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Rev. bras. educ. méd ; 26(3): 184-193, set.-dez. 2002. ilus, tab
Article in Portuguese | LILACS | ID: lil-333748

ABSTRACT

Apresenta-se um mapeamento municipa, regional e populacional da distribuiçäo de urologistas no Brasil, baseado em dados quantitativos coletados, enfocando-se a necessidade de criar critérios sociais para a formaçäo de novos urologistas no país. O estudo envolveu duas pesquisas realizadas em momentos diferentes, com objetivos distintos embora congruentes, e conduzidas por equipes diferentes e instituiçöes de natureza diversa. A primeira resultou do "Perfil dos Médicos no Brasil", realizado pela Fundaçäo Oswaldo Cruz em parceria com o Conselho Federal de Medicina, Associaçäo Médica Brasileira e Federaçäo Nacional dos Médicos em 1995, e envolveu 2406 urologistas. A segunda "Quantos somos e o que necessitamos", desenvolvida pela Comissäo de Ensino e Treinamento (CET-SBU), realizada em 1997, contou com um universo de 2966 especialistas cadastrados no banco de dados da Sociedade Brasileira de Urologia. Os resultados mostraram que o urologista brasileiro é jovem (média de 43 anos), tem em média 17 anos de formado, possui pós-graduaçäo lato sensu (91,3 por cento) e está concentrado nas grandes capitais brasileiras (oito delas detém 43,5 por cento de todos os especialistas). A maior densidade de especialistas ocorreu nas regiöes com maior número de programas de residência médica (70,4 por cento dos programas estäo localizadas na Regiäo Sudeste). Cerca de 80 por cento de todos os urologistas estäo localizados na Regiäo Sudeste (61,6 por cento) e Sul (17,8 por cento). No Brasil, existe um urologista para cada 52960 habitantes, distribuídos heterogeneamente pelo país e com a discrepância de até cinco vezes a densidade de especialistas em comparaçäo com as regiöes Sudeste e Nordeste (1:33.943 e 1:161.037, respectivamente). Cerca de 30 por cento dos especialistas näo säo associados à SBU. A capacidade formadora é de 130 novos especialistas por ano (média de dois por programa de residência), o que corresponde a pelo menos duas vezes mais que o número necessário para saturar o sistema. Em conclusäo, o número de espcialistas está crescendo pelo menos duas vezes mais que o crescimento populacional, produzindo supersaturaçäo das capitais brasileiras do Centro-Sul do Brasil, sem corrigir a falta de urologistas em outras regiöes do país.


Subject(s)
Humans , Brazil , Residence Characteristics , Physicians Distribution , Urology
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