Your browser doesn't support javascript.
loading
Show: 20 | 50 | 100
Results 1 - 5 de 5
Filter
1.
BioSC. (Curitiba, Impresso) ; 80(Supl.1): 14-19, 20220000.
Article in Portuguese | LILACS | ID: biblio-1417782

ABSTRACT

A infecção do COVID-19 em pacientes submetidos à cirurgia cardíaca leva a maior mortalidade e complicações clínicas no pós-operatório. Além disso, a maioria dos pacientes são idosos e apresentam comorbidades, fatores de pior prognóstico para evolução da doença. Objetivos: Identificar o impacto da COVID-19 na mortalidade de pacientes submetidos à cirurgia cardíaca, bem como a incidência de complicações clínicas pós-operatórias. Método: Coorte retrospectiva observacional em que foram avaliados retrospectivamente 213 pacientes submetidos à cirurgia cardíaca. Incluiu-se 27 pacientes com COVID-19 em até 30 dias, antes ou depois do procedimento, e 186 sem. Estes 2 grupos foram comparados quanto ao desfecho primário de mortalidade pós-cirúrgica e secundário de complicações pós-operatórias. Resultados: A mortalidade foi significativamente maior no grupo COVID-19 (33% vs. 15% no grupo controle). Complicações como arritmias (37% vs.19%), tempo de internamento total (25±16 dias vs. 16±19 dias) e insuficiência respiratória (30% vs. 1,1%) também foram mais prevalentes no grupo COVID-19. Conclusão: A infecção pela COVID-19 no perioperatório de cirurgias cardíacas está associada com maior morbimortalidade. Postergar operações eletivas nos positivos para coronavírus pode ajudar a reduzir os riscos de complicações


COVID-19 infection in patients undergoing cardiac surgery leads to higher mortality and clinical complications in the postoperative period. In addition, most patients are elderly and have comorbidities, factors with a worse prognosis for the evolution of the disease. Objective: To identify the impact of COVID-19 infection on the mortality of patients undergoing cardiac surgery, as well as the incidence of postoperative clinical complications. Methods: Cohort, retrospective, observational study with retrospectively evaluated 213 patients undergoing cardiac surgery, 27 with COVID-19 within 30 days before or after the procedure and 186 without were included. These 2 groups were compared in terms of primary outcome of postoperative mortality and secondary of postoperative complications. Results: Mortality was significantly higher in the COVID-19 group (33% vs. 15% in the control group); arrhythmias (37% vs. 19%); total length of stay (25±16 days vs. 16±19 days); and respiratory failure (30% vs. 1.1%) were also more prevalent in the COVID-19 group. Conclusion: COVID-19 infection in the perioperative period of cardiac surgeries is associated with higher rates of morbidity and mortality. Considering the postponement of elective surgeries in patients positive for coronavirus can help reduce the risk of complications


Subject(s)
Humans , Male , Female , Middle Aged , Postoperative Complications , Thoracic Surgery , Mortality , Coronavirus , COVID-19 , Coronary Artery Disease , Comorbidity , Dyslipidemias , Heart Failure , Hypertension
2.
J. bras. patol. med. lab ; 52(5): 338-344, Sept.-Oct. 2016. tab, graf
Article in English | LILACS | ID: biblio-829086

ABSTRACT

ABSTRACT Introduction: The analysis of deaths occurred in the neonatal period and the association of these data to necropsy data are crucial to reduce infant mortality rate worldwide. Objective: To analyze the preventable causes of death and the factors associated with a higher risk of early newborn death. Methods: A cross-sectional and descriptive study was performed with data about newborns that died during the neonatal period at a university hospital located in Curitiba; 314 cases of pediatric necropsies were selected, and preventable causes of death, survival time, sex, weight, gestational age, first- and fifth-minute Apgar score, cyanosis, acidosis, meconium aspiration, the need for oxygen resuscitation, cause of death and baseline disease were analyzed. Results: When considering only the cause of death, 300 cases (95.54%) would have preventable causes, but when analyzing the underlying disease, the number of cases decreased to 209 (66.56%). The most frequent cause of death was hypoxia (85%), and the main baseline disease was diffuse alveolar damage (52.9%). There was a positive association between these variables with survival time: cyanosis (p = 0.02), gestational age (p = 0.012), cause of death (p < 0.001), Apgar score < 6 (p < 0.001) and pH value (p < 0.001). Conclusion: The incidence of preventable causes of death is probably lower when analyzed concurrently with the underlying disease. Cyanosis, gestational age, cause of death, Apgar < 6 and arterial blood pH are associated with survival time of newborns.


