil. Se utilizó un modelo de regresión logística multinivel con dos niveles (individual y hospitalario) en los análisis estadísticos. La prevalencia del inicio tardío de la lactancia fue del 49,2%. El parto en un Hospital Amigo del Niño (HAN) tuvo un efecto protector contra el inicio tardío de la lactancia (OR = 0,17; IC95%: 0,05-0,55), mientras que la cesárea (OR = 5,95; IC95%: 3,88-9,12) y el desconocimiento del resultado del examen anti-VIH hasta el parto (OR = 2,16; IC95%: 1,04-4,50) aumentaron la oportunidad de su aplazamiento. La reducción de las tasas de cesárea, la adhesión a los protocolos de atención prenatal y la ampliación de la acreditación de los hospitales del tipo HAN son importantes estrategias para promover la lactancia materna en la primera hora de vida.


Subject(s)
Adolescent , Adult , Female , Humans , Pregnancy , Young Adult , Breast Feeding/statistics & numerical data , Brazil , Cesarean Section , Cities , Cross-Sectional Studies , Hospitals, Public , National Health Programs , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Time Factors
2.
Rev. saúde pública ; Rev. saúde pública;48(4): 697-708, 08/2014. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: lil-721026

ABSTRACT

OBJECTIVE To identify independent risk factors for non-breastfeeding within the first hour of life. METHODS A systematic review of Medline, LILACS, Scopus, and Web of Science electronic databases, till August 30, 2013, was performed without restrictions on language or date of publishing. Studies that used regression models and provided adjusted measures of association were included. Studies in which the regression model was not specified or those based on specific populations regarding age or the presence of morbidities were excluded. RESULTS The search resulted in 155 articles, from which 18 met the inclusion criteria. These were conducted in Asia (9), Africa (5), and South America (4), between 1999 and 2013. The prevalence of breastfeeding within the first hour of life ranged from 11.4%, in a province of Saudi Arabia, to 83.3% in Sri Lanka. Cesarean delivery was the most consistent risk factor for non-breastfeeding within the first hour of life. “Low family income”, “maternal age less than 25 years”, “low maternal education”, “no prenatal visit”, “home delivery”, “no prenatal guidance on breastfeeding” and “preterm birth” were reported as risk factors in at least two studies. CONCLUSIONS Besides the hospital routines, indicators for low socioeconomic status and poor access to health services were also identified as independent risk factors for non-breastfeeding within the first hour of life. Policies to promote breastfeeding, appropriate to each context, should aim to reduce inequalities in health. .


OBJETIVO Identificar fatores de risco independentes para a não amamentação na primeira hora de vida. MÉTODOS Revisão sistemática nas bases de dados Medline, Lilacs, Scopus e Web of Science, sem restrição de idioma ou período de publicação, até 30 de agosto de 2013. Foram incluídos estudos que utilizaram modelos de regressão e forneceram medidas de associação ajustadas. Foram excluídos artigos que não especificaram o modelo de regressão utilizado ou que abordaram populações específicas quanto à faixa etária ou presença de morbidade. RESULTADOS Foram identificados 155 artigos, dos quais 18 preencheram os critérios de inclusão. Foram realizados na Ásia (nove), África (cinco) e América do Sul (quatro) entre 1999 e 2010. A prevalência da amamentação na primeira hora de vida variou de 11,4%, em uma província da Arábia Saudita, a 83,3% no Sri Lanka. A cesariana foi o fator de risco mais consistente para a não amamentação na primeira hora de vida. “Baixa renda familiar”, “idade materna menor que 25 anos”, “baixa escolaridade materna”, “ausência de consultas pré-natais”, “parto domiciliar”, “falta de orientação sobre amamentação no pré-natal” e “prematuridade” foram fatores de risco identificados em pelo menos dois estudos. CONCLUSÕES Além de rotinas hospitalares, indicadores associados a pior nível socioeconômico e menor acesso a serviços de saúde foram também identificados como fatores de risco independentes para a não amamentação na primeira hora de vida. Políticas de promoção da amamentação, adequadas a cada contexto, devem ter como meta a redução ...


Subject(s)
Female , Humans , Infant, Newborn , Breast Feeding/statistics & numerical data , Cesarean Section/adverse effects , Health Services Accessibility , Age Factors , Brazil , Health Knowledge, Attitudes, Practice , Risk Factors , Socioeconomic Factors , Time Factors
3.
Rio de Janeiro; s.n; 2014. x,103 p. tab.
Thesis in Portuguese | LILACS | ID: lil-736580

ABSTRACT

Os objetivos foram realizar revisão sistemática de estudos observacionais sobre os fatores associados à não amamentação na 1ª hora de vida e analisar os fatores associados ao início tardio da amamentação nos hospitais com mais de mil partos / ano, do SUS, no Município do Rio de Janeiro. A tese foi desenvolvida em formato de dois artigos. O primeiro constitui-se de revisão sistemática e, no segundo, os fatores associados foram analisados por meio de regressão logística multinível. Na revisão sistemática verificou-se que parto cesáreo foi o fator de risco mais consistente para a não amamentação na 1ª hora. No segundo artigo, o nascimento em HAC mostrou-se associado ao aleitamento materno na 1ª hora de vida, enquanto o parto cesáreo e o desconhecimento do resultado do exame anti-HIV até o parto associaram-se à ausência desta prática. Conclui-se que diversas características e procedimentos pré-natais e hospitalares podem promover ou dificultar a amamentação na 1ª hora de vida nos diferentes contextos. Estes achados podem contribuir para adoção de políticas públicas que ampliem a prática do aleitamento materno logo após o nascimento...


