ABSTRACT
En un área clasificada como bosque seco del estado Zulia, Venezuela, se realizó un experimento a escala media para evaluar el efecto de tres frecuencias de suministro del substrato: una vez (100%), tres (50, 25 y 25%) y cuatro (25, 25, 25 y 25%) veces, sobre la biomasa y producción de cápsulas de lombrices. El substrato suministrado fue de 0,220m³ por compartimiento. La densidad de población inicial y la biomasa de las lombrices fueron de 1000 lombrices/m² y 234,88 ±19,93 mg/lombriz. El diseño experimental fue completamente al azar con cinco réplicas. El alimento suministrado fue un compost conformado de la mezcla 1:1 (v:v) de fibra de fruto de palma de aceite:estiércol bovino. Se registró la biomasa y número de cápsulas de las lombrices. A los 105 días hubo diferencias estadísticamente significativas (p£0,05) entre tratamientos para la biomasa individual: 136,49 ±12,29; 147,95 ±11,92 y 172,56 ±12,46 mg/lombriz para uno, tres y cuatro suministros de alimentación, respectivamente. Se registraron diferencias significativas en la producción de cápsulas (p<0,08) con 345 ±155,37; 363,6 ±108,47 y 168 ±66,126 cápsulas para las frecuencias de alimentación de una vez, tres y cuatro veces, respectivamente, pero no así en la biomasa total (p<0,05) que tendió a ser menor a mayor frecuencia. Esto se debe a que al disminuir la alimentación la lombriz pierde peso y también su capacidad reproductiva. La ventaja de tener lombrices de mayor peso no justifica el tener que colocar alimento en los canteros con mayor frecuencia.
In an area classified as dry forest in Zulia state, Venezuela, a medium scale experiment was performed in order to evaluate the effects of three daily frequencies of substrate supply: once (100%), thrice (50, 25 and 25%) and four times (25, 25, 25 and 25%) on earthworm biomass, total biomass/feeding frequency and cocoons production. Total substrate offered was 0.220m³/bin. Initial density and biomass were 1000 earthworms/m² and 234.88 ±19.93 mg/earthworm. Experimental design was a completely randomized one with five replicates. The provided food was compost conformed of the mixture 1:1 (v:v) of oil palm fiber and bovine manure. Total earthworm biomass and number of eggs were registered for each bin. After 105 days, statistical differences (p<0.05) were found among treatments for earthworm biomass: 136.49 ±12.29, 147.95 ±11.92 and 172.56 ±12.46 mg/earthworm for one, three and four daily feeding frequencies, respectively. Tukey media test showed differences (p<0.08) between feeding once, three or four times in cocoons production (345 ±155.37, 363.6 ±108.47 and 168 ±66.126, respectively) but not (p£0.05) in total earthworm biomass, which had a tendency to be lower at higher feeding frequencies. The fact that a higher individual biomass was registered when feed was supplied four times per day but total biomass tends to be lower could be due to the fact that upon reduction of the amount of food the worms lose weight and reproductive capacity. Benefits obtained in increasing feed frequency are not equilibrated with increasing of management task required.
En uma área classificada como bosque seco do estado Zulia, Venezuela, foi realizado um experimento em escala média para avaliar o efeito de três frequências de suministro do substrato: uma vez (100%), três (50, 25 e 25%) e quatro (25, 25, 25 e 25%) vezes por dia, sobre a biomassa e produção de cápsulas de minhocas. O substrato suministrado foi de 0,220m³ por compartimento. A densidade da população inicial e a biomassa das minhocas foram de 1000 minhocas/m² e 234,88 ±19,93 mg/minhoca. O desenho experimental foi complemente aleatório com cinco réplicas. As minhocas foram mantidas em uma mistura de precomposto 1:1 (v:v) de fibra de fruto de palma de óleo:esterco bovino. Registrou-se a biomassa e o número de ovos das minhocas. Aos 105 dias houve diferenças estatisticamente significativas (p£0,05) entre tratamentos para a biomasa individual: 136,49 ±12,29; 147,95 ±11,92 e 172,56 ±12,46 mg/minhoca para um, três e quatro suministros de alimentação, respectivamente. Registraram-se diferenças significativas na produção de cápsulas (p<0,08) com 345 ±155,37; 363,6 ±108.47 e 168 ±66,126 cápsulas para as frequências de alimentação de uma vez, três e quatro vezes, respectivamente, mas não assim na biomassa total (p<0,05) que, a maior frequência, tendeu a ser menor. Isto se deve a que, ao diminuir a alimentação, a minhoca perde peso e também sua capacidade reprodutiva. A vantagem de ter minhocas de maior peso não justifica ter que colocar com maior frequência, alimento nos canteiros.