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1.
Rev. bras. ginecol. obstet ; 27(5): 257-262, maio 2005. tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-406691

ABSTRACT

OBJETIVO: verificar se alta freqüência de coitos vaginais e o uso de duchas higiênicas interferem com a microbiota vaginal. MÉTODOS: noventa e sete mulheres atendidas em centro de saúde localizado em zona de prostituição na cidade de Campinas foram avaliadas em estudo prospectivo de corte transversal. A anamnese determinou as freqüências de coitos vaginais e do uso de duchas higiênicas nas 44 profissionais do sexo e nas 53 não-profissionais do sexo estudadas. O conteúdo vaginal foi coletado com swab estéril de Dacron, da parede vaginal direita, e disposto em duas lâminas de vidro. A microbiota vaginal foi estudada em microscopia óptica com lente de imersão em esfregaço corado pela técnica de Gram. Os dados foram analisados pelo teste exato de Fisher. As mulheres profissionais e não profissionais do sexo apresentaram, respectivamente, média de idade de 24,9 (± 6,4) e 31,5 (± 9,7) anos, hábito de fumar em 52,2 e 24,5 por cento, prática do uso de lubrificantes vaginais em 56,8 e 0 por cento e prática de uso de condom em 100 e 41,5 por cento dos casos respectivamente. RESULTADOS: apenas 1,8 por cento das mulheres do grupo controle tinham sete ou mais relações sexuais por semana, em evidente contraste com as profissionais do sexo (97,7 por cento). Não houve diferenças significativas quanto à raça, escolaridade e paridade. A vaginose bacteriana e a flora vaginal anormal foram mais observadas nas profissionais do sexo do que no grupo controle (p=0,02 e 0,001) e associou-se à alta freqüência (sete ou mais vezes) de coitos vaginais semanais (p=0,04 e 0,001). O diagnóstico de vaginose citolítica foi mais freqüente nas mulheres não-profissionais do sexo (p=0,04) e com menor freqüência de relações sexuais (p=0,04). O uso de duchas higiênicas foi mais comum nas profissionais do sexo (p=0,002). Entretanto, esta prática não esteve associada aos distúrbios da microbiota vaginal e nem à presença de vulvovagintes. CONCLUSÕES: profissionais do sexo com sete ou mais relações sexuais semanais apresentaram maior freqüência de vaginose bacteriana e alterações da flora vaginal. O hábito de duchas vaginais não interferiu com o ecossistema vaginal das mulheres estudadas.


Subject(s)
Humans , Female , Sex Work , Bathroom Equipment , Vaginosis, Bacterial , Coitus , Feminine Hygiene Products
2.
DST j. bras. doenças sex. transm ; 17(2): 149-152, 2005.
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-426890

ABSTRACT

A vaginose bacteriana, doença frequente acomete a gestante brasileira em aproximadamente 20 por cento dos casos e parece estar associada ao trabalho de parto prematuro, rotura prematura de membranas e baixo peso peso do recém-nascido


Subject(s)
Adult , Female , Humans , Obstetric Labor, Premature , Pregnancy Complications , Vaginosis, Bacterial , Vulvovaginitis
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