RESUMO Introdução: A análise de óbitos ocorridos no período neonatal e a associação desses dados aos de necrópsias são fundamentais no auxílio à redução da taxa de mortalidade infantil no mundo. Objetivos: Observar as causas evitáveis de morte e os fatores associados ao maior risco de óbito neonatal precoce. Métodos: Foi realizado estudo transversal e descritivo de recémnascidos que foram a óbito em um hospital da Universidade Federal do Paraná (UFPR). Foram selecionados 314 casos de necrópsias e analisadas as causas evitáveis de morte, tempo de sobrevida, gênero, peso, idade gestacional, índice de Apgar do primeiro e do quinto minuto, cianose, acidose, aspiração meconial, necessidade de reanimação com oxigênio, causa de morte e doença básica. Resultados: Quando se analisa apenas a causa de morte, 300 casos (95,54%) seriam de causas evitáveis, porém, quando se analisa a doença básica, o número de casos diminui para 209 (66,56%). A causa de morte mais frequente foi hipóxia (85%), e a doença básica principal foi dano alveolar difuso (52,9%). Houve associação positiva das seguintes variáveis com o tempo de sobrevida: cianose (p = 0,02), idade gestacional (p = 0,012), causa do óbito (p < 0,001), valor de Apgar < 6 (p < 0,001) e valor do pH (p < 0,001). Conclusão: A incidência de causa evitável de morte é provavelmente menor quando analisada concomitantemente com a doença básica. A cianose, a idade gestacional, a causa do óbito, o Apgar < 6 e o valor do pH do sangue arterial estão associados ao tempo de sobrevida de recém-nascidos.

4.
J. bras. nefrol ; 35(3): 185-190, jul.-set. 2013. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-687819

ABSTRACT

INTRODUÇÃO: O vírus Influenza A (H1N1) foi primeiramente descrito em abril de 2009 e, desde então, diversos estudos relataram as características pertinentes à apresentação clínica e ao acometimento pulmonar da doença. Contudo, informações precisas referentes à insuficiência renal aguda (IRA) e às alterações histopatológicas renais nesses pacientes ainda são escassas. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é descrever os achados histopatológicos renais de seis pacientes comprovadamente infectados pelo H1N1, que desenvolveram IRA e realizaram biópsia renal, correlacionando-os com os aspectos clínicos. MÉTODOS: Avaliamos seis pacientes do Hospital de Clínicas da UFPR com diagnóstico de H1N1 por PCR viral em 2009 que evoluíram com IRA e que foram submetidos à biópsia renal. Foram revisados os seus prontuários e das lâminas da biópsia renal. RESULTADOS: Todos os casos estudados apresentaram dados clínicos e/ou laboratoriais de IRA, sendo que somente um não apresentou oligúria. À biópsia renal, dois pacientes apresentaram alterações glomerulares: um deles, portador de lupus eritematoso sistêmico, apresentou lesões compatíveis com nefrite lúpica classe III A-C da ISN/RPS 2003 e microangiopatia trombótica focal; outro paciente apresentou glomerulosclerose nodular intercapilar, porém, sem comemorativos clínicos ou laboratoriais de diabetes. Todos os pacientes mostraram graus variáveis de alterações degenerativas vacuolares dos túbulos, com focos de oxalose em dois casos. Dois pacientes possuíam arteriosclerose em grau discreto a moderado. CONCLUSÃO: Em nosso estudo, todos os pacientes apresentarem graus variáveis de alteração degenerativa vacuolar, contudo, não foram encontrados sinais evidentes de necrose tubular aguda, parecendo existir um componente pré-renal como a causa principal de IRA nestes pacientes.


INTRODUCTION: Influenza A (H1N1) virus was first reported on April 2009 and, since then, several studies have reported the characteristics concerning the clinical presentation and pulmonary involvement. However, accurate information about the acute kidney injury (AKI) and kidney histopathological findings in these patients remain scarce. OBJECTIVE: To describe the kidney histopathological findings of 6 patients with H1N1 who developed AKI and underwent kidney biopsy, correlating them with clinical features. METHODS: We studied six patients admitted to Hospital de Clínicas UFPR with a PCR-confirmed diagnosis of H1N1who developed ARF and underwent kidney biopsy. We reviewed their medical file and the microscopy findings of the biopsy. RESULTS: Clinical and/or laboratory evidence of AKI was present in all cases, and only one did not present oliguria. Kidney tissues revealed glomerular lesions in two patients: one patient, with systemic lupus erythematosus, showed changes consistent with lupus nephritis class III A-C according to the ISN/RPS 2003 and focal thrombotic microangiopathy; the other one had intercapillary nodular glomerulosclerosis, but without clinical or laboratory evidence of diabetes. Vacuolar degenerative tubular changes were present in all cases, with focus of oxalosis in two cases. Mild to moderate atherosclerosis was found in two patients. CONCLUSION: In this study, varying degrees of vacuolar degenerative tubular changes were present in all patients, but there were no signs of acute tubular necrosis. It seems that in the present study a prerenal cause of acute renal failure was the main involved mechanim to explain the cause of renal failure in these patients.


