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1.
Rev. Ciênc. Plur ; 3(2): 73-86, 2017.
Article in Portuguese | LILACS, BBO | ID: biblio-876526

ABSTRACT

Introdução: Se na tradição ocidental vigora a abordagem mecanicista, de inspiração cartesiana, onde a doença é isolada analiticamente e tratada, na tradição oriental a relação saúde-doença é, há milênios, concebida como uma desarmonia biopsicossocial de um indivíduo inserido num meio e dotado de rica subjetividade. Em documento de 2001, a Organização Mundial de Saúde faz menção a uma abordagem médica sistêmica, integrada, tal qual os chineses praticam há muito tempo. Pensando nessa mudança de paradigma, entendemos haver, em nossa cultura, certa carência de ferramentas epistemológicas capazes de lidar com essa complexidade. Objetivo: Contrapor as perspectivas orientais (chinesa, em particular) no trato com a saúde (a mental, em específico), com a tradição ocidental de práticas médicas. Método: Estudo de abordagem qualitativa mediante revisão bibliográfica e análise interpretativa, estabelecendo-se comparação entre os dois tipos de prática médicas. Resultados: Nesse sentido, foram explorados os princípios da teoria da auto-organização, sugerindo que tal abordagem epistemológica poderia ser de extrema valia no que concerne à elaboração de um novo olhar sobre as relações médico/paciente e saúde/doença (AU).


Introduction: If in the Western tradition the Cartesian-inspired mechanistic approach, where disease is analytically isolated and treated, in the Eastern tradition the health-disease relationship has been conceived for millennia as a biopsychosocial disharmony of an individual inserted in a medium and gifted of rich subjectivity. In a 2001 document, the World Health Organization mentions a systemic, integrated medical approach, as the Chinese have long practiced. Thinking of this paradigm shift, we understand that there is in our culture a certain lack of epistemological tools capable of dealing with this complexity. Objective: To oppose the Eastern (Chinese, in particular) perspectives of treatment with health (the mental, in particular), with the Western tradition of medical practices. Methodology: Study of qualitative approach through bibliographic review and interpretative analysis, establishing a comparison between the two types of medical practice. Results: In this sense, the principles of the theory of self-organization were explored, suggesting that such an epistemological approach could be of extreme value in the elaboration of a new look on the doctor / patient and health / illness relationships (AU).


Subject(s)
Health-Disease Process , Mental Health , Personal Autonomy , Physician-Patient Relations/ethics , Brazil , Evaluation Studies as Topic/methods
2.
Ciênc. cogn ; 17(1): 120-129, abr. 2012.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-700286

ABSTRACT

Ao avaliarmos o papel desempenhado pela filosofia dentro do quadro geral dos saberes constituídos, procuraremos determinar no presente artigo o sentido da idéia de que a ciência cognitiva veio ocupar o papel que sempre coube à epistemologia. Investigando as relações entre a filosofia e a ciência cognitiva, avaliaremos criticamente a proposta do filósofo brasileiro Marcos Barbosa de Oliveira, de que a ciência cognitiva deveria dividir-se entre ciência cognitiva natural e cultural. Ao nos posicionarmos contra essa proposta, argumentaremos que dividir a ciência cognitiva em dois domínios traria mais problemas que soluções aos estudos referentes à mente, pois entendemos que a integração entre os saberes, os esforços para a constituição de um patamar teórico-conceitual comum, bem como o intercâmbio de idéias, uma das principais propostas da ciência cognitiva, não deveriam ser abandonados em virtude do temor de que a ciência cognitiva estaria tratando como naturais aspectos da cognição que seriam culturais. Por fim, procuraremos apontar para a direção de uma perspectiva sistêmica, em que as especificidades entre os saberes não seriam tão nítidas como comumente são compreendidas e investigadas


Subject(s)
Cognitive Science , Knowledge , Philosophy
3.
Ciênc. cogn ; 16(1): 49-57, dez. 2011.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-700306

ABSTRACT

O percurso argumentativo do presente trabalho, resultante de pesquisa teórica, parte da concepção de filosofia para Wittgenstein Num segundo momento, argumentaremos que, no que tange ao plano mental, tanto a tradição cartesiana quanto a empirista assenta-se numa dicotomia entre o “interno” e o “externo”, algo terminantemente recusado por Wittgenstein, pois tais assimetrias conduzem inevitavelmente ao solipsismo. Ao expormos a ideia de natureza humana em Wittgenstein, observaremos que, para o filósofo, não faz o menor sentido separar a mente do corpo, o interno do externo, pois o ser humano constitui-se numa unidade psicofísica “jogada” no fluxo da vida, no plano da linguagem e da ação. Nas considerações finais, especularemos acerca da possibilidade de máquinas virem a expressarem comportamento inteligente. Neste sentido, entendemos que, para Wittgenstein, comportar-se como humano seria algo que vai muito além de realizar com propriedade certos procedimentos lógicos, tais como fazem os computadores atuais. Em suma, comportar-se ou agir como humano é ser capaz de expressar sentimentos, vontades genuínas, receios e anseios, bem como estar suscetível a sentir prazeres e dores, e isto, a rigor, pensamos ser um horizonte ainda distante de ser contemplado por máquinas.


Subject(s)
Cognitive Science , Mind-Body Relations, Metaphysical , Artificial Intelligence
4.
Ciênc. cogn ; 15(2): 70-76, 2010.
Article in Portuguese | LILACS, INDEXPSI | ID: lil-701666

ABSTRACT

Sendo as noções de representação e computação centrais no arcabouço teórico-conceitual e nas efetivas reproduções e simulações em Ciência Cognitiva, pretendemos, no presente ensaio teórico, discutir especialmente os problemas concernentes à noção de representação no que tange às simulações e/ou reproduções do pensamento nos artifícios da inteligência artificial e das redes conexionistas. Neste sentido, enfatizaremos em nossas reflexões o que julgamos ser o principal problema no que se refere à implementação de propriedades "inteligentes" em artifícios não biológicos, a saber, o problema da estrutura, ou problema dos frame, que consiste no problema de como desenvolver e sustentar um modelo interno do mundo, de modo que se possa implementar tarefas triviais, tais como atravessar uma rua movimentada sem ser atropelado ou fritar um ovo eficientemente, por exemplo.


Subject(s)
Cognitive Science , Artificial Intelligence , Computer Literacy
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