This study aimed to perform a systematic review of observational studies on the factors associated with not breastfeeding within the first hour of life, and to analyze the factors associated with late initiation of breastfeeding in hospitals with more than 1,000 deliveries/year, from the SUS in the city of Rio de Janeiro. The results of this thesis are described in two articles. The first one consists of a systematic review. In the second, associated factors were analyzed by multilevel logistic regression. In the systematic review was found that cesarean delivery was the most consistent risk factor for not breastfeeding within the first hour. In the second article was found that in a BFH was associated with breastfeeding in the first hour of life, while cesarean delivery and knowledge of the result of the HIV test until delivery were associated with the absence of this practice we conclude that different characteristics and prenatal and hospital procedures were revealed as predictors of breastfeeding in the first hour of life in different contexts. These findings may contribute to the adoption of public policies that enhance the practice of breastfeeding at birth...


Subject(s)
Humans , Infant, Newborn , Breast Feeding , Epidemiology , Hospitals , Unified Health System , Brazil , Cross-Sectional Studies , Prevalence , Review Literature as Topic
4.
Rev. latinoam. enferm ; Rev. latinoam. enferm. (Online);12(2): 265-270, mar.-abr. 2004.
Article in Portuguese | LILACS, BDENF | ID: lil-359513

ABSTRACT

O estudo descreve a experiência de implantação e do desenvolvimento do Curso de Especialização em Enfermagem nas Doenças Infecciosas e sua operacionalização no âmbito do Centro de Pesquisa Clínica Evandro de Chagas, da Fundação Oswaldo Cruz, Rio de Janeiro, no período de 1997 a 1999. Objetiva mostrar, sob perspectiva histórica do Hospital e das doenças infecciosas, a experiência acumulada no processo de formação de recursos humanos. Justifica o porquê da especialização nas doenças infecciosas à medida que, nos países subdesenvolvidos e em desenvolvimento, o perfil das causas de morbimortalidade ainda são significativas. Demonstra processo de adequação do curso avaliado pelos coordenadores, corpo docente e discente, durante o seu desenvolvimento, e aborda a relevância da formação na vida pessoal e profissional de seus egressos que, na sua maioria, se inseriram no mercado de trabalho e desenvolvem ações educativas, intervindo significativamente com novas práticas nos serviços de saúde


Subject(s)
Institutional Analysis , Communicable Diseases , Education, Nursing, Continuing , Nursing Evaluation Research
5.
Rio de Janeiro; s.n; 2000. ix,97 p. ilus, tab.
Thesis in Portuguese | LILACS, BVSAM | ID: biblio-1450785

ABSTRACT

Estudo descritivo, de natureza quanti-qualitativa, realizado a partir da observação do comportamento de mulheres soropositivas, submetidas a tratamento com drogas antiretrovirais. O grupo, apesar de ciente de que o uso dessa terapêutica e a não-amamentação natural constituem para a criança fatores de redução da contaminação pelo HIV, optou por amamentar seus filhos. O estudo situa-se no paradoxo vivido por mães soropositivas, que tiveram que se posicionar entre as teses que defendem a amamentação natural e a contra indicação dessa prática frente a AIDS. Foram entrevistadas 15 mulheres matriculadas no ambulatório de mulheres HIV do Centro de Pesquisa Hospital Evandro Chagas, em 1997. Os dados foram coletados com o propósito de descrever detalhadamente os fatores que levaram essas mulheres a amamentarem. Constatou-se que diferentemente daqueles que não foram amamentados, todas as três crianças submetidas ao aleitamento materno apresentavam o vírus após um ano de vida. O estudo concluiu que os fatores que interferiram na decisão da mulher em amamentar podem e devem ser abordados pelos profissionais de enfermagem. A interação de enfermagem com pacientes grávidas HIV positivas, não é apenas desejável, mas necessária e viável através de consultas em que se ofereçam orientações seguras às mães, como por exemplo, em relação a outros métodos alternativos de alimentação de bebês e crianças, tendo em vista a reformulação paradigmática da amamentação, levando-as asssim a não amamentarem.


Subject(s)
HIV , Breast Feeding , Nursing Care , Infectious Disease Transmission, Vertical
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