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Male , Middle Aged , Young Adult , Acute Kidney Injury/pathology , Acute Kidney Injury/virology , Influenza A Virus, H1N1 Subtype , Influenza, Human/complications , Retrospective Studies
5.
J. bras. patol. med. lab ; 49(1): 50-56, Jan.-Feb. 2013. ilus, tab
Article in English | LILACS | ID: lil-674348

ABSTRACT

INTRODUCTION: Nephroblastoma or Wilms' tumor is the most frequent renal cancer in children. Although its prognosis is favorable for most patients, it may relapse or have a fatal outcome. The characterization of risk groups by applying immunohistochemical biomarkers aims to adapt the treatment to its corresponding group as well as to reduce relapses and fatal outcome. p53, B-cell lymphoma 2 (BCL-2), BCL-2 associated protein X (BAX) and vascular endothelial growth factor receptor 1 (VEGFR1) are among the most widely studied biomarkers, which are related to the apoptotic pathway, DNA repair and neovascularization. OBJECTIVE: The objective of this study is to assess the immunohistochemical expression of p53, BCL-2, BAX and VEGFR1 in samples of human nephroblastoma and to correlate them with clinicopathological prognostic factors. MATERIAL AND METHODS: Twenty-nine surgical specimens of nephroblastoma diagnosed from 1994 to 2007 were selected from the Anatomopathological Service of two hospitals in Curitiba. The immunohistochemical analysis of tissue microarrays was performed through immunoperoxidase staining and the yielded results were compared with clinicopathological prognostic factors. RESULTS: The major immunohistochemical expression of VEGFR1 in blastema and epithelium presented positive association with the risk group. Hence this may be related to higher vascular neoplastic invasion apparently caused by the endothelial growth factor, which maximizes the chances of metastasis and ultimately changes tumor staging, risk group and clinical evolution. CONCLUSIONS: The immunohistochemical expression of VEGFR1 substantiated a directly proportional association with the nephroblastoma risk group.


INTRODUÇÃO: O nefroblastoma, ou tumor de Wilms, é a neoplasia renal mais frequente na infância. Embora o prognóstico seja favorável para a maioria dos pacientes, muitos evoluem para recidiva ou óbito. A caracterização de grupos de risco por meio de marcadores imuno-histoquímicos tem por objetivo adequar o tratamento ao grupo de risco e reduzir recidivas e óbitos. Entre os marcadores mais estudados estão p53, B-cell lymphoma 2 (BCL-2), BCL-2 associated protein X (BAX) e fator de crescimento vascular endotelial e seu receptor 1 (VEGFR1), relacionados com a via apoptótica, o reparo do ácido desoxirribonucleico (DNA) e a neovascularização. OBJETIVO: O objetivo deste estudo é avaliar a expressão imuno-histoquímica de p53, BCL-2, BAX e VEGFR1 em amostras de nefroblastoma humano e correlacioná-las com fatores prognósticos clínico-patológicos. MATERIAL E MÉTODO: Foram utilizadas 29 amostras de nefroblastomas retiradas dos Serviços de Anatomia Patológica de dois hospitais de Curitiba, com diagnósticos entre 1994 e 2007. Por meio da técnica de imunoperoxidase, com as amostras em arranjo tecidual em matriz, realizou-se análise da imuno-histoquímica desses marcadores e sua comparação com fatores prognósticos clínico-patológicos. RESULTADOS: A maior imunoexpressão de VEGFR1 nos componentes blastematoso e epitelial mostrou associação positiva ao grupo de risco, sendo que isso poderia estar relacionado com a maior capacidade de invasão vascular neoplásica que pode ser conferida por esse fator de crescimento endotelial, aumentando, assim, as chances de metástases e alterando o estadimento, o grupo de risco e a evolução clínica. CONCLUSÃO: A expressão imuno-histoquímica aumentada de VEGFR1 mostrou associação diretamente proporcional ao grupo de risco dos pacientes com nefroblastoma.


Subject(s)
Humans , Male , Female , Child , Immunoenzyme Techniques , Immunohistochemistry , Biomarkers, Tumor , Prognosis , Wilms Tumor
SELECTION OF CITATIONS
SEARCH DETAIL