ABSTRACT
Poucos estudos foram feitos avaliando o status inicial da oclusão estática nos pacientes que procuram tratamento ortodôntico. Objetivou-se verificar a prevalência das chaves de oclusão de Andrews no início do tratamento ortodôntico. Foram avaliados os modelos de estudo iniciais de 236 pacientes de Ortodontia, de ambos os sexos, em fase de dentição permanente. Foi verificada por meio de inspeção visual, template cefalométrico e régua milimetrada, a presença ou não das chaves de Andrews. Nos modelos avaliados, 141 apresentavam-se sem nenhuma das seis chaves, 42 com uma, 20 com duas, 28 com três e 5 com quatro das seis chaves. A chave 6, curva de Spee suave ou ausente, foi a mais frequente (27,5% dos casos) e a chave 1, relação molar, foi a menos frequente, (1% dos casos). Pacientes que buscam tratamento ortodôntico apresentam-se, em sua maioria, sem nenhuma das seis chaves de oclusão ideal de Andrews.
Few studies have been performed to evaluate the initial status of static occlusion in patients seeking orthodontic treatment. This study aimed to determine the prevalence of occlusion Andrews keys at the beginning of orthodontic treatment. Models of initial study of 236 orthodontic patients, both genders, under permanent dentition were evaluated. Presence or absence of the keys was verified by visual inspection, template cephalometric and millimeter ruler. One hundred and forty one models presented without any of the six keys, 42 with one key, 20 with two keys, 28 with three keys and 5 with four of the six keys. Key 6, mild or absent curve of Spee, was the most frequent (27.5 % of cases) while key 1, molar ratio, was less frequent (1% of cases). Patients seeking for orthodontic treatment are presented, mostly without any of the Andrews six keys to optimal occlusion.